Um policial militar que pediu para não ser identificado, conta através de e-mail enviado à redação do FAXAJU, que a escolha para os componentes da Força Nacional, foi feita através do “QI”, ou seja, “quem indica”. Segundo o e-mail do policial, não foi usado nenhum critério para escolha a não ser o apadrinhamento.
Veja o que diz o e-mail:
“Parece-me que após 176 anos de existência, os gestores da PMSE não conseguem realizar algum processo seletivo sem ingerências obscuras, externas e internas. No dia 29 de julho de 2011 foi publicado o resultado do TAF classificatório que servia como pré-requisito para compor a Força Nacional. A comissão responsável pela execução do TAF, a qual fora presidida pelo Maj Ferraz, está totalmente isenta de quaisquer suspeitas de apadrinhamento; no entanto, não podemos dizer a mesma coisa dos responsáveis pela publicação (BGO 136/2011) que indicou os Policiais para a composição da Força Nacional. Todos que participaram do TAF são testemunhas que alguns policiais que constam da lista dos selecionados, não foram superiores, do ponto de vista de média, a seus colegas que participaram do certame. Na primeira publicação, vide BGO 116/2011, onde foram divulgados critérios para o preenchimento das vagas, caso o número de concorrentes fosse superior ao número de vagas, constava que o primeiro seria a ordem decrescente no TAF, permanecendo o empate, utilizaria-se como critério de desempate, a antiguidade. Puro engano, extrema ilusão! Os principais critérios adotados foram as indicações, os apadrinhamentos políticos. A fim de que seja feita justiça, gostaria de parabenizar dentre os selecionados, apenas o Ten. Josebel Silveira do Nascimento e o Sgt. Aucley Costa Vasconcelos, os quias são indubitavelmente merecedores de frequentarem a relação dos classificados para o ingresso na Força Nacional. Peço que divulguem tal episódio, a fim de se fazer justiça com aqueles Policiais Militares que são realmente merecedores de frequentarem a Força Nacional”.
Fonte: Faxaju
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