terça-feira, 24 de maio de 2011

SEM ACORDO, PMs VOLTAM FAZER MANIFESTAÇÃO.

Após vários meses de luta, e muitas manifestações, a polícia militar conseguiu em parte as suas reivindicações junto ao governo do estado, porém o que ficou para ser decidido posteriormente, acabou caindo no esquecimento.

Durante as negociações que foram feitas no ano passado, ficou acordado com o governo, que seria definido a LOB, a carga horária dos PMs e a exigência do curso superior para o ingresso na corporação, o que não aconteceu.

Nos últimos meses, várias categorias foram recebidas pelo governo e abriu-se a negociação, ao contrário da polícia, que segundo os gestores e representantes de classes, houve varias tentativas, porem o governo não deu sinal verde para uma possível negociação.

No final da tarde desta terça-feira (24), o comandante da policia militar, coronel Rezende, convocou uma reunião com todos os gestores, presidentes de associações e representantes de classe da PM. O encontro aconteceu no QCG e o que era para ser resolvido, continua sem solução.

O gestor da Associação Beneficente, sargento Edgard Menezes, acompanhado do representante de classe, sargento Jorge Viera, participaram da reunião e embora tenham dito que o comandante foi muito gentil, ficou comprovado para todos os presentes que o comando não poderá atender as reivindicações. Segundo Edgard Menezes, “O comandante foi cortes, porém ele nos informou que não podia fazer muita coisa, já que quem decide é o governador. Nesses casos o poder do comandante é limitado”, explicou Edgard.

Edgard disse compreender a situação do coronel Rezende e recebeu com tranquilidade as explicações do comandante, porém isso não impedirá os PMs de irem para as ruas realizar uma grande manifestação. “Inclusive eu avisei o meu comandante. Se depender de mim eu, juntamente com o meu amigo sargento Vieira, iremos colocar a tropa na rua, para isso basta a tropa me acompanhar”, avisou Edgard.

O gestor aproveitou o encontro, para convocar para a próxima quinta-feira, uma reunião com todos os representantes das outras associações, quando será definida a data para a realização da manifestação.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

2 comentários:

  1. Coronel Resende tenha como exemplo o Coronel Barreto Mota representa um marco na
    história da PMSE e uma referência positiva de atuação contra a “violência” e o “combate” à
    “criminalidade”.

    TÁ NA HORA DE TER UM MILITAR NA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA(UM SECRETÁRIO MILITAR)

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  2. Segurança discute carga horária de policiais e bombeiros

    A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado realizou audiência pública nesta terça feira (24), às 14 horas, no plenário 6, para debater a carga horária semanal dos operadores de segurança pública – policiais, bombeiros, guardas municipais, entre outros. O assunto é tratado pelo Projeto de Lei 5799/09, do ex-deputado Capitão Assumção, que limita a carga horária desses profissionais a 6 horas diárias ou 30 horas semanais.

    Foram convidados:
    - o representante do Departamento de Polícia Rodoviária Federal Adriano Furtado;
    - o representante do Colégio de Secretários de Segurança Pública (Consesp) Aloysio Franco de Oliveira;
    - o presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (CNCG PM/BM), coronel Álvaro Batista Camilo;
    - o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Vinício de Souza Wink;
    - o presidente da Associação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Ernane Ribeiro Pitangui;
    - o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra;
    - o presidente em exercício da Associação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Pedro Queiroz; e
    - o representante das guardas municipais Maurício Domingues da Silva.

    Para o deputado Delegado Waldir (PSDB-GO), que sugeriu o debate, o projeto em discussão é complexo e “poderá ocasionar graves consequências na administração da segurança pública do País”. Para ele, a proposta “impede aos policiais avanços importantes em direitos e condições de trabalho”.

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