Líderes do movimento com o presidente da Comissão de Segurança, Mendonça Prado
Deputados integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e da bancada do Rio de Janeiro estão reunidos neste momento com cerca de 400 bombeiros militares do Rio, que estão sendo processados por participação em movimento reivindicatório.
Com o apoio dos deputados, os bombeiros querem a votação ainda hoje das propostas que lhes concedem anistia criminal.
Os líderes do movimento afirmam que o projeto de anistia do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, tem três problemas:
- não anistia aos dois policiais militares que apoiaram o movimento e também estão sendo processados;
- fixa a data de 1º de junho como início do movimento reivindicatório, mas há casos anteriores a essa data;
- só vai chegar à Câmara na terça-feira da semana que vem, pois aguarda prazo de recurso que pode levá-lo ao Plenário do Senado.
Ação penal
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, 429 bombeiros e dois policiais militares presos no dia 4 de junho pela invasão do quartel da corporação vão responder a ação penal militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais e em estabelecimentos militares.
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Justiça Militar, recebeu na segunda-feira (13) a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual contra eles.
Os bombeiros vieram para o Congresso em passeata, que partiu da Câmara Legislativa do DF, e lotam o auditório Nereu Ramos.
Fonte: Agência Câmara
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