quinta-feira, 30 de junho de 2011

ANISTIA PARA OS BOMBEIROS DO RIO TAMBÉM VAI BENEFICIAR PMs DO ESTADO DE SERGIPE.

Na manhã desta quinta-feira (30), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que trata da anistia aos 439 bombeiros e dois policiais militares presos na manifestação realizada no Quartel Central da corporação no Rio de Janeiro.

Na ocasião da manifestação, realizado no início do mês, os militares protestavam por melhores salários e condições de trabalho. A anistia visa coibir qualquer punição criminal, já que o grupo foi enquadrado no Código Penal Militar pelo crime de motim. Durante a reunião na CCJC, Mendonça Prado foi indicado para ser o relator da proposta.

PMs de Sergipe - Em Sergipe, 24 policiais militares também estão sendo processados, por participarem do movimento “tolerância zero” em 2010. À época, os gestores sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes e Alexandre Prado, juntamente com o então presidente da ASSOMISE, capitão Samuel Barreto e mais 21 policiais militares da Companhia de Turismo, foram responsabilizados e respondem processo por motim.

Assim que o deputado Mendonça Prado (DEM), foi indicado para ser o relator do projeto que anistia os bombeiros militares do Rio de janeiro, o deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), juntamente com os representantes de classe, Vieira e Edgard, solicitaram de Mendonça que incluíssem os PMs de Sergipe, já que também estão respondendo processo igual aos BMsRJ.

Mendonça Prado acatou o pedidos dos PMs e incluiu no projeto que a partir de agora conta também com o apoio do senador Eduardo Amorim (PSC), para ser aprovado no senado. O deputado Sameul Barreto, solicitou do senador Amorim que intercedesse no senado em favor dos PMs de Sergipe. O senador alem de se comprometer, tambem, por telefone, confirmou a Vieira e Edgard que dará apoio.

A noticia chegou a conhecimento dos militares, no inicio da tarde desta quinta-feira, através do deputado Mendonça, que fez questão de telefonar para os sargentos Vieira e Edgard, para informar que a partir de agora os PMs de Sergipe também serão beneficiados pelo projeto.

VEJA RELAÇÃO DE PMs QUE FORAM PROCESSADOS

RELAÇÃO DE MILITARES DO ESTADO DE SERGIPE QUE ESTÃO PROCESSADOS E SOB RISCO DA PERDA DO EMPREGO E DA LIBERDADE POR TEREM PARTICIPADO DE MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS.

1 - Capitão Samuel Alves Barreto (Deputado Estadual)
2 - Sargento Edgard Menezes Silva Filho
3 - Sargento Jorge Vieira da Cruz
4 - Sargento Alexandre da Silva Prado
5 - Cabo Jocelino da Conceição Nascimento
6 - Soldado Diego Pereira Monteiro
7 - Soldado Reginaldo Silva dos Santos
8 - Soldado João Luciano Santos de Aguiar
9 - Cabo Moisés Batista da Silva
10 - Cabo Edson dos Santos Couto
11 - Soldado Anderson José da Silva Santos
12 - Soldado Alex Lemos dos Santos
13 - Soldado Rômulo Henrique Ribeiro de Oliveira
14 - Cabo José Raimundo Ramos Pereira
15 - Soldado Rinaldo Leite da Silva Júnior
16 - Soldado Luiz Douglas Lima
17 - Soldado Victor Damasceno Pereira
18 - Cabo Genildo Santana Santos
19 - Soldado Ivan da Costa Pinto Calasans
20 - Soldado Nilton César dos Reis
21 - Soldado Altinêncio Rodrigues da Silva
22 - Soldado Ednilson Tavares Gonçalves
23 - Soldado Ibrahim Karan Filho
24 - Soldado Igor Arytan Carvalho Cunha Lima

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

Nota: Parabéns ao Deputado Federal Mendonça Prado (DEM/SE), ao Senador Eduardo Amorim (PSC/SE) e ao Deputado Estadual Capitão Samuel (PSL/SE) pelo comprometimento na luta da classe militar sergipana e brasileira por melhores condições salariais e de trabalho, procurando sanar as injustiças praticadas contra os companheiros militares que de forma pacífica e ordeira buscaram melhorias para a família militar. Temos a certeza que os militares sergipanos estão felizes por saberem que votaram em parlamentares comprometidos com a classe.

BOMBEIROS DO PIAUÍ RECLAMAM DA FALTA DE CAPACETES, LUVAS E TRAJES.

Segundo associação, há apenas um carro de resgate em todo o estado.
Comandante dos bombeiros diz que entrega de equipamentos atrasou.

Bombeiro veste traje surrado e luvas já desgastadas em Teresina (Foto: Renato Bezerra/G1)

Os baixos salários deixaram de ser motivo de insatisfação para os bombeiros do Piauí há muito tempo. A principal reclamação da categoria no estado é a falta de equipamentos de proteção individual. Não são raras as vezes em que os bombeiros precisam manipular cadáveres sem luvas ou combater incêndios sem os trajes adequados, conforme denúncia feita pela Associação dos Bombeiros Militares do Piauí (ABMEPI).

Segundo a ABMEPI, existe somente uma unidade de resgate no estado que é usada em Teresina e na Região Metropolitana. Para combate a incêndio, há apenas dois carros em operação. Se a equipe sai para socorrer uma pessoa, é necessário esperar o retorno do veículo para que outra vítima seja atendida.

“Os bombeiros têm que decidir quem vive e quem morre, a verdade é essa. Não há condições de executarmos duas operações ao mesmo tempo. Outro dia, eu fiz um parto e a criança morreu nos meus braços, porque chegamos tarde e não tínhamos equipamento para atender. Passei semanas com aquilo na minha cabeça. Não é fácil ver uma pessoa morrer na sua frente só por falta de estrutura”, afirma o sargento Marcone Costa Alves, da equipe de resgate de Teresina.

Bombeiro há 17 anos, ele ganha um soldo de R$ 1.573, somado a um auxílio refeição de R$ 120, mais um adicional de habilitação de formação de sargento de R$ 70 e uma gratificação por tempo de serviço de R$ 9 a cada dez anos – que ele explica que já foi extinta para os novos bombeiros, mas ele terá até se aposentar.

Alves conta que os homens trabalham “na base da garra e da coragem” porque amam a profissão. “Faltam luvas, capacetes, material de proteção contra incêndio. Estamos carentes de tudo o que dá para imaginar. Semana passada, houve um acidente grave que terminou com três pessoas mortas. Passamos meia hora para conseguir tirar as pessoas de dentro do carro só por causa da falta de equipamento”, diz.

A existência de apenas um quartel também prejudica a logística em Teresina. Alves explica que, quando há fogo em residências de bairros afastados, eles sabem que não vão conseguir chegar a tempo. “Às vezes, demoramos uma hora para chegar. São tragédias anunciadas, estão brincando com a vida da população. Infelizmente, as pessoas pagam com a própria vida.”

Alves conta que fica desanimado com as condições de trabalho. “Eu não vejo ser bombeiro como uma profissão, vejo como religião. Mas, não vou mentir, essas condições trazem uma insatisfação muito grande. Muitos profissionais bons pensam em sair, porque não aguentam mais a falta de estrutura.”

O bombeiro militar A. (que preferiu não se identificar por temer retaliações) afirmou que o problema de gestão na instituição é generalizado. Ele explica que falta efetivo, por isso os homens fazem escalas abusivas de trabalho.

“Trabalhamos mais de 70 horas por semana, porque o efetivo é reduzido. As escalas são apertadas, a folga é diminuída. O pessoal ainda trabalha em condições inseguras, com carros sucateados, mas estão em serviço porque se pararmos não há socorro”, afirma.

O bombeiro confirma que não há equipamentos de proteção individual. “Nós temos um efetivo diário de 20 homens em Teresina, mas só temos oito roupas de aproximação, então muitos vão atender ocorrências sem os trajes. Cada militar deveria ter sua própria roupa, mas aqui elas são passadas de efetivo para efetivo e ainda acabam se transformando em um vetor de contaminação”, diz.

Ele afirma que tem consciência dos riscos, mas não pode se omitir de realizar as atividades até por conta do regime militar ao qual são subordinados os bombeiros. Porém, ele diz que a grande justificativa é a questão humanitária do trabalho, já que os bombeiros são acionados geralmente quando pessoas precisam ser salvas.

“Nosso maior problema, além da remuneração, é a falta de condições de trabalho. O bombeiro entra no serviço operacional diário, mas não tem a condição de proteção devida. Pode voltar no final do dia em óbito”, diz o bombeiro, que revelou comprar equipamentos com o próprio salário para tentar se proteger, já que eles não são fornecidos pela instituição.

Outro lado

O coronel Manoel Bezerra dos Santos, comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, explicou ao G1 que foram comprados 15 equipamentos completos de combate no início deste ano, compostos por traje especial, capacete, bota e outros equipamentos de proteção. A compra teria sido feita no início deste ano por cerca de R$ 70 mil.

“Estamos dependendo de a empresa fazer a entrega. Ela ficou de repassar o material até o dia 10 de junho, mas houve um problema por parte deles e tivemos o atraso. Mas os equipamentos já foram adquiridos”, disse.

Santos admite que a compra de 15 equipamentos, somados a outros oito que estão em uso, não são suficientes para o efetivo do estado. “Um equipamento desses é muito caro, só o conjunto gira em torno de R$ 3,5 mil. Vamos vendo de que forma vamos priorizar as guarnições para tentar, realmente, atender o que prevê a lei. Nossa proposta é no futuro ter um equipamento para cada bombeiro. Esse é o pensamento do Comando e também do governo do estado do Piauí”, afirmou.

Santos disse também que a Secretaria Nacional de Segurança Pública adquiriu três veículos para o Piauí. “A entrega dos carros já foi feita, eles estão no quartel do Corpo de Bombeiros de Teresina. Vamos agora agendar com o governador para que seja feita a entrega oficial para que sejam colocados em uso.”

Sobre a falta de efetivo, Santos afirma que os homens recebem treinamento justamente para poder praticar “várias atividades”. Ele admite que, eventualmente, a escala de 24 horas de trabalho por 48 de folga não é cumprida à risca, mas os bombeiros são consultados antes da convocação para horas extras e recebem pelo serviço extra. Segundo Santos, não há imposição do Comando.
“Fizemos cursos de capacitação para manter o homem na operacionalidade, para que não faça uma coisa só. Ele faz a parte de salvamento, combate a incêndio, resgate. Ele é bem eclético”, disse.

Em relação aos salários, o coronel afirma que houve um reajuste neste mês, o que elevou o salário inicial de R$ 1.405,00 para R$ 1.570,00. “Não é que seja o salário ideal, o governo tem intenção de melhorar, mas ele precisa ver a questão do caixa do governo.”

Santos explicou que sua próxima meta é a aquisição de dois jet skis para utilização no município de Parnaíba no período das férias escolares, em julho.

Fonte: G1 (Luciana Rossetto)

PEC 300: PMDB AMEAÇA VOTAR A FAVOR SE NOMEAÇÃO DE INDICADOS NÃO SAIR.

PEC 300 vira moeda de troca e PMDB ameaça votar a favor se nomeação de indicados não sair

Em matéria publicada na revista Veja, o colunista Ricardo Setti denuncia que o PMDB está “ameaçando” votar a favor da PEC-300 (proposta de emenda constitucional que estabelece um piso nacional de salários para policiais militares e bombeiros) caso o governo federal não efetive as nomeações indicadas pelo partido a presidente Dilma Roussef (PT) em caráter de urgência.

Como explicar a atitude de políticos que colocam acima do bem comum seus próprios interesses? E com relação aqueles que já se posicionaram a favor da PEC 300, principalmente durante a campanha eleitoral 2010 aqui na Paraíba? Agora vão votar contra a aprovação da PEC 300 por razões pessoais? A PEC 300 virou moeda de negociação nas mãos de políticos brasileiros?

O colunista diz ainda que passa dos limites o que estão tramando determinados setores do PMDB e dispara: “Esse jogo chega a ser obsceno. O voto ‘sim’ ou ‘não’ em tema tão relevante precisa levar em conta outros critérios, e não mesquinharias como cargos e vantagens.”

Confira na íntegra matéria publicada na revista Veja:

PEC 300: setores do PMDB ameaçam a votar a favor se nomeações não saírem logo. Esse tipo de jogo é obsceno

Amigos, mesmo para os baixos, baixíssimos padrões da política brasileira, passa dos limites o que estão tramando determinados setores do PMDB.

Em troca da nomeação de gente indicada pelo partido para quatro dezenas de cargos gordos em órgãos do governo federal, “ameaçam” veladamente a presidente Dilma Rousseff com seu apoio à PEC-300, a proposta de emenda constitucional que estabelece um piso nacional de salários para policiais militares e bombeiros.

É incrível a utilização de um assunto sério e digno de estudos profundos, como o estabelecimento de um salário base muito acima do que ganha a maior parte dos PMs e bombeiros da maioria dos Estados, como forma de pressão de políticos da própria base do governo. As pressões políticas são legítimas, e medidas legislativas podem, sim, ser legitimamente utilizadas nas negociações políticas.

Nesse caso, porém, esses políticos estão brincando com as esperanças de centenas de milhares de PMs e bombeiros, que aguardam há muito tempo que a PEC-300, apresentada em 2008, seja votada em segundo turno pela Câmara dos Deputados, uma vez que foi aprovada em primeiro turno, em votação concluída em julho do ano passado, pela unanimidade dos 349 deputados presentes.

Quer dizer, então — vamos raciocinar só por hipótese –, que se o governo nomear todo mundo que o PMDB quer ver preenchendo cargos e embolsando bons salários esses deputados irão votar contra a PEC dos PMs e bombeiros, que já aprovaram em 2010?

Esse jogo chega a ser obsceno. O voto “sim” ou “não” em tema tão relevante precisa levar em conta outros critérios, e não mesquinharias como cargos e vantagens.

Fonte: Policia News

POLÍCIA MILITAR DIVULGA BALANÇO FINAL DE OCORRÊNCIAS REGISTRADAS NO INTERIOR SERGIPANO DURANTE OS FESTEJOS JUNINOS.

A Polícia Militar, através do Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI), divulgou na tarde desta quinta-feira, 30, o balanço final de ocorrências registradas no interior sergipano. Com um efetivo de 2.134 homens e mulheres distribuídos entre os 2º, 3º, 4º, 6º e 7º Batalhões, o CPMI registrou apreensão de quatro armas de fogo, em situações ocorridas nas cidades de Capela, Cristinápolis e Lagarto.

Segundo informações do tenente-coronel José Pereira de Andrade Filho, Comandante do Policiamento Militar do Interior, durante todos os dias de eventos juninos não foi registrada nenhuma ocorrência de maior vulto. “Felizmente o público estava interessado em se divertir. O próprio tipo de atração faz com que sergipanos e turistas tenham comparecido com o intuito de brincar com amigos e familiares. É claro que a presença ostensiva da PM em diversas cidades inibiu possíveis ações delituosas e o saldo foi positivo. Então eu gostaria muito de agradecer o trabalho de cada policial militar que se deslocou de sua residência para garantir festas ao povo sergipano com tranqüilidade. A sociedade e a Polícia Militar saem vitoriosas em eventos deste porte com um resultado tão satisfatório”, destacou o coronel Andrade.

Na cidade de Capela, local onde foram empregados 330 policiais militares (maior emprego de efetivo do interior), foram apreendidas duas armas de fogo. Na cidade de Cristinápolis (efetivo de 148 PMs) foi apreendida uma arma de fogo, assim como em Lagarto, onde uma arma de fogo também foi apreendida pela PM.

“É válido ressaltar que as quatro armas apreendidas no interior durante os festejos juninos foram localizadas nas áreas externas ao evento. Além disso, não houve registros – por exemplo – de homicídios, latrocínios e lesões corporais graves. Isso é muito positivo”, reforçou o oficial.

Carteira da PM falsificada

Apreensões de quatro armas, recuperação de veículos roubados e recuperação de documentos foram registradas nas ações do CPMI nos últimos dias. Além disso, foi detido um homem na cidade de Capela - segunda-feira, 25 – portando uma carteira de identificação da PM adulterada. O caso foi encaminhado à Delegacia de Capela.

Documentos recuperados

Quanto à documentação encontrada ou entregue aos policiais militares de serviço em diversas festas do interior sergipano, o procedimento foi o seguinte: Todos os documentos que a PM recuperou no interior foram direcionados às delegacias locais ao término dos eventos na região.

DELEGACIA DE ITABAIANA “FECHA AS PORTAS”.

Com apenas um agente policial para cuidar de 12 presos e cadeados fechados no portão de entrada, a Delegacia Regional de Itabaiana (SE) não atendeu a nenhuma ocorrência nesta quarta-feira, dia 29, em virtude do ponto facultativa decretado pelo governo estadual pelas comemorações do dia de São Pedro.

Quem procurou a unidade policial foi orientado a se deslocar até a cidade de Lagarto (SE) para registrar um Boletim de Ocorrências, uma vez que lá funciona a Delegacia Plantonista.

Além do município de Itabaiana a delegacia cobre os municípios de Carira, Malhador, Frei Paulo, Campo do Brito, Ribeirópolis e São Domingos.

Fonte: Itnet (Gilson de Oliveira)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

BANCO DOS RÉUS.

Vinte policiais militares são acusados de promover motim por terem se recusado a dirigir as viaturas durante a operação padrão realizada ano passado pelos PMS

Vinte policiais militares vão sentar no banco dos réus daqui a um mês. Eles são acusados de promover motim por terem se recusado a dirigir as viaturas durante a operação padrão realizada ano passado pelos PMS que reivindicavam melhores salários. O julgamento acontecerá no Conselho Permanente da Justiça Militar, presidido pelo juiz de direito Diógenes Barreto. A punição para que faz motim é pesada, prevendo pena inicial de quatro anos de reclusão.

Fonte: blog do jornalista Adiberto de Souza

Nota: Queremos convocar os companheiros militares sergipanos a se fazerem presentes na sessão de julgamento dos 20 companheiros que pertenciam a CPTur, sob o suposto crime de motim, durante o movimento "Tolerância Zero". Vamos mostrar solidariedade e união em prol dos nossos irmãos de farda e mostrar que eles não estão sozinhos. Este blog divulgará em breve a data e horário da sessão de julgamento para que quem desejar e quiser demonstrar seu apoio aos companheiros, se fazer presente na Justiça Militar, pois a sessão é aberta ao público.

BOMBEIROS PEDEM QUE PROPOSTA DE ANISTIA SEJAM VOTADAS HOJE.

Líderes do movimento com o presidente da Comissão de Segurança, Mendonça Prado

Deputados integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e da bancada do Rio de Janeiro estão reunidos neste momento com cerca de 400 bombeiros militares do Rio, que estão sendo processados por participação em movimento reivindicatório.

Com o apoio dos deputados, os bombeiros querem a votação ainda hoje das propostas que lhes concedem anistia criminal.

Os líderes do movimento afirmam que o projeto de anistia do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, tem três problemas:
- não anistia aos dois policiais militares que apoiaram o movimento e também estão sendo processados;
- fixa a data de 1º de junho como início do movimento reivindicatório, mas há casos anteriores a essa data;
- só vai chegar à Câmara na terça-feira da semana que vem, pois aguarda prazo de recurso que pode levá-lo ao Plenário do Senado.

Ação penal

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, 429 bombeiros e dois policiais militares presos no dia 4 de junho pela invasão do quartel da corporação vão responder a ação penal militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais e em estabelecimentos militares.

A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Justiça Militar, recebeu na segunda-feira (13) a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual contra eles.

Os bombeiros vieram para o Congresso em passeata, que partiu da Câmara Legislativa do DF, e lotam o auditório Nereu Ramos.

Fonte: Agência Câmara

VÂNDALOS, NÃO. E VALORIZADOS?

A anistia administrativa dos Bombeiros Militares do Rio de Janeiro que participaram da mobilização em reivindicação de ajustes salariais para a categoria foi aprovada por unânimidade na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Isso significa que, após a sanção do Governador, os processos administrativos referentes à ação dos manifestantes serão extintos. Trata-se de uma vitória para a categoria, que agora luta pelo mesmo tratamento por parte do legislativo federal.

O Governador do Rio de Janeiro se comprometeu a sancionar a anistia, mesmo depois de ter chamado os bombeiros de “vândalos”, adjetivo que retirou publicamente em entrevista:

“- Faltou diálogo com o movimento, e eles erraram com a invasão. Eu errei quando os chamei de vândalos. Alguns líderes erraram com a ação abrupta de levar mulheres e crianças para a manifestação. Estou fazendo meu mea-culpa. Acho que a anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito”

Que os bombeiros não são vândalos, todos nós sabemos, por isso a indignação popular em torno das palavras do Governador. Entretanto, é preciso que se faça a transição da condição de “vândalos” para a de “valorizados”, já que a aprovação das anistias coloca o movimento dos bombeiros de volta ao ponto zero: em reivindicação à melhoria nos salários aviltantes.

Provavelmente o movimento endenderá que a anistia nada mais é que o reconhecimento da legitimidade dos pleitos, que devem continuar até que a dignidade necessária seja alcançada. Ou isso, ou teremos tudo como dantes no Quartel de Abrantes.

Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

"EU ERREI QUANDO CHAMEI ELES DE VÂNDALOS", DIZ CABRAL SOBRE BOMBEIROS.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (29) que é a favor da anistia aos bombeiros presos após a invasão ao quartel central do Corpo de Bombeiros, no dia 3 de junho. “Eu errei quando chamei eles de vândalos. Eles erraram, se comportaram mal (na invasão do quartel), mas é uma instituição muito querida da população. Estou fazendo minha mea-culpa. A anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito”, disse o governador.Os deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovaram, na noite de terça-feira (28), o projeto de lei 644/2011, que concede anistia administrativa aos mais de 400 bombeiros e a dois PMs presos. Isso significa que eles não poderão ser punidos pela corporação.

O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos 60 deputados presentes e seguirá para sanção do governador Sérgio Cabral, que já prometeu sancioná-lo, segundo o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB).

Projeto

Em nota oficial divulgada na noite desta terça-feira, a Alerj informou que o projeto de lei 644/2011 é de autoria de 50 deputados. Os 12 deputados estaduais da base apelidada de “pró-bombeiros” não foram incluídos na autoria do projeto, o que causou insatisfação ao grupo. Antes da votação, os deputados da base governista trocaram farpas com os representantes da oposição.

Governador falou sobre acidente

Na mesma entrevista, o governador fez comentários sobre o acidente de helicóptero que vitimou a namorada de seu filho Marco Antônio Cabral, na Bahia. Cabral rebateu críticas de que estava com um empresário que tem contratos importantes com o governo do estado do Rio e de ter usado um avião de outro empresário para ir até o Nordeste. “Eu sempre procurei separar vida privada e vida pública. Jamais tomei decisão na vida pública misturando vida privada. Quero assumir esse debate de um código de conduta.

“A cidade do Rio de Janeiro tem investido muito, o governo federal tem investido muito, a Petrobras, empresas privadas têm investindo. Empresas estão vindo para o Rio de Janeiro. O que mais ouço é que o Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara. Todas as construtoras ganham, todas as empresas ganham. É um absurdo vincular elo de amizade entre mim e do Fernando (Cavendish, empresário dono de construtora), que é anterior ao meu mandato.

Fonte: G1

Nota:  A AMESE parabeniza aos companheiros bombeiros militares do Rio de Janeiro pela luta e união em torno com companheiros que estavam sendo processados judicialmente e que foram chamados pelo Governador do Rio de Janeiro de vândalos, por lutarem dignamente por melhores condições salariais e de trabalho.

RIO DE JANEIRO: CABRAL ANUNCIA QUE VAI SANCIONAR A ANISTIA A BOMBEIROS.

O presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo (PMDB), anunciou, sob aplausos, que o governador Sérgio Cabral se comprometeu a sancionar a anistia aos bombeiros grevistas, que vai ser votada ainda nesta terça-feira pela Casa.

Melo havia aberto a sessão lamentando o fato de não ter conseguido um acordo com o Palácio Guanabara, em reuniões realizadas na segunda-feira passada e na manhã desta terça-feira. Ele ainda relatava o insucesso das tentativas, quando foi informado que Cabral o aguardava no telefone.

A ligação foi acompanhada pelo líder do governo, André Corrêa (sem partido) e pelo deputado oposicionista Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Paulo Melo pôs em votação - e aprovou por unanimidade - o regime de urgência para votar, ainda nesta terça-feira, o projeto que concede anistia aos bombeiros.

André Corrêa aproveitou o clima de comemoração e pediu que todos os deputados que apresentaram emendas ao projeto de reajuste salarial para os intregrantes das forças de segurança que as retirem. Ele citou nominalmente o PT - que, apesar de ser o principal aliado de Sérgio Cabral, apresentou quatro emendas ao projeto do governo.

Foram apresentadas 32 emendas.

Fonte: Bombeiros do Brasil

CAPITÃO SAMUEL DEFENDE SERVIDORES DO SAMU.

Na manhã desta terça-feira (28), o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna em defesa dos servidores da saúde.

O deputado fez um apelo aos outros 23 parlamentares em especial os deputados que são médicos. Quero fazer um apelo aos deputados que são médicos, deputada Angélica Guimarães, deputado Gilson, deputado Luiz Mitidieri e a deputada Goretti Reis que é da área da saúde para que a gente possa ajudar a esses profissionais, fazer uma comissão, sentar para tentar avançar nas negociações em busca de valorização salarial e profissional, afirmou o parlamentar.

O Capitão Samuel, ressaltou o trabalho e a importância dos profissionais do SAMU e da evolução da saúde após a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Há uns cinco dez anos atrás as pessoas que sofriam acidentes chegavam de qualquer forma, socorriam de qualquer forma, colocava em um táxi, colocava em um carro, faziam de qualquer jeito, quantas pessoas não perderam a vida, quantas pessoas ficaram paraplégicas pela forma errada de condução das pessoas acidentadas para a unidade hospitalar, depois da chegada do SAMU que foi uma glória para todos nós para a população sergipana para a população desse país, quantas pessoas devem a esses profissionais que hoje estão aqui, quantas pessoas foram socorridas por esses profissionais e infelizmente esse serviço atualmente começa a ficar deteriorado sem condições nenhuma de trabalho, afirmou Samuel Barreto.

O parlamentar disse ainda que os profissionais do SAMU se tornaram vítimas do próprio trabalho devido às condições precárias que são obrigados a conviver no trabalho e exemplificou dizendo que as ambulâncias do SAMU atualmente liberam gás nocivo à saúde(monóxido de carbono), devido ao péssimo funcionamento dos aparelhos, o gás é muito prejudicial a vida humana. O paciente quando for levado ao hospital fica livre do gás é atendido e tudo fica bem, mas imagine o profissional motorista, enfermeiro, médico que após deixar aquele paciente tem que buscar mais uma nova vítima num trabalho que se repete durante toda a jornada de trabalho, desabafa o deputado.

O capitão Samuel ressaltou a importância do apoio dos deputados especializados na área de saúde pelo conhecimento técnico que têm e disse que vai continuar apoiando os servidores do SAMU na medida que pode e pediu para que os servidores não perdessem o padrão de luta, o desejo de vitória e o desejo de ver a saúde de Sergipe melhorar cada dia mais .

Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

terça-feira, 28 de junho de 2011

TEN. CEL. MARCOS DA SILVA GOMES, MÉDICO DO HPM, É O PRIMEIRO OFICIAL SUPERIOR A SE ASSOCIAR NA AMESE.



Na manhã de hoje, 28, o Ten. Cel. Marcos da Silva Gomes, médico do HPM, se associou à AMESE, sendo o primeiro oficial superior a fazer parte desta entidade.

Graças a credibilidade e ao trabalho que já vem sendo desenvolvido pela AMESE é que diversos companheiros militares já estão fazendo parte desta família.

A partir da próxima sexta-feira, já estará sendo divulgada a escala dos três advogados que já fazem parte da assessoria jurídica da AMESE.

VENHA FAZER PARTE DA AMESE.  ESTA ASSOCIAÇÃO LUTA PELA CLASSE MILITAR!

Nossa sede é na Rua Boquim, nº 147, sala 03, Centro, Aracaju/SE, ao lado do QCG.

COMISSÃO DE SEGURANÇA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ADIA REUNIÃO COM BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO PARA AMANHÃ.

O encontro de bombeiros do Rio de Janeiro com integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, previsto para esta tarde, foi adiado para amanhã (29). Cerca de 500 bombeiros virão à Câmara para iniciar uma campanha pela anistia dos 439 profissionais presos em protesto por aumento salarial.

A razão do adiamento é o atraso na viagem dos bombeiros – um dos ônibus que faz o transporte teve problemas mecânicos. O presidente da comissão, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), disse que o encontro será reagendado para amanhã pela manhã, mas ainda não há definição de horário e local.

Na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) apresentou um projeto de lei (PL 1524/11) que anistia os bombeiros militares do Rio punidos por participar de movimentos reivindicatórios. O projeto tramita em conjunto com o PL 6882/10.

Proposta no mesmo sentido (PLS 325/11), de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), foi aprovada na quarta-feira (22) pelo Senado e também será analisada na Câmara.

Fonte: Agência Câmara

SUICÍDIO E CRIMES PASSIONAIS DE PM's PODEM ESTAR LIGADOS A FALTA DE PROGRAMAS DE ATENDIMENTOS PSICOLÓGICOS.

O único Serviço de Assistência Social da Polícia Militar de Rondônia – SEASSO está defasado e não oferece programas de atendimentos psicológicos ao policial e sua família da forma que deveria. De acordo com informações prestadas por policiais militares, faltam médicos psiquiatras e psicólogos para o atendimento. Essa deficiência vem gerando transtornos no serviço policial, sendo que o acumulo de adrenalina e o stress adquirido no dia a dia tem levado muitos policiais a cometerem agressões dentro do seio de sua família e até suicídio.

Pesquisa realizada pela FGR revista de Belo Horizonte MG, revela que os policiais brasileiros não estão recebendo apoio psicológico como deveriam. Em sua lida e diante de um verdadeiro confronto com a criminalidade e violência, além da falta de reconhecimento da sociedade, percebe-se que o policial passa por um estresse ocupacional muito grande. Isso desencadeia conseqüências danosas à sua saúde física, mental e psicológica, além de afetar as suas relações familiares, sociais e profissionais.

Um artigo publicado no Army Times afirma que o suicídio de militares (inclusive já reformados) representa 20% do total de suicídios nos Estados Unidos. Como os militares representam muito menos do que 20% da população total, as taxas de suicídio entre militares é mais alta do que na população.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo o número de policiais militares afastados do patrulhamento nas ruas do Estado de São Paulo para tratamento psicológico subiu 46% neste ano. São dez baixas por dia. Dados da Corregedoria da PM (órgão fiscalizador) apontam que 907 policiais foram encaminhados para o Programa de Acompanhamento e Apoio ao PM, no primeiro trimestre de 2010. No mesmo período de 2009 foram 622 -sete a cada dia.

O presidente da Associação dos Familiares dos Praças de Rondônia – ASSFAPOM, Jesuíno Boabaid, sabendo da real situação da defasagem no atendimento psicológico ao policial e sua família pelo SEASSO, promete lutar por melhorias nessa área. “O policial passa por 12 horas de serviço de rádio patrulha, serviço esse, considerado um dos mais estressantes da policia, e ainda não é bem remunerado, não tem uma moradia adequada e sofrem pressões psicológicas dentro dos quartéis. Tudo isso gera um desconforto e a soma desses problemas é igual a stress e desvio psicológicos”. Disse Jesuíno.

Fonte: Assfapom

PEC 300: GOVERNADORES TEMEM CUSTO DE NOVO PISO PARA POLICIAIS (MAS NÃO TEMEM O AUMENTO SALARIAL DE SEUS DEPUTADOS).

Governadores temem os custos da eventual aprovação da emenda constitucional que cria um piso salarial para policiais e bombeiros em todo o país.

Em Pernambuco, o governo de Eduardo Campos (PSB) disse que só irá concordar com a emenda se o governo federal pagar a diferença salarial.

O secretário de Imprensa, Evaldo Costa, alegou que os governadores não podem ter aumento de despesas sem ter receita para cobrir o custo.

O governo da Bahia, do petista Jaques Wagner, estimou que a aprovação da PEC terá impacto anual superior a R$ 1 bilhão nas contas do Estado e tornará impossível o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O salário inicial na Bahia é de R$ 2.101.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), apoiou a discussão, mas disse que a emenda trará um problema financeiro ao Estado.

O Rio Grande do Sul paga um dos salários mais baixos do país a policiais, R$ 1.100.

CONGRESSO

Apesar da resistência de governadores, deputados da base são maioria entre os que propõem votação imediata da emenda, aprovada em primeiro turno em 2010.

Desde que o texto chegou ao plenário, 71 parlamentares pediram a inclusão dele na ordem do dia, uma forma de pressionar pela votação.

Entre os autores dos pedidos, 50 são da base aliada --70% do total.

Inicialmente, o texto igualava os salários aos do Distrito Federal, onde o piso é o mais alto do país e supera os R$ 5.000. Hoje, defensores da PEC querem piso de pelo menos R$ 3.500.

O governo federal já estimou custos de R$ 46 bilhões anuais se os salários fossem equiparados aos do DF. A partir de agosto, uma comissão rediscutirá o piso.

Fonte: Folha online/Cerco e Bloqueio

POLÍCIA MILITAR PRENDE HOMEM POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO EM ITABAIANINHA.

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da 3ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar (3ª Cia/ 6º BPM), prendeu Domingos de Jesus Santos na noite da segunda-feira, 27, no bairro Conveniência, município de Itabaianinha, após denúncia via telefone 190.

A polícia foi ao local indicado no informe e encontrou a vítima, identificada como José Adson Sousa Santos, ferida com um corte na mão direita. O jovem relatou à guarnição que Domingos havia tentado contra a sua vida com uma faca peixeira e que havia se evadido do local.

Após rondas nas adjacências, os militares encontraram o suposto agressor num bar ingerindo bebida alcoólica. O homem foi abordado e flagrado em poder da faca peixeira utilizada na tentativa de homicídio. O caso foi encaminhado à delegacia local para as providências necessárias. A ocorrência foi atendida pelos cabos Carlos, Rogério e Everaldo.

PM ATUALIZA A LISTA DOS DOCUMENTOS RECUPERADOS NO FORRÓ CAJU E NO ARRAIÁ DO POVO.

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da sua Assessoria de Comunicação, divulga a lista dos documentos recuperados pela Corporação no Forró Caju e no Arraiá do Povo 2011.

A segunda leva do material já foi listada e encaminhada para a Agência Central dos Correios, localizada na esquina das Ruas Itabaianinha e Laranjeiras, Centro de Aracaju, de onde pode ser retirado após o pagamento de uma pequena taxa.

A Ascom PM atualizará a lista conforme os documentos sejam recolhidos no espaço do evento e remetidos ao Quartel do Comando Geral (QCG), onde continuarão sendo catalogados e enviados aos Correios.

Documentos recuperados

ADAM DOS SANTOS SILVA – RG E CARTÕES DE CRÉDITO

ÁDRIO AUGUSTO PEREIRA SANTOS – CARTEIRA SESC

ALCIDES SANTOS FILHO – CARTÃO DE CRÉDITO

ALEX BATISTA DA SILVA – IDENTIDADE, TITULO DE ELEITOR, 4 CARTÕES DE CRÉDITO, PORTA CÉDULAS

ALEXSANDRO ANDRADE SANTOS – CARTÕES DE CRÉDITO

AMINTAS CARDOSO SOBRINHO – CARTÕES DE CRÉDITO E CNH

ÂNGELA GONÇALVES DE OLIVEIRA – RG

ANTÔNIO MARCOS DOS SANTOS – CNH, SEGURO DPVAT

ASCÂNIO SANTOS SILVA XAVIER – RG, CPF. CDI, TÍTULO DE ELEITOR, CARTÃO DE CRÉDITO (DIVERSOS)

BRISA VIEIRA SILVA – CPF, TITULO DE ELEITOR, RG, CARTÕES DE CRÉDITO

CAIO SANTOS DE OLIVEIRA – RG

CARLA GRAZIELLE MESQUITA BONFIM - CARTEIRA DE IDENTIDADE

CARLOS HENRIQUE SILVA SANTOS – RG

CHRISTIAN MILLER BARBOSA SANTOS – CNH, CARTÃO SESC, 6 CARTÕES DE CRÉDITO, OUTROS.

DEBORAH SENA FRANÇA – RG

EDENILTON FERREIRA DE JESUS SILVA - CDI (RESERVISTA), OUTROS, CPF

EDIVALDO SOUZA SILVA JÚNIOR - CARTEIRA DE IDENTIDADE

ELIANE CRISTINA DOS SANTOS - CARTEIRA DE IDENTIDADE

ELINE LARISSA DIAS DOS SANTOS - CARTÃO DE CRÉDITO

EMERSON DE JESUS OLIVEIRA MAGNO – CPF, RG E TITULO DE ELEITOR

FABRÍCIO DA SILVA VALADÃO - MAIS ARACAJU

FLÁVIO MENEZES DOS SANTOS – CARTÃO DE CRÉDITO (DIVERSOS)

FRED FORREST ANDRADE SANTOS – TÍTULO ELEITORAL

GILSON DE CASTRO SANTOS FILHO - CARTEIRA DE VACINAÇÃO, IDENTIDADE ESTUDANTIL, TITULO DE ELEITOR, CARTEIRA DE IDENTIDADE.

GISELE ARAUJO MAGALHÃES - CARTEIRA DE IDENTIDADE

JEFERSON DOS SANTOS – RG, CPF, CARTÕES DE CRÉDITO E OUTROS

JÉSSICA FREITAS DE SANTANA SANTOS - CARTEIRA DE IDENTIDADE

JHONATA MOTA MENDONÇA - CARTEIRA DE IDENTIDADE

JOÃO BOSCO SOUZA MENDONÇA – CARTÃO DE CRÉDITO (DIVERSOS), CPF, AMBEP, IPAM, TÍTULO DE ELEITOR.

JOÃO HELLIAKIN A PEREIRA – CARTÃO SUS, CARTÃO CRÉDITO (DIVERSOS)

JOÃO KELLIAKIN ALVES PEREIRA – CDI, RG

JONATHAS OLIVEIRA LIMA – RG

JOSÉ ALBERTO SOUZA FARIAS – RG E CARTÃO DE CRÉDITO

JOSÉ JORGE SANTOS MENDONÇA – CARTÕES DE CRÉDITO E CNH

JOSÉ RAMON MENEZES PINA – RG, CPF, TITULO DE ELEITOR E CARTÕES DE CRÉDITO

JOSÉ RENALVO SANTOS DE OLIVEIRA - CARTEIRA DE IDENTIDADE

JOSE WILSON DOS SANTOS – CPF, CDI (RESERVISTA), CARTEIRA DE TRABALHO

LEDNA DOS SANTOS – RG

MÁRCIO PRADO SANTOS – TITULO DE ELEITOR E CPF

MARIA DAS DORES DOS SANTOS – RG

MATHEUS NASCIMENTO SANTOS – CNH

MOLHO DE CHAVES – NÃO IDENTIFICADA

NAILTON DE JESUS SANTOS – CPF, RG E OUTROS

NÃO IDENTIFICADO - CARTÃO EXTRA

NÃO IDENTIFICADO – CARTÃO ITAÚ (5899161022878774)

NATÁLIA NOBRE TAVARES – CNH

NISLENE PINHEIRO – CNH E CARTÃO DE CRÉDITO

OCTÁVIO JACSON SILVA OLIVEIRA – CASSI, CNH,

PATRICIA LIMA SANTOS – CNH

RENATA SANTOS CONCEIÇÃO – RG

ROBÉRIO GOMES JÚNIOR – RG

SANDRA REGINA PEREIRA SANTOS – CARTEIRA MAIS

STEPHANNE MONIQUE DA SILVA - CARTEIRA DE IDENTIDADE

TÁSSIA CRISTINA PALMA SAMPAIO NASCIMENTO – CNH, BRADESCO SAÚDE, CARTÃO MAS PETROBRÁS.

TATIANA SILVA LUIZ - CARTEIRA DE IDENTIDADE

THIAGO JOSÉ ROCHA M DE LIMA – CRLV

TIAGO DANTAS DOS SANTOS – RG

TIAGO SANTOS PEREIRA - CARTEIRA DE IDENTIDADE

VANESSA DOS SANTOS - CARTEIRA DE IDENTIDADE

WAGNER FELIX COSTA - CARTEIRA DE IDENTIDADE

WALDEZ DA SILVA SANTOS - PORTA CÉDULAS, CNH

segunda-feira, 27 de junho de 2011

MENDONÇA PRADO PARTICIPA DE CAMINHADA PELA PEC 300 EM TERESINA/PI.

Na manhã desta segunda-feira (27), o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) participou de uma grande caminhada que reuniu cerca de 5.000 pessoas nas ruas de Teresina.

O ato teve como objetivo cobrar a aprovação da PEC 300, que visa equiparar os vencimentos das polícias e bombeiros militares de todas as unidades da federação com os praticados hoje pelo Distrito Federal.

“A PEC 300 volta a ganhar impulso e as pressões populares devem acelerar o processo de aprovação da proposta, disse Mendonça - relator da Proposta na CCJ.

É a segunda vez, esse ano, que o parlamentar sergipano esteve na capital piauiense. No final de maio, Mendonça participou de mobilização em defesa da Proposta, onde proferiu palestra para militares – entre oficiais e praças.

“Se a PEC 300 for pautada, eu não tenho a menor dúvida que ela será aprovada. A dificuldade hoje, em ser pautada, é que o Governo Federal não quer compartilhar a responsabilidade. Só sabe fazer discurso, mas na hora de investir no trabalhador de Segurança Pública, cria obstáculos”, acrescentou Prado.

Na última quarta-feira (22), Mendonça Prado acompanhado dos democratas Ronaldo Caiado e Onyx Lorenzoni, pressionou pessoalmente o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, para incluir a Proposta na pauta do plenário.

“Se até o dia 05 de julho não ficar estabelecido um calendário para a PEC 300, eu vou informar aos líderes que a Câmara não quer votar absolutamente nada e que o desejo é de procrastinar a discussão. Esse processo chegou a um limite que nós não agüentamos mais. Os policiais estão se sentindo traídos pelo parlamento e eu não vou contribuir para esse sentimento negativo. Acho que o parlamento deve votar para aprovar ou rejeitar, o que não pode é ficar nessa situação ridícula de ilusão. Isso é um absurdo!”, afirmou Mendonça Prado.

Fonte: Assessoria do Parlamentar (Vanessa Franco)

POLÍCIA MILITAR FRUSTRA ASSALTO EM CASA LOTÉRICA DO CENTRO.

Na manhã desta segunda-feira (27) a tentativa de assalto a uma casa lotérica, no Centro de Aracaju, acabou sendo frustrada pela polícia. Dois homens armados invadiram o estabelecimento, que fica localizado na avenida Coelho e Campos, mas no momento que anunciaram o assalto uma viatura da PM passou pelo local e evitou o roubo.

Um dos acusados foi preso com um revólver calibre 38, enquanto que o segundo suspeito conseguiu fugir com uma bicicleta. Uma equipe do Grupamento Tático de Motos (GTAM) saiu em busca do fugitivo e realizou diligências na região do mercado central, mas o acusado conseguiu fugir.

QUEM PROTEGE OS PROTETORES? A VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DOS PROMOTORES DE DIREITOS.

1. INTRODUÇÃO

Historicamente o policial tem sido usado como instrumento da garantia e manutenção do poder e dos privilégios nas mãos da elite. Assim como o senhor de engenho utilizava o capitão do mato para submeter seus escravos, as elites utilizam o policial como ferramenta para submeter a plebe. Isso acontece ainda hoje em países capitalistas e socialistas, desenvolvidos e subdesenvolvidos.

Mas o policial não é o repressor, mas apenas uma ferramenta, e como tal, pode ser descartada ou substituída quando envelhece ou perde sua utilidade. Às vezes, por mau uso ou por defeito, a ferramenta torna-se inconveniente e deve ser destruída.

No caso do Brasil, a Polícia foi trazida de Portugal por D. João VI, e implantada sob o nome de Intendência Geral de Polícia, com atribuição para enfrentar problemas de moradia, desabastecimento de água e alimentos, e ainda para recolher de impostos, reprimir o contrabando e outros crimes, controlar de presos e combater idéias liberais que, com a abertura dos portos, poderiam ameaçar os interesses da coroa. Assim é que a “Polícia Joanina” fazia as vezes, simultaneamente, de Prefeitura, Receita Federal, Polícia e, sobretudo, Guarda Real.

No contexto atual, a denominada “constituição cidadã” consagrou, em seu artigo 144, o controle político das instituições policiais, mantendo suas características de “Guarda Real”. Utilizado pela elite como ferramenta para reprimir sua própria classe sócio-econômica mas sem gozar dos privilégios dessa elite, o policial fica isolado em uma “zona de limbo”: desprestigiado por seus pares e humilhado pela elite, acaba por constituir um verdadeiro “grupo vulnerável” que, ao contrário de outros (idosos, mulheres, GLBT, negros, etc) não contam com qualquer organização que efetivamente se proponha a defender seus direitos.

O objetivo do presente trabalho é identificar as violações aos direitos daqueles profissionais que devem, justamente, garantir esses direitos aos cidadãos mas que, paradoxalmente, não encontram quem efetivamente lhes defenda esses mesmos direitos como cidadãos. Os problemas levantados foram identificados, majoritariamente, com base em depoimentos de alunos das diferentes instituições de segurança pública do estado do Rio de Janeiro, no curso “Saúde ou Doença – de qual lado você está?”, promovido pela SENASP e do qual o autor é tutor.


2. DESENVOLVIMENTO

Para que a elite pudesse continuar a dispor das instituições policiais e de seus agentes como uma “ferramenta” destinada a garantir seus privilégios em detrimento das classes menos favorecidas, seria preciso:
• Escolher os policiais dentre as pessoas do povo, para que possam ser facilmente descartados;
• Prover baixa remuneração, para que esses profissionais possam, com mais facilidade, ser comprados quando ameaçarem atuar contra os integrantes das elites;
• Submeter os policiais e as instituições a uma forte ingerência, tanto no âmbito interno quanto externo, para os casos em que seus integrantes se recusarem a dobrar-se diante do poder econômico.

2.1 - Remuneração

A questão salarial é ainda muito mais grave do que se veicula. A remuneração percebida pelo policial – reconhecidamente defasada – é composta, em sua grande maioria, de adicionais e gratificações que se perdem quando o policial, doente ou ferido, se vê obrigado a afastar-se do trabalho.

O percentual dos vencimentos do policial que é composto por gratificações sofre grande variação entre as instituições e dentro de uma própria instituição, criando e acentuando distorções salariais. Em geral as gratificações representam mais de 70% dos vencimentos de um policial. Essas gratificações são retiradas do policial por motivo de seu afastamento (licenças, aposentadorias, etc).

Dentro de uma mesma instituição, podemos observar grandes variações em função da unidade onde o policial é lotado. Como as remoções são comuns e não precisam ser fundamentadas, o policial acaba se tornando “refém” de sua chefia imediata. Se quiser gozar férias ou reclamar alguma arbitrariedade poderá sofrer a denominada “punição geográfica”, sendo deslocado para outra unidade. Nesse contexto pode ver reduzidos seus vencimentos e ainda ter que arcar com novos custos de deslocamentos.

2.2 - Saúde

2.2.1 - Saúde Física:

Os policiais são submetidos a diferentes escalas de trabalho, sendo a 24x72 (horas), a mais comum. Nas delegacias de Polícia Civil e nas unidades de Polícia Militar, o efetivo muitas vezes é insuficiente para atender a demanda, gerando sobrecarga. O policial é ainda vítima de assédio, tanto por parte dos superiores, como por parte da própria população, que não compreende o seu serviço e limitações. O plantão torna-se muito desgastante e o dia subseqüente parece pouco para o policial reaver suas forças. Após passar um dia inteiro entre torpor e cochilos sobressaltados, o policial tenta, no segundo dia, retomar o que sobrou de seus laços familiares e sociais. O tempo é, em geral, insuficiente para dar-lhes a atenção devida. No terceiro e último dia, o policial já sofre com a tensão referente à aproximação de mais um plantão difícil e isso prejudica e por vezes até inviabiliza o seu descanso. Esse fenômeno é ironicamente chamado de TPP – Tensão Pré Plantão. O segundo dia de folga, que na prática é o único, muitas vezes é utilizado em atividades de complementação de renda, na tentativa de suprir necessidades não atendidas por seus vencimentos. Nessa dinâmica, o policial torna-se sedentário, não dispondo de tempo e muitas vezes nem de dinheiro para o lazer e atividades físicas.

No ambiente de trabalho, o policial é submetido a um ritmo cada vez mais intenso de trabalho dispondo, para isso, de mobília e equipamentos que muitas vezes não oferecem ergonomia. Não por acaso são freqüentes os casos de LER (Lesões por esforços repetitivos) e problemas de coluna. Como policial trabalha com as limitações humanas, sofre um grande nível de estresse

Em alguns locais o policial ainda é submetido a um ambiente insalubre. Existem delegacias onde o IML ainda é um de seus anexos, em outras, sequer existe banheiro disponível. Alguns policiais são submetidos ainda a agentes como poeira, mofo, limo, etc., que podem determinar infecções e graves problemas respiratórios, e, eventualmente, levar o policial à invalidez e até à morte.

2.2.2 - Saúde Emocional:

Um aspecto que normalmente provoca grave sofrimento ao policial é o rompimento de laços familiares e sociais. Esse rompimento é provocado, basicamente, por três fatores:
a) A discriminação social contra a classe policial, o que acaba determinando o isolamento dos policiais que, surpreendentemente, acabam por constituir um verdadeiro grupo vulnerável;
b) O esgotamento físico e mental que impede que o policial participe, em seus dias de folga, das atividades de lazer junto aos familiares ou amigos. Muitas vezes os familiares saem para passear enquanto o policial fica em casa dormindo, recuperando suas forças para o próximo plantão.
c) A instabilidade provocada pelas constantes remoções e mudanças na rotina de trabalho que, inevitavelmente, refletem negativamente na vida pessoal e familiar.
Outro aspecto é a perda de afetividade em função do trabalho. Todo trabalho demanda afetividade, que é o esforço físico, psíquico e emocional gasto pelo trabalhador a fim de alcançar um resultado. Nesse sentido, o salário deve se constituir uma compensação pela afetividade empenhada. Sendo o salário insuficiente, o trabalhador entra em sofrimento. O sofrimento é agravado no caso das escalas extras: Ora, o trabalho obrigatório não remunerado, outra natureza jurídica não tem senão a de trabalho escravo.
Um aluno do curso “Saúde ou Doença, de qual lado você está?” fez o seguinte relato, referindo-se às situações estressantes que o policial enfrenta dentro e fora de seu trabalho e as conseqüências desse estresse na sua saúde:
“convivemos com vários tipos de situações, onde somos pressionados por superiores que exigem muito e não oferece nenhum meio de trabalho melhor. temos os problemas de casa, as dividas e o pequeno salário, onde muitas vezes temos que perder nossa folga trabalhando em serviço extra, nos afastando cada vez mais de nossa casa, por este motivo existe tanto divórcio no meio da segurança publica. e elevando assim o estresse ao máximo, vindo a causar as famosas doenças do coração, pressão ETC.”

2.2.3 - Saúde Psicológica:

Frustrado em suas expectativas, afastado de seus entes queridos, vendo negados seus direitos trabalhistas como férias, horas extras, etc, muitos policiais sofrem com doenças como depressão, alcoolismo, dependência química, etc.

Trabalhando em sofrimento físico, emocional e psicológico, aumentam as chances de erro na atividade policial, provocando tragédias e punições desnecessárias.

No curso “Saúde ou Doença: de qual lado você está?”, um dos fóruns disponibilizados discutia sobre as doenças mais observadas. As participações foram muito parecidas nas cinco turmas. As doenças de ordem psicológica mais observadas foram: Estresse, Alcoolismo e Depressão. Em seguida, com um número significativo de referências, aparecem doenças como: Transtorno bi-polar, síndrome de Burn-Out e dependência química.

Na síndrome de Burn-Out, o profissional é cobrado acima de suas possibilidades e dos recursos que dispõe. Inicialmente, usa o próprio estresse como motivação e trabalha ainda mais, até que, exausto e sem perceber um resultado efetivo de seu esforço, entra em colapso e passa a agir com indiferença e insensibilidade.

2.3 - Assédio Moral

O contexto político atual cobra uma postura garantista, democrática e respeitosa no tratamento do cidadão pelo policial, e nem poderia ser de outra forma. Cobradas pela sociedade e pela imprensa, as instituições cobram de seus agentes a polidez no trato com os cidadãos, sejam inocentes, suspeitos ou criminosos declarados.

Paradoxalmente, esse respeito e dignidade que se exige, não são oferecidos ao policial. Em seu local de trabalho, o policial muitas vezes é submetido a tratamento desrespeitoso por parte do cidadão e dos superiores. Sofre com ofensas, muitas vezes em presença de outras pessoas, sendo humilhado publicamente.

Um aspecto desse assédio pode ser observado quando a administração aumenta a cobrança ao profissional ao mesmo tempo em que diminui os recursos que lhe são oferecidos. O não cumprimento das exigências determinará punições, o profissional sabe disso, mas, ainda assim, é sempre lembrado por sua chefia. Essa “lembrança” toma ares de ameaça e muitas vezes é proferida em público, constituindo-se também em humilhação.

Em geral o policial responde à sobrecarga de trabalho e à ameaça de punição em caso de fracasso trabalhando mais. Esse esforço adicional não é reconhecido, nem implícita nem explicitamente pela Administração, pelo contrário, esta entende que essa é a capacidade laborativa normal do profissional e que antes ele estava “fazendo corpo mole”.

Outro aspecto do assédio moral é a sumária negação de direitos. O policial raramente consegue gozar suas férias ou licenças. Geralmente a Administração justifica a negação do direito como “imperiosa necessidade do serviço público em face da falta de servidores”. Ora, essa “imperiosa necessidade”, se de fato existe, se deve tão somente à má gestão e o trabalhador não pode, de forma alguma, arcar com os custos de uma gestão ineficiente.

2.4 - Insegurança

2.4.1 - Insegurança Física:

O risco à integridade física e mesmo à vida é inerente à atividade policial. Todavia, muito diferente do que se concebe na opinião pública, costuma ser a menor das preocupações do policial. O policial em geral assimila bem o risco que sua condição funcional representa a si e à sua família e procura, dentro de suas possibilidades, adotar medidas para minimizar esse risco. Essas medidas são limitadas pelo baixo poder aquisitivo que seus vencimentos lhe proporcionam.

2.4.2 - Insegurança Jurídica:

O policial tem frações de segundo para decidir sobre o direito de terceiros, no local do fato e no calor dos acontecimentos. Meses ou até anos depois, sua ação será analisada e julgada com toda a calma e ponderação por juízes e corregedores que, em geral, já têm uma visão negativa pré-concebida da atuação policial. Assim é que, a cada ação, o policial é aterrorizado pelo medo da punição, seja em função daquela ação ser considerada abusiva, seja em função de ser considerada prevaricação.

2.4.3 - Insegurança Financeira:

O policial pode ser removido a qualquer tempo e isso, como vimos, refletirá nos seus vencimentos. Em caso de licença ou outro afastamento, também sofrerá com a perda das gratificações. O policial não tem como garantir que conseguirá cumprir seus compromissos financeiros, como aluguel, financiamentos, escola, etc.

Em decorrência disso, o policial geralmente sofre com transporte, moradia e assistência médica inadequada. Segregado pela elite que o emprega, acaba convivendo com os seus pares, aqueles a que se dispõe a oprimir e que lhe odeiam. Aqui a insegurança financeira leva, por via transversa, à insegurança física.


3. CONCLUSÃO

O policial sofre contínuas e diversas agressões, em que pese o estigma de opressão atribuído à classe. Espremido entre a elite, que lhe nega reconhecimento e os mais básicos direitos trabalhistas e a sociedade que deve oprimir para garantir privilégios daquela elite, o policial vive em uma “zona nebulosa”, desamparado pela “nobreza” e rejeitado pela “plebe”, sua classe. Sua condição se assemelha, como disse na Introdução, à do capitão do mato: Trabalhava para o senhor do engenho oprimindo o escravos, sem se dar conta que também é um deles (escravos). Ignorado pelo primeiro e odiado pelos segundos, o capitão do mato fica isolado sem ter quem lhe defenda.

O policial, nosso capitão do mato moderno, constitui, por paradoxal que possa parecer, verdadeiro grupo vulnerável: Mais do que negros, idosos, homossexuais, deficientes, etc, sofre discriminação de todos os segmentos da sociedade, seus próprios pares, e, diferentemente daqueles grupos, não tem o policial, nenhuma instituição ou organização que o defenda efetivamente.

O primeiro passo para começar a reverter a situação descrita acima, consiste na concepção, pelo policial, de sua condição de “cidadão qualificado pelo serviço”, integrante e representante da sociedade. Esse entendimento permitirá ao policial atuar com cidadania, legitimando-o a exigir, da população e de suas próprias instituições, o reconhecimento dessa condição. O policial deve, recusar veementemente o papel de “ferramenta da opressão” que lhe é oferecido pela elite, outrossim, deve reconhecer-se como parte integrante da sociedade Deve, como qualquer trabalhador, exigir seus direitos, melhores condições de trabalho e uma remuneração mais digna, capaz de compensar a afetividade perdida.


4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARALDI, Tereza Cristina Albieri; SOUSA, João Alberto Maciel de; SANTOS, Lídia Cecília dos. Apostila do Curso Saúde ou Doença: de qual lado você está? SENASP/MJ, 2009.

BRETAS, Marcos Luiz. Duzentos anos de polícia no Brasil. Disponível em: . Acesso em 01.Jun.2011.
GOMES, Cláudio Pinheiro. Policial refém: drama e agonia de um salário vil. Disponível em: < http://www2.forumseguranca.org.br/node/22086>. Acesso em: 01.Jun.2011.


Artigo escrito por:  Cláudio Pinheiro Gomes

Fonte:  Fórum Brasileiro de Segurança Pública

A AMESE FAZ A AQUISIÇÃO DE MAIS UM ADVOGADO.

Depois de fazer a aquisição dos advogados João Bosco e Márlio Damasceno, a AMESE faz a aquisição de mais um profissional do direito, o Dr. Clay Anderson, que também já fez parte dos quadros de advogados da ABSMSE, mostrando que terá uma assessoria jurídica competente na defesa dos seus associados.

VENHA PARA NOSSA FAMÍLIA. ASSOCIE-SE!

PELOTÃO AMBIENTAL APREENDE APARELHAGEM DE SOM E GALOS DE RINHA.

Durante operações realizadas na madrugada e na manhã deste sábado (25) policiais do Pelotão Ambiental apreenderam dois galos que foram colocados para brigar em uma rinha e aparelhos de som.

De acordo com a polícia, a rinha foi flagrada no conjunto Fernando Collor, no município de Nossa Senhora do Socorro. As aves foram levadas para a sede do pelotão e os donos vão responder na justiça por crime contra o meio ambiente.

Já na operação realizada durante a madrugada, foram apreendidas diversas aparelhagens de som. Segundo o sargento Cláudio Nunes, os equipamentos estavam em porta malas de veículos ou em frente a casa. As apreensões ocorreram em vários bairros de Aracaju.

Fonte: Atalaia Agora

sábado, 25 de junho de 2011

POLICIAL CIVIL É DETIDA POR POLICIAIS MILITARES NO MUNICÍPIO DE AREIA BRANCA, APÓS FAZER FESTA COM PRESOS.

A informação é que na noite de quinta-feira, 23, a policial civil que estava de plantão na delegacia teria aberto os cadeados das celas liberando os sete presos

A policial Civil Analice Aciole Souza foi presa após soltar presos da delegacia de Areia Branca enquanto estava de plantão para tomar cerveja e fazer festa com os detidos. Ela foi levada para a delegacia plantonista na tarde desta sexta-feira, 24.

A informação é que na noite de quinta-feira, 23, a policial civil que estava de plantão na delegacia teria aberto os cadeados das celas liberando os sete presos. Em seguida ela foi até a frente da delegacia beber com eles. Populares avisaram a polícia militar que ao chegar ao local prendeu a policial em flagrante.

O prédio da delegacia fica no fundo do forródromo onde acontecem os festejos juninos da cidade. Vizinhos contam que na noite de quinta-feira, 23, estranharam a movimentação na delegacia. Segundo eles, parecia que estava acontecendo uma festa.

A servidora Adriana Feijó de Mendonça disse que foi uma verdadeira algazarra. “Uma algazarra, mulheres gritando como se fosse uma festa na delegacia, parecia que virou uma rave. O pessoal bebendo em frente à delegacia, isso aí foi comprovado”, destaca.

De acordo com a corregedoria da Polícia Civil, os presos só não escaparam porque não quiseram. A corregedora da Polícia Civil Teonice Alexandre Dantas, ouviu a policial civil que em seguida passou por exames no Instituo Médico Legal (IML). Ela foi conduzida para a delegacia da Barra dos Coqueiros onde está detida por porte ilegal de arma e também por fuga de presos.

Fonte: Infonet

FALSOS POLICIAIS ASSALTAM HOMEM NA ATALAIA.

Três homens armados, em um Gol branco, mandaram a vítima encostar o carro e levaram seus documentos e dinheiro.

Mário Augusto Freitas Ferreira, de 32 anos, relatou em Boletim de Ocorrência na Delegacia Plantonista, que foi vítima de falsos policiais no bairro Atalaia, na madrugada de São João. Segundo ele, um veículo Gol branco se aproximou, mandando ele encostar próximo ao Terminal de Integração de ônibus da zona sul.

Três homens desconhecidos, dois deles armados com revólver, saíram do veículo e se identificando como policiais, pedindo os documentos da vítima e vasculhando o seu carro. Após a ação, Mário Augusto deu por falta de seus documentos de identificação e R$ 150 em espécie.

Fonte: Jornal da Cidade

FORRÓ CAJU 2011: PM DIVULGA LISTA DE DOCUMENTOS RECUPERADOS NAS PRIMEIRAS NOITES DA FESTA.

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da sua Assessoria de Comunicação, divulgou a lista dos documentos recuperados pela Corporação durante os quatro primeiros dias do Forró Caju 2011, na Praça Hilton Lopes e no entorno da arena dos shows.

O material já foi listado e encaminhado para a Agência Central dos Correios, localizada na esquina das Ruas Itabaianinha e Laranjeiras, Centro de Aracaju, de onde pode ser retirado após o pagamento de uma pequena taxa.

A Ascom PM atualizará a lista conforme os documentos sejam recolhidos no espaço do evento e remetidos ao Quartel do Comando Geral (QCG), onde continuarão sendo catalogados e enviados aos Correios.

Documentos recuperados

- Adam dos Santos Silva – RG e cartões de crédito

- Alcides Santos Filho – Cartão de crédito

- Alexsandro Andrade Santos – cartões de crédito

- Amintas Cardoso Sobrinho – Cartões de crédito e CNH

- Brisa Vieira Silva – CPF, titulo de eleitor, RG, cartões de crédito

- Caio Santos de Oliveira – RG

- Deborah Sena França – RG

- Emerson de Jesus Oliveira Magno – CPF, RG e titulo de eleitor

- Jeferson dos Santos – RG, CPF, cartões de crédito e outros

- José Alberto Souza Farias – RG e cartão de crédito

- José Jorge Santos Mendonça – Cartões de crédito e CNH

- José Ramon Menezes Pina – RG, CPF, titulo de eleitor e cartões de crédito

- Ledna dos Santos – RG

- Maria das Dores dos Santos – RG

- Márcio Prado Santos – Titulo de eleitor e CPF

- Nailton de Jesus Santos – CPF, RG e outros

- Nislene Pinheiro – CNH e cartão de crédito

- Patricia Lima Santos – CNH

- Renata Santos Conceição – RG

- Robério Gomes Júnior – RG

- Tiago Dantas dos Santos – RG

SECRETÁRIO DE OBRAS DE SOCORRO TEM A CASA INVADIDA POR POLICIAL CIVIL BÊBADO.

O secretario de obras de Nossa Senhora de Socorro, Eliel Felipe, teve sua residência invadida por um policial civil completamente embriagado, segundo afirmou o secretario.

Por volta das 6 horas desta sexta-feira (24), Eliel Felipe teve sua residência invadida pelo policial civil identificado como Roberto Guimarães. Segundo declarações feitas por Eliel à redação do FAXAJU, o policial Roberto, de arma em punho,e aparentemente embriagado, entrou na casa e se dirigiu a sala e lá, ameaçando o secretario, cobrava o retorno de um trailer que foi retirado por ordem de uma decisão judicial, de uma praça no conjunto Fernando Collor.

Eliel conta que sua casa esta sendo reformada e por essa razão o portão encontrava-se semi aberto, o que facilitou a entrada do policial que aproveitou e, sem pedir licença subiu os degraus da residência e chegou à ante-sala, no piso superior, onde o secretario se encontrava. O secretario disse que o policial, de arma em punho o ameaçou.

Eliel Felipe, explicou que o trailer de propriedade do policial civil Roberto Guimarães, foi retirado da praça localizado em frente a delegacia, no conjunto Fernando Collor, em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre a prefeitura de Nossa Senhora do Socorro e o Ministério Publico Estadual.

A retirada do trailer aconteceu a cerca de seis meses, porem na tarde de hoje, Roberto Guimarães resolveu tirar satisfação com o secretario de obras do município. Mesmo recebendo as informações de Eliel o motivo da retirada, o policial Roberto teria feito ameaças tentando intimidá-lo, para devolver o trailer que encontra-se recolhido em um departamento da prefeitura.

Assim que o policial Roberto Guimarães deixou a residência, Eliel entrou em contato com seu advogado e foi à delegacia prestar um boletim de ocorrência.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A AMESE JÁ ESTÁ ASSOCIANDO OS MILITARES QUE DESEJAREM FAZER PARTE DESTA ASSOCIAÇÃO DE LUTA.

A AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe) já está associando os militares sergipanos que desejarem participar desta nova associação de luta, em sua sede, situada à Rua Boquim, nº 147, sala 03, Centro, em Aracaju/SE, ao lado do Quartel Central da PMSE, no horário das 8 às 13 horas.

VENHA PARA A AMESE E REFORCE A NOSSA LUTA!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SENADO RESTRINGE VENDA DE UNIFORMES MILITARES E DE AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (22) um projeto de lei estabelecendo que uniformes das Forças Armadas, de órgãos de segurança pública, das guardas municipais e das empresas de segurança privada sejam vendidos exclusivamente em postos e estabelecimentos credenciados pelas respectiva instituição. Como foi aprovada em caráter terminativo, a matéria segue para a apreciação dos deputados federais.

O autor da proposta, Eunício Oliveira (PMDB-CE), diz que a ideia é evitar que criminosos usem uniformes oficiais ou de empresas de segurança privada. "Vários casos desses vêm acontecendo no país inteiro, principalmente assalto a banco, quando chegam dizendo que são da Polícia Federal e que querem fazer fiscalização”, disse Eunício Oliveira, que preside a CCJ. Ele acrescentou que, em cidades do interior, os criminosos têm se apresentado como policiais militares e praticado roubos.

O projeto abre a possibilidade de os uniformes de empresas de segurança privada serem vendidos pelo Departamento de Polícia Federal. O relator da matéria, Vital do Rêgo (PMDB-PB), incorporou ao texto a proibição de empresas de segurança privada utilizarem distintivos e emblemas que possam ser confundidos com os das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública.

Alguns estados já aprovaram leis para restringir a venda de fardas militares e de agentes de segurança pública. O objetivo do projeto é estender a medida a todo o território nacional.

Fonte: Agência Brasil (Marcos Chagas)