Na manhã desta segunda-feira, 06, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), concedeu entrevista aos jornalistas Rosalvo Nogueira e Paulo Souza, apresentadores do Jornal da Manhã da emissora Jovem Pan FM.
Na oportunidade o parlamentar foi questionado pelos jornalistas sobre a atual crise nas polícias militar e civil no Estado de Sergipe. Samuel Barreto mais uma vez confirmou que existe uma grande falta de gestão que causa um caos e uma grande diferenciação salarial e de tratamento cada vez mais notória entre as polícias do Estado.
O capitão fez uma breve explanação sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro em relação ao grande enfrentamento dos bombeiros, dos policiais militares e do Governo do Estado. “Falta legislação, falta entendimento, falta tudo, a oposição do Rio de Janeiro se aproveitou da crise e da luta dos militares e incitou os bombeiros a agirem de forma errônea, aqui em Sergipe nunca a oposição se aproveitou da nossa luta para fazer política, foi um grande erro de Garotinho, afirmou o deputado.
O jornalista Paulo Souza comparou o salário dos militares no Rio de Janeiro de apenas R$ 950,00 reais e com o reajuste considerável dos militares em Sergipe e perguntou ao parlamentar se justificaria esse movimento. Diante mão o deputado Capitão Samuel disse que todas as categorias irão sempre lutar por melhores condições de salário e exemplificou as reivindicações dos juízes e dos próprios delegados que ganhavam entre 9 mil e 12 mil reais e agora após o reajuste foi para 16 mil reais.
Outro ponto abordado na entrevista foi em relação às constantes reclamações da população em relação à falta de policiamento ostensivo na cidade, também justificado pelo deputado como total falta de gestão do Governo e da própria Secretária de Segurança Pública do Estado. “A prova que existe falta de gestão é a má distribuição do efetivo no interior, explique como pode 144 delegados não conseguir estar presente nas 75 delegacias do interior, como pode um contrato de veículos (viaturas) acabar com a SSP e as ruas ficar com duzentos carros a menos prejudicando o policiamento da população, a Secretária não poderia esperar uma semana para renovar o contrato, isso é prioridade”, desabafou o deputado.
Sobre um possível aquartelamento o capitão Samuel afastou definitivamente essa possibilidade para a Polícia Militar de Sergipe e enfatizou que a categoria não pode fazer greve, porém, que dentro da legalidade o que os militares puderem fazer vão fazer para garantir os seus direitos.
Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)
Nenhum comentário:
Postar um comentário