O adjunto da Secretaria de Segurança Publica de Sergipe, delegado João Batista, confirmou na manha desta quinta-feira (17), que o numero de policiais militares e civis no estado, é insuficiente para combater o índice crescente de marginalidade.
João Batista fez um balança da secretaria no estado, afirmando que Sergipe tem se destacado na elucidação de crimes, e que o trabalho não é mais eficiente por falta de efetivo, que segundo ele é pequeno, já que a mais de 10 anos, não se realiza concurso publico para suprir a deficiência. “Nós hoje somos destaque a nível nacional devido ao grande numero de elucidações de crimes. O nosso problema não esta no que vem ocorrendo agora. O problema já vem ha décadas”, disse o delegado em entrevista ao radialista George Magalhães no programa Liberdade sem Censura.
Para João Batista, a criminalidade tem aumentado, devido ao crescimento populacional, enquanto o efetivo policial, continua o mesmo de décadas atrás. “Você veja, alem do crescimento populacional, a nossa policia continua a mesma de tempos passados. Alem do que, vários foram para a reserva ou foram aposentados”, explicou.
Durante a entrevista, o secretário-adjunto, acabou criando uma expectativa para a população, ao anunciar que já existe um estudo no sentido de se realizar concurso publico para complementar o déficit policial. Batista disse que já esta em andamento o estudo para a realização, em primeiro plano, de concurso para a área criminalística. Segundo ele, o concurso deverá ocorrer a curto prazo. João disse também que outros concursos já estão sendo analisados pela SSP para suprir a falta de policiais.
Ainda segundo João Batista, para que a segurança publica pudesse realizar um trabalho que poderia diminuir a criminalidade, seria preciso hoje, cerca de dois mil policiais. Batista disse que seriam precisos mais 1500 policiais militares e 500 civis.
Batista aproveitou para deixar claro que a cúpula da SSP é isenta de vinculo político-partidario. O delegado disse que independente do “governo que estiver de plantão”, a policia é a mesma. Ele defende que se aumente o numero de policiais, porém diz entender que é preciso obedecer o que diz a constituição para a realização de concursos.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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