segunda-feira, 6 de junho de 2011

CIRURGIAS DE CORTESIA SÃO EXTINTAS NO HPM.

A direção do hospital afirmou que interrompeu a pratica e que deve realizar o recredenciamente junto ao Sistema Único de saúde para atendimentos aos militares

Conforme o Portal Infonet noticiou na semana passada, uma audiência na manhã desta segunda-feira, 6, tratou dos atendimentos realizados de forma irregular no Hospital da Polícia Militar (HPM). Na ocasião, a Controladoria Geral do Estado (CGE) apresentou um relatório preliminar de auditoria realizada no hospital seguindo a recomendação do Ministério Público, onde somente podem ser atendidos conveniados ao IPES, militares e seus dependentes legais ainda que não conveniados ao convênio médico.

A direção do hospital informou que vem seguindo a recomendação do Ministério Público Estadual. Com relação aos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o a direção do HPM informou que foram expedidos diversos ofícios ao município de Aracaju solicitando o recredenciamento junto ao SUS, porém nunca houve manifestação do município. Sobre o recredenciamento junto ao SUS, uma nova reunião foi marcada para o dia 20 deste mês para discutir a questão.

O hospital informou também que a partir de hoje já se encontram em funcionamento de forma provisória 25 leitos no HPM, sendo 20 obstetrícios, e cinco para procedimentos de curetagem uterina, em razão do convênio firmado com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para desafogar os atendimentos na maternidade Nossa Senhora de Lourdes. No dia 14 de junto, representantes do Ministério Público e representantes da Polícia Militar farão uma visita às instalações do HPM na maternidade.

Segundo o diretor do HPM, o coronel Adalmir Oliveira, o hospital deve conseguir o recredenciamento junto ao SUS.

“A volta do atendimento vai facilitar ao militar que não tem o convênio IPES e seus dependentes. Falta apenas uma reunião com a Secretaria de Saúde do município e o hospital para colocarmos a disponibilidade dos leitos e aguardar o recredenciamento”, aponta.

Sobre as cirurgias de cortesia o diretor do hospital afirmou que os atendimentos serão cobrados aos militares. “Vou olhar de um a um esses casos de cirurgias vem sendo realizadas desde a fundação do Hospital da Polícia. O militar mesmo sem o Ipes a gente nunca deixou de atender, mas quando havia um custo alto, nós emitíamos uma guia de recolhimento estadual. Os que não pagaram vou fazer uma cobrança e chamar um a um conforme exigência do Ministério Público”, finaliza.

Fonte:  Infonet (Bruno Antunes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário