sexta-feira, 3 de junho de 2011

DECIDIDO: POLICIAIS MILITARES DE FOLGA, NÃO VÃO TRABALHAR NOS FESTEJOS JUNINOS.




Em assembléia realizada na tarde desta quinta-feira (02), as Associações Unidas resolveram que não irão trabalhar nos festejos juninos. Sem acordo com o governo do estado, os militares deflagraram o “movimento tolerância zero 2”.

Sem acordo com o governo do estado, os policiais militares do estado de Sergipe, resolveram que, os PMs que estiverem de folga e que iriam trabalhar na segurança dos festejos juninos, não o farão. A decisão foi tomada após cerca de 600 PMs decidiram em assembléia. A segurança ter que ser feita por policiais que estiverem escalados no serviço ordinário, ou seja, o policial deixará de esta na rua fazendo o serviço ostensivo para fazer a segurança dos festejos. Isso já começa no Forro Siri, em Nossa Senhora do Socorro.

A policia militar tenta a mais de um ano, uma audiência com o governo para solicitarem que seja enviado a Assembléia Legislativa, a Lei de Organização Básica (LOB), definição da carga horária, que seja implantado o ticket alimentação e a exigência de nível superior para o ingresso na corporação. Outro fato que tem gerado reclamação por parte dos militares, é que segundo eles, o governo discrimina a PM e os bombeiros militares.

Para o vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “o que nos empurrou para isso, foi a falta de atenção do governo do estado para com a policia militar e bombeiro militar. Nós não queremos mais a GRAE, o que nós queremos é que seja definida a nossa carga horária”, explicou.

Ainda durante a assembléia, também foi discutido a forma de tratamento a eles dispensado pela Secretaria de Segurança Publica. Para os Militares, a SSP discrimina a classe enquanto privilegia a policia Civil.

Para o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, que falou em nome das Associações Unidas, aos mais de 600 PMs que participaram da Assembléia, o governo do estado e a SSP, criaram o movimento separatista. “ A SSP é lotada de policiais civis e com isso as decisões são sempre favoráveis a policia civil. Com isso foi criado o movimento separatista, onde há uma competição entre a PC e a PM”, explicou o presidente da Amese.

Vieira contou ainda que, durante a assembléia, diversos oficiais afirmaram que se forem escalados para trabalharem no Forró Siri, não iriam. “O governo insiste em discriminar a policia militar e bombeiro militar, então somos obrigados a tomar essa atitude. Nós não vamos trabalhar em nossas folgas, afinal somos seres humanos e merecemos respeito por parte desse governo da mudança. Tudo isso irá acontecer até que o governo resolva nos receber e decidir atender a nossa reivindicação. Em nenhum momento nós falamos em salário”, reclamou Vieira.

A associações militares decidiram ainda que no próximo dia 8, haverá um café da manhã na Praça Fausto Cardoso, enfrente à Assembléia Legislativa. Após o café da manhã todos se dirigirão a Assembléia Legislativa para cobrar as reivindicações solicitadas. A classe militar concorda com o cumprimento apenas da escala ordinária de serviço e não mais a extraordinária, e decidiram de uma vez por todas que o mais acertado seria a extinção da GRAE – Gratificação por Atuação em Eventos.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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