Gestor da Associação Beneficente diz que são pleitos antigos, cujo acordo foi firmado ainda em 2009, quando houve o movimento ‘Tolerância Zero’
Sargento Edgard diz que reivindicações são da época do movimento 'Tolerância Zero' (Foto: Arquivo Infonet)
Mais uma categoria reclama de não obter respostas para reivindicações apresentadas ao governo. No entanto, não se trata de reajuste salarial e nem de possibilidade de greve. De acordo com o gestor da Associação Beneficente dos Policiais Militares, sargento Edgard Menezes, são pleitos antigos, cujo acordo foi firmado ainda em 2009, quando houve o movimento ‘Tolerância Zero’, mas que ainda não foram atendidos.
Menezes disse nesta quinta-feira, 19, que até segunda-feira, 23, a categoria aguarda uma resposta do secretário de Articulação com os Movimentos Sociais e Sindicais, Chico Buchinho, quanto ao acatamento das exigências da categoria: o estabelecimento de uma carga horária de 30h, a aprovação da Legislação Básica da Polícia e a implantação de uma verba indenizatória de alimentação – que substituiria a necessidade de o policial ter que almoçar no quartel.
“Apresentamos a pauta no mês passado e ainda não recebemos resposta. Estamos reivindicando direitos acordados em 2009. Não se trata de reajuste salarial e ainda assim não tivemos retorno”, criticou o sargento.
Segundo ele, hoje os militares não possuem uma carga horária definida ao passo que também não podem receber por hora extra, conforme decreto do governo estadual. Alguns policiais estariam sendo punidos por se recusar a trabalhar durante a folga, após 24h de trabalho. “Não há remuneração por serviço extra e a pessoa ainda pode ser presa por 4 a 7 dias”, lamenta. A carga horária proposta pela categoria é de 30h semanais – atualmente Edgard Menezes diz que um policial chega a trabalhar até 72h no mesmo período.
“A Associação engloba mais da metade da corporação. Nossos governantes devem entender que Segurança Pública é um dos pilares da sociedade”, destacou Menezes. Uma assembleia com a categoria deve ser realizada tão logo a resposta do governo chegue à Associação.
Fonte: Infonet
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