Tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil tem um número alto dos seus efetivos em serviço administrativo. É muito para um Estado onde há um déficit de policiais nas duas áreas.
Com quatro anos e cinco meses à frente do governo estadual, o governador Marcelo Déda, tentou (com pouco entusiasmo) e não resolveu por não colocar em primeiro plano (lamentavelmente) tirar do serviço burocrático centenas de policiais militares e civis que não estão na sua real função.
Tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil tem um número alto dos seus efetivos em serviço administrativo. É muito para um Estado onde há um déficit de policiais nas duas áreas.
Pelos cálculos realizados por algumas lideranças da categoria hoje se tem aproximadamente 500 policiais militares que exercem a função Administrativa dentro da PM. Sabe-se que esses policiais fizeram concurso e foram treinados para fazer o policiamento ostensivo em Sergipe. Todos estes policiais, nenhum deles recebe menos que R$ 2,5 mil reais líquidos, e as funções que desempenham não são de "segredo de Estado ou de Justiça", portanto, estas funções poderiam ser exercidas por auxiliares administrativos, exceto, claro os cargos de chefia.
Esse mesmo raciocínio deveria também ser aplicado na Polícia Civil. Hoje se tem, no mínimo 200 policiais civis que trabalham em função administrativa, e da mesma forma que a Polícia Militar, também poderiam estar hoje, atuando na sua função primordial, que é a investigação, e no lugar destes colocar auxiliares administrativos.
Lembre, caro leitor, que nestes números nas duas policias não estão incluindo os policiais requisitados para os diversos órgãos e poderes. Pouca coisa mudou de 2007 para cá. E olhe que o governador prometeu colocar nas ruas os policiais à disposição. Mas parece que não teve força política.
Fazendo isto o Governador estaria aumentando em grande número os policiais militares para melhorar o policiamento ostensivo, com uma oneração na folha de pagamento estadual mínima, basta para isso comparar os salários.
Com certeza vão aparecer aqueles que dizem que não pode se misturar pessoas civis dentro de quartéis, mas sinceramente, legal e moralmente o blog não vê o por que não, e, se algum destes auxiliares administrativos se arrogarem do fato de trabalhar em um quartel e tentar trazer para si benefícios particulares, este deverá ser punido penalmente. E só para constar, estes auxiliares não teriam carteira da Polícia.
Fonte: blog do jornalista Cláudio Nunes
NA PF EXISTE O POLICIAL QUE TRABALHA NO SETOR ADMINISTRATIVO, COM SALARIOS MENORES ESTE É UM EXEMPLO QUE PODE SER IMPLEMENTADO NA PMSE E NA PC DE SERGIPE... PODERÁ SER CRIADO LEI QUE A REGULAMENTE E ESTE SERÁ CONCURSADO.
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