Aproximadamente 2 mil manifestantes ocupavam o complexo desde a noite desta sexta-feira
Bombeiros ocupam pátio da unidade
Os cerca de 2 mil bombeiros e familiares que haviam tomado o quartel-general da corporação no Rio de Janeiro se entregaram após o Batalhão de Choque da Polícia Militar e o Bope invadirem o local nesta manhã. O grupo havia tomado o local ontem à noite exigindo melhores salários.
Segundo a GloboNews, após a entrega, os bombeiros foram levados para o Batalhão de Choque da PM do Rio.
Nesta manhã, os policiais entraram pela parte de trás do quartel e atiraram bombas de efeito moral na direção de bombeiros e parentes que estavam no pátio do complexo. Segundo uns dos manifestantes foram ouvidos disparos, mas aparentemente não eram de balas letais. Dois helicópteros da Polícia Militar sobrevoavam a região.
A cavalaria evitava que os bombeiros que estavam do lado de fora entrem no pátio. A maior parte dos manifestantes já havia abandonado o complexo depois da invasão da polícia.
Muitos dos bombeiros aplaudiram a ação policial que invadiu o quartel. Um grupo realizou uma caminhada no entorno do pátio gritando palavras de ordem.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que os manifestantes que invadiram o quartel em Visconde de Rio Branco serão presos. Até o momento não existe informação sobre feridos.
A Invasão
A invasão de cerca de 2 mil bombeiros ao Quartel Central da Corporação, localizado na Praça da República, região central do Rio de Janeiro. Os bombeiros reivindicam um aumento do salário líquido de R$ 950 para R$ 2 mil e melhores condições de trabalhos.
Logo à frente do prédio estão posicionados mais de 100 policiais militares e um blindado conhecido como “caveirão”, acompanham os amotinados que ao lado de mulheres e filhos, cantam o hino da corporação.
O comandante da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte disse que a situação seria resolvida logo: "Quando cheguei tinha 1.400 bombeiros no quartel, agora são 500", disse o comandante.
O episódio desta sexta-feira retoma os protestos do início do último mês, quando a categoria já havia realizado uma série de manifestações nas ruas do centro. À época, dezenas de bombeiros permaneceram acampados por vários dias em frente à sede da Assembleia Legislativa do Rio.
A informação de deputados de que o governo aceitaria negociar com a categoria encerraria por ora a questão.
Fonte: Último Segundo
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