Na tarde desta segunda-feira, 6, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna para fazer uma rápida reflexão sobre o movimento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro pelo Bombeiros Militares do Estado.
O deputado questionou os julgamentos antecipados em relação à categoria e comparou com o movimento liderado por ele em 2009 no Estado de Sergipe onde muitas vezes os militares foram comparados a criminosos. “Muitas vezes políticos trataram a categoria aqui em Sergipe como criminosos e comparando ao que aconteceu no Rio de Janeiro que não aconteceu aqui em Sergipe o que percebo é o desespero de alguns militares cariocas sem esperança alguma de resolução dos problemas, recebendo o pior salário do país, falta de negociação do governo com os militares que querem negociar com o comandante geral”, afirmou o parlamentar.
Samuel Barreto faz uma crítica ao entendimento que os governantes têm em relação à forma que os militares têm de reivindicar melhores salários. “Um dia eu vou fazer um seminário para saber de que forma os militares poderão reivindicar salários, somos acusados por que não podemos fazer nada, por que somos militares, por que temos um regulamento e não podemos fazer nada e temos a responsabilidade de garantir a segurança de todos, por que não podemos deixar o povo sem a segurança e como reivindicar? ”, desabafou o deputado.
Segundo Samuel Barreto, os comandantes não reivindicam nada e comparou o cargo de comandante da PM – Polícia Militar, a um funcionário submisso a um patrão que se reivindicar terá como resposta a demissão.
O capitão Samuel finalizou o seu discurso dizendo que não concorda com os rumos seguidos pelos bombeiros militares do Rio de Janeiro, porém, enfatizou que o início do movimento foi bonito, mas que a política oposicionista liderada pelo ex-governador, Garotinho, ocasionou tal situação. “12 mil homens fazendo uma caminha linda no Rio e ai entra a política de oposição convence 400 militares que invadem o quartel dos Bombeiros e terminam presos”, concluiu o capitão.
Samuel Barreto viaja na madrugada de hoje, 6, para a cidade do Rio de Janeiro com a finalidade de visitar os companheiros de farda e ser solidário aos 500 militares presos no movimento.
Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)
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