Os policiais cobram a Lei de Organização Básica e a definição da carga horária
Policiais fizeram ato na praça (Fotos: Portal Infonet)
Policiais militares se reuniram na manhã desta quarta-feira, 8, na Praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe, em torno de um café da manhã seguido de ato em reivindicação à valorização da categoria. No ato os militares cobraram ao Governo do Estado a Lei de Organização Básica e a definição da carga horária, entre outros pontos.
Major Adriano Reis: "Não estamos com inveja dos delegados"
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), major Adriano Reis, a categoria não concorda com a afirmação do governador Marcelo Déda (PT) de que ‘os policiais estão com inveja dos delegados’. “Nós não estamos nos manifestando por conta do aumento concedido aos delegados. Não é inveja, apenas estamos reivindicando a valorização dos militares”, destaca.
Adriano Reis falou também sobre a Lei de Organização Básica. “A LOB estimula a ascenção na carreira militar. Tem policial com 17 anos de serviço, sem receber a promoção, que deveria ter sido dada quando tivesse completado oito anos. E inda estamos lutando pela definição da carga horária, pois se tivéssemos uma carga horária definida, não trabalhávamos nas folgas. O Governo prometeu 40 horas semanais, mas não cumpriu. É a única categoria que não tem”, lamenta.
Sargento Edgard: "Vivo de dignidade"
Os representantes da AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe), Edgard Menezes e Jorge Vieira, disseram que ninguém está pregando que os policiais militares não trabalhem durante os festejos juninos. “Isso porque a sociedade nos apoia e merece nosso respeito. Peço apenas que não se vendam por migalhas de R$ 100 e R$ 200. Quero aqui dizer nunca me submeti à GRAE [Gratificação de Serviços Extraordinários]. Eu não vivo de esmolas, mas de dignidade”, ressalta sargento Edgard Menezes.
“O governador quer pagar a GRAEs ao invés de horas extras e isso nós não aceitamos e não vamos trabalhar quando estivermos de folga. Para se ter uma ideia, não são todas as festas que os policiais militares recebem, mas somente as festas que o governador entende como do calendário do Estado. É um percentual em cima do soldo dos policiais, mas quando desconta tudo, não chegam a receber R$ 80”, complementa sargento Vieira, lembrando que os PMs irão trabalhar nos festejos juninos, mas só se estiverem em serviço.
O subsecretário de Articulação com os Movimentos Sociais, Chico Buchinho, esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira e indagado pela reportagem do Portal Infonet sobre o ato dos policiais, ele disse que já se reuniu com a categoria. "Eu recebi a pauta deles reivindicando, entre outros pontos, a LOB e os tickets refeição, mas nós estamos envolvidos com essa questão slarial e depois vamos marcar uma reunião.
Cadê os Pms e os BMs??? Tá muito pouco, vamos lá pessoal. As reinvicação é bom pra todos, temos que mostrar nossa quantidade e nossa união!!!!
ResponderExcluirNão adianta vocês lutarem pela classe militar não porque à festa de Rosário do catete vai estar protegida com os pms,que receberão apenas R$ 100,00 por cada dia de festa. Nesta policia tem muitos ingratos que não merecem que vocês lutem pela classe militar que além de ser sofrida é umilhada pelos governantes que não reconhecem nossos serviços.
ResponderExcluirPC FARA ASSEMBLÉIA DIA 10/06 COM A PRESENÇA DO SECRETÁRIO DA SSP E A SUPERITENDENTE DA PC NA ACADEPOL PARA DISCUTIR CONTRA-PROPOSTA DO GOVERNO :
ResponderExcluir"ALGUMAS COISAS SÃO RÁPIDAS"
É isso mesmo, companheiros. A PC recebeu no dia 08/06 UMA CONTRAPROPOSTA. É um TAPA NA CARA DOS PMs. Só consigo pensar que realmente este Governador TEM ALGO DE PRODE, que a PC sabe bem (Vide o recente caso CASTELO DE CARTAS), OU O DÉDA ODEIA, SIM ODEIA A OS PMs.
Os DELEGADOS reclamaram por UMA SEMANA, conseguiram o que queriam. Os AGENTES reinvidicaram TAMBÉM UMA SEMANA e já conseguiram uma contraproposta.
AINDA TEM COLEGA PM, que não ACORDOU, NÃO DESPERTOU. Isto é uma DESMORALIZAÇÃO GERAL COM TODA PMSE.
É hora de tomarmos atitudes mais DRÁSTICAS. SENÃO, DESCULPEM O TERMO, MAIS NÃO VISLUMBRO OUTRO: COLOCAR O "RABINHO ENTRE AS PERNAS" E SE ESCONDER NA NOSSA "INSIGNIFICÂNCIA".
NÃO CULPO A "UNIDAS".
Estive em todas as reuniãos e assembléias da CATEGORIA este ano, quando de FOLGA, liguei e falei com vários COLEGAS, postei em sites e blogs. PERCEBI MUITA FRIEZA.
AGORA. ESTA É MINHA DECISÃO: continuar indo as reuniões e assembéias, postar em sites e blog todos os dias, ouvir e tentar falar nos programas de rádio, conversar com MAIS COLEGAS DE FARDA E PAISANAS sobre o tema direitos para a PMSE, NÃO EXECUTAR NENHUMA ESCALA ESTRAORDINÁRIA (já vinha fazendo isso desde o ano passado), CUMPRIR E COBRAR ESTRITAMENTE A LEI, visitar colegas de FARDA e convida-los a PARTICIPAR nos dias das reuniões e assembleias, SER UM AGENTE SOCIAL NO MEU TRABALHO ORDINÁRIO E NÃO UM MERO POLICIAL EXECUTOR PRÓ-FORMA, denunciarei dentro do possivel irregularidades que souber SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO. O QUE MAIS FOR POSSIVEL. ESTA É MINHA META.
SOLDADO IRADO, REVOLTADO, MAS NÃO DERROTADO. AS BATALHAS TRAZEM REVÉS, MAS A GUERRA NÃO ACABOU.