sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VALORIZAÇÃO DAS POLÍCIAS PASSA POR POLÍTICAS PÚBLICAS.

O deputado federal Protógenes Queiroz destacou durante seminário na Unit, o combate a corrupção e o reconhecimento da atividade policial

Seminário acontece até o final da tarde no auditório da UNIT(Fotos: Portal Infonet)

Prossegue no auditório do Bloco D da Universidade Tiradentes, Campus Farolândia, seminário promovido pelo presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), cujo tema em debate é “A Valorização do Servidor de Segurança Pública”. Na manhã desta sexta-feira, 30, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB)/SP), que também é delegado da Polícia Federal, falou sobre o combate à corrupção.

De acordo com ele, a valorização da atividade policial se passa no âmbito de políticas públicas não só salarial, de infraestrutura, mas, sobretudo de gestão, que muitas das vezes essa gestão está centrada em uma das atividades fins que é combater a corrupção.

“A sua eficácia, o seu resultado está na boa atividade prestada ao estado, principalmente no que diz respeito a corrupção. Se nós fiscalizarmos, controlarmos, a atividade política, a aplicação do dinheiro público, a educação, a saúde e até mesmo da segurança pública, sobra dinheiro para nós desenvolvermos uma atividade de estado, que venha não só proporcionar a segurança do cidadão no dia a dia, do direito de ir e vir, da proteção patrimonial, mas sobretudo trazer a paz social”, entende Protógenes Queiroz.

“Acho que esse é o grande desafio da instituição policial e está centrada na sua atividade. A partir do momento que nós prendemos os corruptos, recuperamos o dinheiro público, nos dá um espaço maior de trabalho e reconhecimento não só do estado, mas da própria população, da importância que é a atividade policial”, entende.

Deputado Mendonça Prado recepciona o colega Protógenes Queiroz

Cobranças

Indagado pela reportagem do Portal Infonet quanto à cobrança da sociedade para com a atividade policial, o deputado Protógenes Queiroz lembrou o antropólogo brasileiro Roberto da Mata. “Ele trata da atividade policial com a real importância e dentro de um fenômeno que a sociedade hoje se ressente, mais ou menos aquele fenômeno do filho com o pai, do filho com a mãe. Qualquer coisa que aconteça de infortúnio ou de tragédia, dissabor na vida cotidiana, em acidentes, quando são vitimados por atos criminosos, a primeira atitude é chamar a polícia”, destaca.

O deputado disse ainda que a polícia, ela é lembrada sempre nas horas de mais dificuldades. “Essa mesma lembrança deveria proporcionalmente ter o mesmo reconhecimento, que muitas das vezes não tem. Há uma distância muito grande, uma contradição muito grande, que nós gostamos de nos servir dessa atividade policial, mas que em determinados estados da federação, se ressente um pouco a falta de prestígio, a baixa remuneração, a falta de infra-estrutura, de recursos humanos, de treinamento e até mesmo da qualificação profissional”, lamenta.

Protógenes Queiroz disse ainda que a atividade policial é reconhecida pela população como uma atividade de estado importante para a democracia brasileira. “Mas politicamente, quando se estabelecem as políticas públicas para tratar da segurança pública, não consideram a instituição policial como instituição de estado e sim como uma atividade meio, que vai servir a algum segmento e que vai ser utilizada muitas vezes politicamente para servir a uma determinada corrente política, a um determinado político, a um determinado interesse pessoal, de uma pessoa ou interesse de um grupo do que propriamente dizer que vai servir a sociedade, que vai dar segurança, que vai proteger o estado das ameaças”, enfatiza.

“Baixos salários, planos de carreiras ultrapassados ou inexistentes, falta de equipamentos e de respaldo governamental são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelas polícias e corpos de bombeiros no Brasil. Mas são esses profissionais os primeiros a serem cobrados pela população, em seu justo anseio por uma segurança melhor. Assim sendo, é inaceitável a situação de completa desvalorização por que passam os servidores de segurança pública em nosso país”, acrescenta o deputado da bancada sergipana, Mendonça Prado.

Mapa

O seminário foi iniciado nesta quinta-feira, 29 tendo como público alvo, estudantes do Direito, profissionais das Pllícias Federal, Civil e Militar, Guarda Municipal, Sistema Penitenciário e a sociedade de um modo geral. Na oportunidade, foi apresentado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o Mapa da Violência no país, citando Estado de Sergipe como o 14º mais violento do país. Antes o estado aparecia no ranking como o 21º mais violento.

Segundo Julio Jacoco [diretor de pesquisas do Instituto Sangari], “a criminalidade tem migrado das grandes metrópolis para o interior e estados como Sergipe, que antes era um dos estados com menores taxas de homicídios do Brasil”.

“Baixos salários, planos de carreiras ultrapassados ou inexistentes, falta de equipamentos e de respaldo governamental são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelas polícias e corpos de bombeiros no Brasil. Mas são esses profissionais os primeiros a serem cobrados pela população, em seu justo anseio por uma segurança melhor. Assim sendo, é inaceitável a situação de completa desvalorização por que passam os servidores de segurança pública em nosso país”, enfatiza o deputado da bancada sergipana, Mendonça Prado.

Fonte: Infonet (Aldaci de Souza)

NA SUA OPINIÃO EXISTEM PERSEGUIÇÕES NO ÂMBITO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE? VOTEM NA ENQUETE NO LADO DIREITO DESTE BLOG.

Este blog está fazendo uma enquete perguntado aos policiais militares sergipanos se na opinião dos mesmo, existem perseguições do âmbito da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Escolha sua resposta e vote livremente.

A AMESE PRESTA SOLIDARIEDADE AOS BANCÁRIOS EM GREVE NA LUTA POR MELHORES SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO.

A AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe) vem publicamente prestar solidariedade a apoiar os companheiros bancários que estão em greve por melhores condições salariais e de trabalho, pois infelizmente o que vemos em nosso país, são os banqueiros cada vez mais lucrando, enquanto os bancários são explorados com jornadas pesadas, sem contar ainda o péssimo serviço que são prestados pelos bancos, onde ao invés dos banqueiros contratarem mais bancários para melhor atender a população, fazem e demitir e substituir o trabalhador por máquinas que na grade maioria das vezes não resolve o problema dos clientes.

Força companheiros bancários, estamos contigo.

SINPOL/SE ESTÁ SOLIDÁRIO E TORCE PELA VITÓRIA DOS MILITARES NO CONSELHO DISCIPLINAR.

O Sinpol Sergipe, em nome de toda categoria da Polícia Civil, manifesta publicamente votos de solidariedade aos sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes, além do Cabo Palmeira, líderes integrantes das Associações Unidas da Polícia Militar de Sergipe - vitoriosos em todos os processos de mobilizações públicas em favor de salários justos, tornando a carreira militar mais digna de seus membros e que, hoje, submetem-se ao julgamento no Conselho Disciplinar da PM/SE, sob pena de expulsão da corporação em Sergipe.

Confiantes na isenção e na justiça plena e incontaminável, torcemos pela vitória dos líderes militares também junto ao Conselho Disciplinar da PM/SE.

Aracaju, 29 de setembro de 2011.

Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe - Sinpol/SE

Presidente Antônio Moraes

Nota:  Os sargentos Vieira e Edgard, respectivamente presidente e vice-presidente da AMESE, agradecem ao companheiro Antônio Moraes, presidente do SINPOL/SE, pela solidariedade neste momento tão difícil e reafirmam o comprometimento em uma segurança pública melhor e justiça para os profissionais de segurança pública de Sergipe e do Brasil.

VALORIZAR SERVIDOR DA SEGURANÇA PÚBLICA.



Começou na quinta-feira (29) e prossegue até esta sexta-feira (30), o seminário “A Valorização do Servidor de Segurança Pública”. A iniciativa é do deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados.

O evento está sendo realizado no auditório da Universidade Tiradentes, bloco D, no bairro Farolândia, e tem como público-alvo operadores e estudantes do Direito; profissionais da polícia militar, civil, federal, guardas municipais e do sistema penitenciário; e a sociedade em geral.

De acordo com Mendonça Prado, baixos salários, planos de carreiras ultrapassados ou inexistentes, falta de equipamentos e de respaldo governamental são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelas polícias e corpos de bombeiros no Brasil.

“É com essa realidade que convivem milhares de homens e mulheres, pessoas que dedicam suas vidas a garantir a segurança de todos os cidadãos brasileiros. Por outro lado, são esses profissionais os primeiros a serem cobrados pela população, em seu justo anseio por uma segurança melhor. Assim sendo, é inaceitável a situação de completa desvalorização por que passam os servidores de segurança pública em nosso país”, afirmou Mendonça Prado.

Na abertura do seminário, a mesa foi composta pelo deputado federal Pastor Eurico; o deputado estadual Capitão Samuel, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Sergipe; Jorge Fernando Stangerlin, corregedor Regional da Polícia Federal de Sergipe; Major Corrêa, representando o comandante da 19º Circunscrição de Serviço Militar; o capitão de Fragata Eron Marçal, comandante da Capitania dos Portos de Sergipe; o coronel Antônio Vieira, representando o comando da polícia militar de Sergipe; capitão Rogério Alves, do destacamento de controle do espaço aéreo de Aracaju; e o capitão Regus, representando o 28º Batalhão de Caçadores.

O primeiro painel, que começou às 15h30, teve como palestrante o sociólogo Julio Jacobo, diretor do Instituto Sangari e coordenador do Mapa da Violência 2011. Na ocasião, foi feito um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte de brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior do país. Com relação ao índice de violência em Sergipe, o estado passou de 21 º lugar (em 1998) para 14 º lugar (em 2008).

“Os jovens da década de 80 tinham as epidemias e doenças infecciosas como as principais ameaças às suas vidas. Atualmente, essas causas foram substituídas pelas chamadas “causas externas” representadas, principalmente, pelos acidentes de trânsito e homicídios”, ressaltou Julio Jacobo.

O segundo painel “A atuação dos profissionais da Polícia Civil” foi proferido pelo delegado de polícia civil de Goiás, o deputado federal João Campos (PSDB/GO) que também é membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. As atividades foram coordenadas pelo deputado federal Pastor Eurico (PSB/PE).

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Mendonça Prado (Vanessa Franco)

"MINHA CHANCE DE EXPULSÃO DA PM É DE 90%", DIZ SARGENTO EDGARD.

Ele contrariou interesses, ao liderar movimento por melhores salários


Motivado pelas ações promovidas pelas Associações Unidas da Polícia Militar de Sergipe que ficaram conhecidas como “Tolerância Zero”, movimento que buscou melhorias salariais e de condições de trabalho para os PMs sergipanos, os líderes dos protestos, os sargentos Edgard Menezes e Jorge Vieira, serão julgados pelo conselho disciplinar da Polícia Militar.

Nesta quinta-feira (29) por volta das 9h acontece o julgamento do sargento Edgar. Já Vieira senta no banco dos réus no próximo dia 5 de outubro. Ambos estão sendo vistos pelo comando da PM como protagonistas de atos de insubordinação, e até de motim. Edgard vê o julgamento como sinônimo de sua expulsão dos quadros da corporação.

“Minha chance de expulsão da PM é de 90%, sei que não tenho possibilidade de me defender de algo que eles acham que fizemos, sem ter feito. O conselho disciplinar age de forma esdrúxula, quando interfere nas ações de uma entidade privada, que é a união das Associações Militares, composta por servidores. Não é uma entidade da corporação, mas dos militares”, lamentou Edgard.
O sargento teme pela sua família e pela sua condição, já que uma expulsão da PM o levaria a ficar sem seu salário e, certamente, prejudicaria sua família, que terá problemas.

“Eu sinto muito por minha família, que esteja sendo vítima desse ato arbitrário e antidemocrático do comando da corporação. Quando lutamos pelos direitos dos militares, os que comandam também estavam inclusos. Portanto, eles estarão cortando na própria carne”, comentou para o F5 News o militar, que já está pronto para entrar com um processo na Justiça comum, com a finalidade de ser reintegrado aos quadros da PM em caso de sua expulsão.

Fonte: F5 NEWS (Márcio Rocha)

ATENÇÃO MILITARES PARA O CALENDÁRIO DO NOVO TOLERÂNCIA ZERO.

O calendário ficou assim definido:

Dia 05/10 - 09:00h - Concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Jorge Vieira, das Associações Unidas, que também responde a Conselho de Disciplina.

Dia 17/10 - 15:00h - Concentração dos militares na Praça Fausto Cardoso, próximo a Assembleia Legislativa, onde um grande bolo lembrará os nossos soldados que há 18 anos sem promoções continuam "à espera de um milagre".

Dia 09/11 - Das 06:00 às 18:00h - Um dia de solidariedade. Doação voluntária de sangue dos militares durante todo o dia no HEMOSE.

Dia 30/11 - Um dia sem quentinhas. Os militares irão protestar de maneira simbólica e solidária em defesa da implementação da etapa de alimentação. Os detalhes da execução do ato serão passados posteriormente pelas Associações Unidas.

Dia 14/12 - 15:00h Grande caminhada da família militar pela valorização dos profissionais da segurança pública, com concentração na Praça da Bandeira.

Após a realização destes atos as Associações Unidas definirão a data de uma nova assembleia geral da categoria para avaliar o movimento e deliberar novas ações.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MILITARES FAZEM ATO EM APOIO AO SARGENTO EDGARD.

O sargento Edgard Menezes da Associação dos Militares do Estado de Sergipe está sendo ouvido na manhã desta quinta-feira, 29 no Quartel da Polícia Militar

Os militares manifestaram apoio ao sargento Edgar (Foto: Portal Infonet)

O sargento Edgar Menezes da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) está sendo ouvido pelo Conselho de Disciplina da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, 29, no Quartel Central da Polícia Militar (QCG) localizado na rua Itabaianinha.

O Conselho de Disciplina é um processo de apuração que pode excluir da PM os ouvidos que participaram do movimento organizado ‘Tolerância Zero’ que trouxe para os policiais ganhos para a corporação.

Sensibilizados com a luta do sargento Edgar e demais dirigentes, os representantes da Associação Unidas da PM se concentraram na rua Boquim nesta quinta-feira, 29, para manifestar apoio ao sargento, bem como para fortalecer a categoria. Para o sargento Jorge Vieira, que também será ouvido no Conselho Disciplinar no próximo dia 05, o movimento que teve início início nesta manhã está ganhando força dos que acreditam na inocência dos envolvidos. “Nós não queremos confrontar o governo, mas é fazê-lo entender que estamos reivindicando os nossos direitos. Só vamos parar quando tivermos um tratamento justo e digno dentro da corporação”, explica Vieira.

Sargento Vieira também está convocado a comparecer ao Conselho Disciplinar

Ainda segundo ele, as reivindicações da categoria não são por reajuste salarial. “Exigimos curso para nível superior para ingressar na corporação, o Plano de Cargos e Carreira, carga horária, a substituição das quentinhas por ticket alimentação, além do LOB”, diz Vieira.

O sargento Jorge Vieira e o cabo Palmeiras também respondem ao mesmo procedimento.

A equipe do Portal Infonet conversou com o assessor de comunicação da PM, capitão Charles que esclareceu que o sargento foi convocado a participar de um dos atos que fazem parte do Conselho de Disciplina. De acordo com ele, os policiais respondem a inquérito por ‘supostas’ irregularidades, que o assessor não quis detalhar.

Manifesto

Na última quarta-feira, 28, os dirigentes das Associações Unidas definiram um novo calendário de ações do movimento ‘Tolerância Zero’.

Dia 05/10

09h - Concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Jorge Vieira, das Associações Unidas, que também responde a Conselho de Disciplina.

Dia 17/10

15h - Concentração dos militares na Praça Fausto Cardoso, próximo a Assembleia Legislativa, onde um grande bolo lembrará os nossos soldados que há 18 anos sem promoções continuam "à espera de um milagre".

Fonte:  Infonet (Aisla Vasconcelos)

EDGARD É OUVIDO NO CONSELHO DE DISCIPLINA.

O vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, foi ouvido na manha desta quinta feira (29), no conselho disciplinar da policia militar no Quartel Central da Polícia Militar (QCG) localizado na rua Itabaianinha.

A ouvida do sargento teve inicio por volta das 09:30h e encerrou as 12:15h. Edgard foi ouvido pelo presidente do conselho, tenente coronel Brauner Poti e pelos membros, major Reginaldo e capitã Andréia. Por quase três horas, o militar teve responder perguntas, algumas delas sem resposta.

O conselho foi criado a partir do momento em que ele, o sargento Jorge Vieira e o cabo Palmeira, eram gestores da Associação beneficente dos Servidores Militares de Sergipe e à época, teria ocorrido uma assembléia onde os participantes assinaram uma ata. Passado algum tempo, um desses militares resolveu negar que tenha assinado a ata. Como a ABSMSE é uma instituição privada, o fato deveria ser investigado pela delegacia de defraudações, porem ao contrario disso, o comando à época resolveu investigar uma instituição privada e acabou abrindo um IPM contra os três PMs.

Segundo Edgard, foram feitas algumas perguntas que não havia como ele responder. Em dado momento, o militar foi questionado o porque que a pessoa negou ter assinado o documento. “Essa é uma pergunta que tem que ser feita para quem esta afirmando. Então a gente vê que esse é um conselho que não tem legitimidade. Portanto quero deixar claro que se depender do sistema, eu e meu companheiro Vieira, temos 90% de chance de sermos expulsos”, desabafou Edgard que esteve durante todo o tempo, acompanhado de sua mulher que permaneceu do lado de fora à sua espera.

Alem da mulher, Edgard Menezes contou também com o apoio do presidente da comissão nacional de segurança publica, deputado federal Mendonça Prado, do presidente da comissão estadual de segurança publica, deputado estadual capitão Samuel Barreto alem do deputado Zé Franco que é membro da comissão, alem de seu companheiro Jorge Vieira e um grande numero de militares que também foram prestar solidariedade.

De forma tranqüila, Edgard que teve assistência jurídica dos advogados Valmor e Aluisio, disse acreditar na justiça e que caso o “sistema faça aquilo que eles tanto querem que é nos expulsar, tenho certeza que a justiça irá restabelecer a ordem. E volto a afirmar, não que os membros do conselho queiram isso, mas o sistema sim. O sistema quer calar a nossa vós”, desabafou Edgard afirmando que isso é uma fachada. “O problema está no movimento tolerância zero que iniciamos e até o hoje eles não aceitam que tivemos que ir para as ruas reivindicar os nossos direitos”.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

VIATURAS DA PM SEM PLACAS E SEM OS LACRES.

A ordem dada pelo secretario municipal de saúde de Aracaju, Silvio Santos, proibindo as viaturas do Samu, que não possuíssem placas, sair às ruas, chamou a atenção da imprensa e da população.

Como a lei estabelece que até mesmo as viaturas da policia militar, civil e bombeiros militares, precisam estar devidamente emplacadas e com lacres e isso não está acontecendo com cerca de 70% dos veículos utilizados pela PM/SE.

A reportagem do FAXAJU esteve na manha desta quinta-feira (29) em frente ao Quartel do Comando Geral (QCG), da policia militar e lá foi comprovado que de cada 10 viaturas estacionadas no pátio, apenas uma estava com a placa legível e com o lacre.

Em menos de 10 minutos, foi comprado que as viaturas o Vectra PM 082; Vectra PM 772; Gol PM 164; S-10 PM 111; Gol PM 01002; RP PM 357; Uno PM 50703; Corsa PM 1693; Gol PM 202, tinham as placas porém sem os devidos lacres. Um outro fato que chamou a atenção, foi uma viatura da Rádio Patrulha estar sendo usada pela policia ambiental.

Havia no pátio do QCG mais de 30 veículos e desses, e nenhum deles tinha o lacre alem do mais, as placas em sua grande maioria estão apagadas e ilegíveis. Apenas uma moto do Getam estava devidamente plotada e emplacada.

Alem dessas irregularidades, algumas placas de identificação dos veículos que deveriam conter três letras e quatro algarismos, teem apenas duas letras e dois algarismo, o que dificulta a identificação em caso de acidente ou até mesmo de alguma denuncia em que seja preciso identificar o veiculo.

As irregularidades comprovadas nas viaturas da PM vem sendo denunciada há muito tempo, inclusive hoje, 11 policiais militares da CPTur estão respondendo IPM, por se negarem a dirigir as viaturas sem estarem devidamente legalizadas.

PEC 63 PODE SALVAR A PEC 300.

Conheça a PEC 63/2011 que garante recursos federais para pagar o piso salarial nacional de PMs e BMs.

Prado diz que muitos estados pagam salários incompatíveis

Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/11, do deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que busca recursos para pagar o aumento salarial dos policiais e bombeiros militares decorrente da criação de um piso salarial nacional, previsto nas PECs 300/08 e 446/09.

A proposta cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, com 5% da arrecadação de dois impostos federais: Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os recursos serão repassados aos estados, para o financiamento da segurança e para a remuneração dos profissionais da área.

Mendonça Prado, que atualmente é o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, afirma que é preciso repensar o modelo de pagamento dos trabalhadores de segurança pública.

Inadmissível

“Estados pequenos, como Sergipe, pagam salários altos e dignos aos policiais, bombeiros e outros servidores de segurança, enquanto estados ricos, como o Rio de Janeiro, pagam pouco mais de R$ 1 mil brutos. É inadmissível que profissionais que dedicam suas vidas para salvar as nossas recebam salários que não são compatíveis com suas atribuições”, diz.

“Por isso, uma forma de diminuir as desigualdades e permitir que os estados remunerem de forma adequada seus profissionais será a transferência de recursos da União diretamente para o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública”, acrescenta.

O deputado afirma que a arrecadação, no ano passado, foi superior a R$ 805 bilhões. “Ao obrigar a União a contribuir com o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública, com apenas 5% da arrecadação anual, equivalente a pouco mais de R$ 40 bilhões, será possível aparelhar melhor as polícias e pagar salários melhores para os profissionais que dão suas vidas para resguardar as nossas”, conclui o deputado.

Tramitação

A PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para esse fim. Depois, seguirá para o Plenário, onde precisará ser votada em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

SOLIDARIEDADE: MULHER NECESSITA URGENTEMENTE DE DOAÇÃO DE SANGUE DO TIPO "O" POSITIVO.

Familiares e amigos de Rejane Maria Barreto Santos pedem que doadores voluntários possam comparecer ao Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para doar sangue para a paciente que está internada na Maternidade Santa Izabel.

Após complicações no parto, Rejane perdeu o bebê, e permanece internada na UTI do Santa Izabel precisando de sangue tipo O positivo. Para mais informações sobre a paciente entrar em contato com Beto através do (079) 8815-47-54.

Para doar sangue, basta estar em boas condições de saúde, estar alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo de 50 kg e apresentar documento com foto, válido em todo o território nacional.

O Hemose está localizado na Avenida Tancredo Neves, vizinho ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Mais informações podem ser obtidas através dos telefones: (79)3225-8000 e 3259-3174.

Fonte:  emsergipe.com

CAPITÃO SAMUEL FALA SOBRE INTERFERÊNCIA.

Nesta quarta-feira, 28, o deputado Capitão Samuel fez um aparte na sessão especial realizada na Assembleia Legislativa onde a delegada Danielle Garcia foi convidada pela Casa para falar sobre a Operação Castelo de Cartas no parlamento. A operação apurou o envolvimento de funcionários de prefeituras e construtoras em fraudes e licitações públicas.

Samuel Barreto destacou os profissionais da Polícia Militar que têm um trabalho de grande importância junto a Inteligência da Polícia Civil e que muitas vezes são esquecidos. “Eu vou aproveitar para saudar os policias militares que ficam muitas vezes calados e ninguém sabe da importância dos trabalhos desses militares junto a Polícia Civil por que no setor de inteligência da Polícia Civil tem policias militares lá, aproveito e cumprimento os Sargento Hélio, sargento Lima e Emerson que se encontram aqui também”, destacou o parlamentar.

Samuel Barreto disse ainda que as operações policiais realizadas no Brasil às vezes são criticadas ou aplaudidas pela população e comparou com as operações policiais da Polícia Civil do Estado de Sergipe que vem realizado um trabalho a nível nacional em relação a operações e destacou sua preocupação com dois pontos: “Não podemos deixar o poder político interferir nas ações técnicas da Polícia por que todas as vezes que o poder político interfere nas ações técnicas de Estado a tendência é todos perderem, quer seja a população, no serviço que está sendo prestado, quer seja o próprio Estado, no investimento que está sendo feito”, enfatizou o deputado.

O capitão Samuel disse que o Poder Legislativo e o Parlamento Federal fazem as leis para que os delegados cumpram, o Congresso Nacional fazem as leis para que os juízes e os promotores cumpram e deixou claro que se existe alguma coisa errada na instituição policial tecnicamente, cabe ao Poder que o rege alterar a legislação.

O deputado afirmou que tem que preservar as instituições e que o Poder Legislativo tem que ser preservado, o Poder Executivo Municipal e Estadual também tem que ser preservado, mas que as ações do Estado através das instituições técnicas devem ser preservadas com força total por que são essas ações que irão garantir ao Poder Executivo o trabalho correto.

Por fim, Samuel Barreto parabenizou o trabalho da Polícia Civil e disse: “Continue trabalhando e realizando as suas atividades, peço a minha Polícia Militar e a Polícia Civil independente de quem vai doer, independentemente de quem vai atingir que continuem fazendo a atividade dessa forma, objetivando quem cometeu o crime, quem não cometeu será inocentado, essa é ação técnica que a Polícia Civil e Militar tem que fazer e os órgãos de fiscalização, no dia que isso deixar de acontecer voltaremos ao tempos que ninguém quer voltar”, finalizou o deputado.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

SOLIDARIEDADE A VIEIRA, EDGARD E PALMEIRA.

A Associação de Praças Militares de Sergipe – ASPRASE – vem pela presente nota manifestar sua solidariedade aos sargentos Edgard Menezes, Jorge Vieira e ao cabo Silvério Palmeira, em face do Conselho de Disciplina ao qual foram submetidos estes três companheiros de luta em prol dos policiais e bombeiros militares de Sergipe e do Brasil, além de tantos outros procedimentos disciplinares e IPMs a que foram submetidos especialmente os dois sargentos.

O Conselho de Disciplina constitui-se em um processo de apuração que pode culminar na exclusão abem da disciplina da Polícia Militar, deixando sem emprego estes três militares que juntamente com companheiros de outras tantas associações participaram ativamente de um movimento organizado,ordeiro e pacífico (o Tolerância Zero) que trouxe para todos os policiais e bombeiros militares de Sergipe, oficiais e praças, sem exceção, ganhos significativos em termos remuneratórios, além de outras conquistas, como a representatividade política na Assembléia Legislativa de Sergipe,nunca antes alcançada pelos militares.

Em que pesem as diferentes formas de pensar e agir de cada liderança nas mais diversas situações,temos plena consciência de que este é um momento que exige a união de todos contra um sistema que oprime e que tenta silenciar todo aquele que levante sua voz para mostrar a realidade e lutar pelos seus direitos e de seus pares.

Não podemos nos calar diante de uma tentativa tão clara de enfraquecer a luta da nossa categoria,que continua batalhando bravamente a cada dia pelo cumprimento de tantas promessas ainda não cumpridas. Calar diante desta situação é aceitar que transformem nossos sonhos em meras ilusões.

Pela continuidade da nossa luta, pela conquista dos nossos ideais e pela união dos policiais e bombeiros militares de Sergipe, manifestamos publicamente nosso apoio ao sargento Vieira, sargento Edgard e cabo Palmeira. Que Deus abençoe a todos nessa luta e que estejamos sempre unidos pela construção de um futuro mais digno para a família militar sergipana.

Fonte: ASPRASE/Faxaju

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PM: LÍDERES PODERÃO SER CORTADOS.DA POLÍCIA.

Líderes do Movimento Tolerância respondem a mais um procedimento na PM e correm o risco de expulsão

Sargento Edgar lamenta perseguições (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

“Querem cortar a cabeça de dois e fazer os outros se calarem”. O desabado é do gestor da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Edgar Menezes, que será ouvido nesta quinta-feira, 29, em um Conselho de Disciplina da Polícia Militar.

De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a investigação sobre os motivos que levaram a abertura do procedimento estão sendo preservados em sigilo. O capitão Charles Oliveira explica que o conselho foi insaturado a partir de denúncias apuradas em inquérito policial. “A partir dessas denúncias que foram apuradas por meio de um inquérito policial o comando entendeu necessário a instalação do conselho de disciplina”, esclarece o assessor que garante que o procedimento está apenas no início e que os militares terão direito a defesa durante a apuração dos fatos.

Com mais de 20 anos na Polícia Militar, o sargento Edgar Menezes junto com líderes do Movimento Tolerância Zero conseguiram negociar um dos maiores salários da PM do país. O movimento que hoje serve como exemplo para outras associações de militares trouxe sindicâncias, vários inquéritos policiais e julgamento para alguns militares.

Sargento Vieira e o cabo Palmeiras também serão ouvidos no Conselho de Disciplina

“A decepção é grande, mas quero fazer justiça a vários oficiais que nos apóia. A Polícia Militar de Sergipe tem dois momentos antes e depois do Tolerância Zero e de repente eu e o sargento Vieira somos perseguidos. Espero que seja qual for a decisão do conselho seja feita de forma consciente e que observem a ficha disciplinar. O sistema pretende calar a mim e a Vieira e nos tornar um exemplo para o resto da tropa”, analisa Edgar.

O assessor de comunicação da PM enfatiza que o conselho tem um prazo de 30 dias corridos que podem ser prorrogados por mais 20 dias. O capitão Charles enfatiza que após esse prazo o conselho fará um relatório e encaminhará para o Comandante da PM.
Além do sargento Edgar, respondem ao mesmo procedimento o cabo Palmeiras e o sargento Jorge Vieira.

Movimento

PM´s vão voltar as ruas

Em apoio aos militares representantes das Associações Unidas definiram na manhã desta quarta-feira, 28, o calendário de ações do novo movimento Tolerância Zero 2. Ficou definido que nesta quinta-feira, 29, ás 8h ocorrerá concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Edgard Menezes, das Associações Unidas, que responde a Conselho de Disciplina.

Dia 05/10

09h - Concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Jorge Vieira, das Associações Unidas, que também responde a Conselho de Disciplina.

Dia 17/10

15h - Concentração dos militares na Praça Fausto Cardoso, próximo a Assembleia Legislativa, onde um grande bolo lembrará os nossos soldados que há 18 anos sem promoções continuam "à espera de um milagre".

Dia 09/11

06h às 18h - Um dia de solidariedade. Doação voluntária de sangue dos militares durante todo o dia no Hemose.

Dia 30/11

Um dia sem quentinhas. Os militares irão protestar de maneira simbólica e solidária em defesa da implementação da etapa de alimentação. Os detalhes da execução do ato serão passados posteriormente pelas Associações Unidas.

Dia 14/12

15h Grande caminhada da família militar pela valorização dos profissionais da segurança pública, com concentração na Praça da Bandeira.

Fonte: infonet (Kátia Susanna)

ASSOCIAÇÕES DEFINEM SOBRE TOLERÂNCIA ZERO.

Representantes das Associações Unidas estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (28), na sede da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise) para definir o calendário de ações do novo movimento da categoria, o Tolerância Zero 2. Em um rápido encontro as lideranças deliberaram sobre os atos que serão realizados pela categoria em busca de valorização profissional e do cumprimento das promessas feitas pelo governo à categoria em relação à modernização da legislação militar.

O calendário ficou assim definido:

Dia 29/09 - 08:00h - Concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Edgard Menezes,das Associações Unidas, que responde a Conselho de Disciplina.

Dia 05/10 - 09:00h - Concentração dos militares na Rua Boquim, próximo ao QCG da Polícia Militar, para manifestarem apoio ao sargento Jorge Vieira,das Associações Unidas, que também responde a Conselho de Disciplina.

Dia 17/10 - 15:00h - Concentração dos militares na Praça Fausto Cardoso,próximo a Assembléia Legislativa, onde um grande bolo lembrará os nossos soldados que há 18 anos sem promoções continuam à espera de um milagre.

Dia 09/11 - Das 06:00 às 18:00h - Um dia de solidariedade. Doação voluntária de sangue dos militares durante todo o dia no HEMOSE.

Dia 30/11 - Um dia sem quentinhas. Os militares irão protestar de maneira simbólica e solidária em defesa da implementação da etapa de alimentação. Os detalhes da execução do ato serão passados posteriormente pelas Associações Unidas.

Dia 14/12 - 15:00h Grande caminhada da família militar pela valorização dos profissionais da segurança pública, com concentração na Praça da Bandeira.

Após a realização destes atos as Associações Unidas definirão a data de uma nova assembléia geral da categoria para avaliar o movimento e deliberar novas ações.

Fonte: Faxaju

NA TRILHA DA IRREGULARIDADE.

Veículos ostensivos da SSP e da PM não usam placas controladas pelo Detran, ferindo a legislação

PM realiza operação usando viaturas sem placas (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Tornou-se prática comum irregularidades no emplacamento de viaturas ostensivas utilizadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e pela Polícia Militar de Sergipe. Os respectivos veículos são obrigados a circular com placas oficiais devidamente autorizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Detran), atendendo padrões estabelecidos pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT), mas, no Estado de Sergipe, a legislação é flagrantemente desrespeitada.

Os veículos destinados ao policiamento ostensivo, por exemplo, são identificados por uma mera numeração, uma espécie de tarja preta plotada na carroceria dos veículos, enquanto os locais destinados à fixação das placas ficam vazios. A prática é considerada irregular, conforme adverte o advogado criminalista Evânio Moura. “Todo veículo tem que ter a placa fixada no para-choque”, observa o advogado.

O Portal Infonet flagrou viaturas ostensivas circulando pelas ruas da capital sergipana sem as referidas placas.

Polícia Civil também usa carros sem placas

O secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública (SSP), João Batista, revela desconhecer tal prática, mas admite a necessidade do devido emplacamento e a exposição da placa controlada pelo Detran fixada no para-choque, tanto na parte dianteira quanto na parte traseira, de cada veículo.

As placas dos veículos ostensivos têm numeração especial, precedidas de iniciais, tendo o prefixo SSP, indicado para veículos usados pela Polícia Civil, e PM, para os veículos da Polícia Militar. Veículos de outros órgãos, também ostensivos, que servem a secretários de Estado, ao próprio governador, a parlamentares e membros do Poder Judiciário e Ministério Público, Tribunal de Contas, entre outros, também devem obedecer este padrão, com suas siglas específicas.

O secretário-adjunto da SSP, João Batista, observa que, verificando veículos ostensivos destes órgãos sem a referida placa de identificação controlada pelo Detran, os casos deverão ser levados ao conhecimento das respectivas Corregedorias para apuração dos fatos e adoção de medidas para corrigir as irregularidades.

A falta de identificação de placas controladas pelo Detran nos veículos ostensivos da Polícia Militar preocupa a população, que fica sem a opção de identificar o veículo no momento das abordagens e até mesmo diante de abusos que podem ser praticados por policiais em serviço. “Sem a placa que identifique o veículo, as pessoas ficam impedidas de exercer a cidadania”, observa o técnico de segurança do trabalho Hunald Lima.

A numeração plotada nos veículos, segundo Hunald Lima, não identifica legalmente a viatura. “Aquela numeração que vem na carroceria ou em outra parte do veículo, que não é a placa controlada pelo Detran, não vale nada. Serve apenas para o controle interno da Corporação”, alerta, incomodado com a conivência do Comando Geral da PM em permitir a circulação das viaturas ostensivas sem a respectiva placa controlada pelo Detran.

Placas de segurança

Mesmo os veículos camuflados, utilizados por policiais no desenvolvimento de atividades sigilosas durante as investigações, são necessariamente emplacados e controlados pelo Detran. São as famosas placas de segurança, fixadas em veículos comuns que circulam na cidade sem que a comunidade perceba que aquele carro esteja a serviço da Polícia.

As placas de segurança, segundo informa o secretário-adjunto, são regulamentadas por uma legislação específica, que atende a casos de natureza especial, usadas por delegados de Polícia, pelos próprios policiais e também por outras autoridades, a exemplo de juízes, desembargadores, membros do Ministério Público, entre outras pessoas que, ameaçadas, são incluídas em esquema especial de segurança.

Apesar de controlar as placas de segurança, o Detran não tem poderes de liberá-las por iniciativa própria, conforme revela Agnaldo de Jesus, coordenador da área de veículos daquele Departamento. A solicitação por placas de segurança é feita pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, depois de rigoroso critério, segundo alerta, João Batista.

Ele garante que há critérios específicos, mantidos em sigilo por questões de segurança, para a solicitação e a consequente liberação da placa de segurança, assim como também há, conforme JOão Batista, rigorosa fiscalização no uso destas placas especiais. Estando de posse de veículo com placa de segurança, o cidadão é responsável por qualquer prática, que envolva, inclusive, acidentes de trânsito. “Havendo irregularidade, a pessoa que usa a placa de segurança será responsabilizada”, diz João Batista.

O rigor na fiscalização, na ótica do secretário-adjunto, tem inibido o uso de placas frias, prática comum no passado. O secretário- adjunto da Polícia Civil crê que o uso deste tipo de placa ainda pode ser visto em Sergipe, mas como algo muito raro. “Caiu bastante o uso de placas frias com o rigor da fiscalização”, diz.

É intolerante o uso de placas frias por policiais, ou qualquer outro cidadão, por se tratar de ato criminoso. “O uso de placa de segurança é uma coisa, mas a placa fria é outra coisa: é crime”, alerta o advogado Evânio Moura. “Fere o artigo 306 do Código Penal”, informa. O Código Penal, no referido artigo, prevê pena de reclusão por um período que varia entre dois a seis anos, além de pagamento de multa, pela adulteração.

No passado, o uso de placas frias por policiais ganhou repercussão no Ministério Público Estadual. O próprio secretário-adjunto da SSP, João Batista, admite a existência deste crime na Polícia. “No passado, existia muito abuso, mas agora com o rígido controle da Secretaria da Segurança o uso baixou muito. Pode até ter casos hoje, mas esta prática é crime e quem for pego fazendo uso de placa fria será responsabilizado”, alerta.

No ano de 2009, a Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Estadual assinou expediente endereçado à SSP e ao Comando Geral da Polícia Militar alertando que o MPE estaria intolerante à prática. Desde então, segundo a assessoria da referida Promotoria, não houve denúncias relacionadas ao uso de placas frias por parte de policiais, seja civil ou militar.

O Portal Infonet tentou ouvir o Comando Geral da Polícia Militar, mas não obteve êxito. O capitão Charles, responsável pela PM5 – o setor de Comunicação Social da PM – informou apenas que o controle relacionado ao emplacamento dos veículos utilizados pela Corporação depende dos contratos de locação. Segundo revelou, a grande maioria da frota utilizada pela PM é locada, inclusive os veículos ostensivos. E, por esta razão, não teria condições de oferecer informações mais precisas sobre a questão sem antes observar os contratos de locação.

Fonte:  Faxaju (Cássia Santana)

CORONEL DIZ QUE ABSMSE COBRA INDEVIDAMENTE.

O coronel reformado da policia militar, Edvaldo Silva Santos, está revoltado com o tratamento que vem recebendo da Associação dos Servidores Militares do estado de Sergipe (ABSMSE).

O coronel Edvaldo Silva está reclamando que a Associação, mesmo sendo notificada sobre o pedido para cancelar a sua filiação isto não acontece. Segundo Edvaldo, a ABSMSE foi notificada duas vezes por e-mail e uma vez foi feito o pedido através de seu filho.

“Eu já mandei dois e-mails para a associação pedindo que cancelassem minha filiação porem eles não fizeram. Esse mês mesmo foi descontado R$ 305,00 e olha que fiz o pedido de desfiliaçao no dia 27 de julho”, reclama o coronel afirmando que não entende a atitude do gestor da ABSMSE, coronel do Anjos. “Ele foi meu aluno e meu colega, não entendo porque está fazendo isso comigo”, disse o coronel Edvaldo à redação do FAXAJU.

Segundo levantamento feito pela redação, essa situação tambem acontece com outros PMs que já pediram para sairem da ABSMSE, porem os pedidos nao são atendidos, o que acaba gerando reclamações.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

URGENTE: ATENÇÃO PARA CONVOCAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES UNIDAS.

As Associações Unidas convidam os companheiros militares para estarem presentes à audiência do conselho de disciplina instaurado sobre o Sgt. Edgard, dia 29/09 (quinta-feira) às 9:00 horas no QCG.

Sua presença é importante amigo militar para dar apoio a este líder que tanto luta por melhorias para tropa.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

MENDONÇA FARÁ SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA.

O evento será em Aracaju e acontecerá nos dias 29 e 30 deste mês

Nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, irá realizar em Aracaju o seminário “A Valorização do Servidor de Segurança Pública”. O anúncio foi feito hoje (27) durante café da manhã oferecido para a imprensa sergipana.

O seminário acontecerá no auditório da Universidade Tiradentes, Bloco D, no bairro Farolândia, e tem como público-alvo operadores e estudantes do Direito; profissionais da polícia militar, civil, federal, guardas municipais e do sistema penitenciário; e a sociedade em geral.

O principal intuito do evento é tratar especialmente da seleção e treinamento dos profissionais, dos planos de cargos e salários, dos recursos orçamentários destinados à segurança pública e sua efetiva utilização, e das atuais condições de trabalho dos servidores, no que tange a remuneração e equipamentos.

Mendonça Prado solicitou o seminário através do Requerimento n.º 68/11 que foi prontamente aprovado pelos demais membros da Comissão. De acordo com o parlamentar, baixos salários, planos de carreiras ultrapassados ou inexistentes, falta de equipamentos e de respaldo governamental são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelas polícias e corpos de bombeiros no Brasil.

“É com essa realidade que convivem milhares de homens e mulheres, pessoas que dedicam suas vidas a garantir a segurança de todos os cidadãos brasileiros. Por outro lado, são esses profissionais os primeiros a serem cobrados pela população, em seu justo anseio por uma segurança melhor. Assim sendo, é inaceitável a situação de completa desvalorização por que passam os servidores de segurança pública em nosso país”, afirmou Mendonça Prado

No dia 29, às 15h, a programação contará com a palestra do sociólogo Júlio Jacobo, diretor de Pesquisa do Instituto Sangari que vai discorrer sobre o Mapa da Violência 2011: Os jovens do Brasil; às 16h30, acontece a palestra com o deputado federal Lourival Mendes (PTdoB/MA), que abordará o tema “Inteligência na Polícia Civil”.

No dia 30, as atividades começam às 09h e terminam às 18h. Está confirmado para proferir palestra o delegado de polícia civil de Sergipe, Gilberto Guimarães que vai falar sobre a inteligência na Polícia Civil; o presidente do Sinpol/SE, Antônio Moraes; Inês Lima, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará; o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB/SP), delegado da Polícia Federal; o deputado federal coronel Paes de Lira, da Polícia Militar de São Paulo; os representantes da Polícia Militar de Sergipe, os sargentos Edgar Menezes e Jorge Vieira; o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da SEJUC de Sergipe, Iran Alves; e o Presidente do Sindicato das Guardas Municipais e Agentes de Trânsito de Sergipe, Ney Lucio.

Os interessados em participar do seminário poderão se inscrever no dia e local do evento. A inscrição é gratuita.

Fonte: Assessoria do Deputado Mendonça Prado (Vanessa Franco e Izys Moreira)

DEDICAÇÃO E RESPONSABILIDADE NÃO EXIGEM TEMPO DE SERVIÇO.

Conheço excelentes profissionais que, apesar de possuírem muitos anos de serviço prestado à instituição e de terem idade superior àquela tida como imprescindível para o exercício da atividade policial em determinadas Unidades, se mantêm permanentemente empenhados e vibrantes nas ocorrências que se envolvem durante a execução do serviço, além de cônscios da importância da função que desempenham para a preservação da ordem pública.

Por outro lado, também conheço integrantes dos órgãos de segurança pública que mal ingressaram nas suas fileiras e já se mostram cansados, apáticos e indiferentes aos problemas e soluções afetas ao seu objeto de trabalho.

Dedicação e responsabilidade não se medem por idade ou tempo de serviço prestado. Estes são requisitos essenciais e sempre presentes no bom profissional, independente da percepção de benefícios de ordem financeira (gratificações, horas-extras ou diárias) ou da externação de reconhecimento institucional (elogios ou recompensas do serviço) que, diga-se de passagem, são sempre bons de serem recebidos, mas que não podem (ou não deveriam) se constituir no objetivo final ou único das ações empreendidas.


Difícil, no entanto, é conseguir manter motivado um profissional que, já se vendo desmerecido, agora se sente ultrapassado, pois, em razão da sua idade ou tempo de serviço (como se estes fossem fatores negativos), não consegue sequer participar de um processo seletivo para preenchimento dos claros existentes em determinadas Unidades.

Afinal, qual é o objetivo a ser atingido quando se estabelece esse tipo de medida?

Se existem mais candidatos do que vagas ociosas (como em qualquer processo seletivo), que os critérios de seleção sejam muito mais objetivos e carreados de isonomia (avaliação intelectual; avaliação médica; teste de aptidão física; teste de habilidade específica; sindicância social etc.) do que amparados em análises subjetivas que carecem de justificativa científica ou fática.

Permitir que os policiais militares interessados e que se julgam capacitados a fazer parte do efetivo de uma Unidade Especializada ou de serem mobilizados para outro órgão de atuação nacional participem do processo seletivo sem qualquer impedimento de ordem temporal (idade ou tempo de serviço), além de atender aos princípios da administração pública, sobretudo o da eficiência, se constitui num mecanismo de estímulo ao contínuo aperfeiçoamento e respeito aos anseios de profissionais que buscam alcançar suas conquistas e objetivos através de méritos próprios e justos.

Fonte: Abordagem policial (Rosuilson Cardoso)

MAIS UM SARGENTO É CONVOCADO PARA DEPOR.

O vice presidente da Amese e diretor geral da região nordeste da Anaspra, sargento Edgard Menezes, foi notificado pelo presidente do conselho disciplinar da PM, coronel Brauner Poti, na manha desta terça-feira (27), para comparecer no QCG da PM, no próximo dia 29, onde irá enfrentar o conselho.

Os sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes e o cabo Palmeira irão enfrentar o conselho de disciplina da policia militar do estado de Sergipe e caso sejam condenados, poderão ser expulsos da corporação.

Os policiais estão sendo acusados de motim, e por esse motivo, segundo entendimento do comando geral, eles devem enfrentar o conselho disciplinar.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

REPRESENTANTES DA AMESE E TAMBÉM DIRETORES DA ANASPRA SÃO CONVIDADOS PARA FAZEREM PALESTRA NA UNIT, ATRAVÉS DE CONVITE FEITO PELA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DA CÂMARA FEDERAL.

Os representantes da AMESE e também diretores da Associação Nacional de Entidades Represerntativas dos Praças (ANASPRA), sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes, foram convocados pela Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal, para serem palestrantes em seminário que será realizado nos dias 29 e 30 de Setembro do corrente ano, no auditório da UNIT.

Os representantes da classe militar irão proferir palestra sobre o tema: "Atuação e Necessidade de Valorização do Profissional de Segurança Pública".

Confiram os ofícios/convites para os citados militares:


RADIOPATRULHA PRENDE ACUSADO COM 28 CAPSULAS DE COCAÍNA NO ALMIRANTE TAMANDARÉ.

A Polícia Militar, através da Companhia de Polícia de Radiopatrulha (CPRp), prendeu na tarde de sábado, 24, Pedro Vagner dos Santos, 25 anos, acusado de portar 28 cápsulas de cocaína, na avenida Maranhão, bairro Almirante Tamandaré.

Uma guarnição comandada pelo sargento Hilton Linhares recebeu a informação de que havia um homem comercializando droga e pilotando uma motocicleta Honda, modelo Twister, placa IAN 5799. Os policiais localizaram o indivíduo com as características repassadas durante a denúncia e efetuaram abordagem.

O acusado portava 28 cápsulas de cocaína, por isso foi preso e o caso encaminhado à Delegacia Plantonista.

Mais drogas

No final da tarde de sexta-feira, 23, policiais militares da CPRp prenderam Ademir Tavares dos Santos Filho, 39 anos, na rua Canadá, bairro América, acusado de portar 10 cápsulas de cocaína.

Uma guarnição comandada pelo cabo Paulo Ferreira realizava policiamento de rotina na referida localidade, quando observou o acusado em atitude suspeita conduzindo uma motocicleta. Após abordagem, os policiais localizaram 10 cápsulas de cocaína e R$ 60 em espécie. O caso foi encaminhado ao Departamento de Narcóticos.

PM APREENDE 7 KG MACONHA NO BAIRRO INDUSTRIAL.

A Polícia Militar de Sergipe, através da Companhia de Polícia de Radiopatrulha (CPRp), prendeu em flagrante, por suspeita de tráfico de drogas, Jessica Talita dos Santos, de 20 anos, e Willames Bispo de Carvalho Santos, de 26 anos. As prisões ocorreram por volta das 23h do último sábado, 24, no loteamento Matinha, no bairro Industrial, zona norte de Aracaju. Com o casal, foram apreendidos 7 quilos de maconha embalada para a venda.

A equipe comandada pelo cabo Iran realizava o patrulhamento ostensivo nas proximidades do bairro Industrial, quando foi comunicada da existência de um casal que estaria traficando drogas na região. A guarnição da Radiopatrulha prontamente se deslocou ao endereço, a fim de verificar a procedência da denúncia, e identificou um casal com as mesmas características repassadas pelo denunciante, na porta de uma residência.

Ambos foram submetidos à abordagem e, durante revista no interior da residência, a polícia encontrou sete quilos de maconha prontos para o comércio, armazenados em uma bolsa para viagem. A droga e os suspeitos foram encaminhados à Delegacia Plantonista, onde Willames permaneceu custodiado e Jessica, por designação do delegado daquela unidade, foi transferida para a Delegacia da Barra dos Coqueiros.

“A Radiopatrulha tem intensificado as ações de enfrentamento ao tráfico de drogas em toda a Grande Aracaju e a participação da comunidade tem sido de fundamental importância para identificar e prender as pessoas envolvidas nesse tipo de crime”, salientou capitão George Melo, comandante da CPRp, acrescentando que a parceria entre a sociedade e a Polícia Militar tem resultado em uma segurança mais fortalecida aos cidadãos sergipanos.

Fonte: Faxaju

domingo, 25 de setembro de 2011

CÂMARA APROVA ANISTA DOS MILITARES ENVOLVIDOS EM MANIFESTAÇÕES PELO PAÍS.

Foto:  Beto Moreira

Na noite desta terça-feira (20), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2042/11, de autoria do Senado, que concede anistia aos policiais e bombeiros militares de Sergipe, de outros 12 Estados e do Distrito Federal, punidos por participar de movimentos reivindicatórios.

A anistia visa impedir qualquer punição criminal mesmo que o processo penal continue tramitando, já que os militares foram enquadrados no Código Penal Militar, pelo crime de motim. Na ocasião das manifestações espalhadas pelo Brasil, protestavam por melhores salários e condições de trabalho.

Para os policiais e bombeiros militares dos Estados de Alagoas, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Rondônia e de Sergipe, a anistia abrange a participação em movimentos ocorridos desde 1º de janeiro de 1997 até a data de publicação desta nova lei.

No caso do Distrito Federal e dos Estados da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina e do Tocantins, a anistia se refere ao período de 13 de janeiro de 2010 (data da publicação da Lei 12.191/10, que já havia concedido anistia para alguns grupos) e a dia da publicação da futura lei.

O deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), votou favorável ao PL e ficou satisfeito com sua aprovação, já que vem apoiando e lutando pela anistia dos militares.

À época da manifestação promovida pelos bombeiros do Rio de Janeiro, presos pelo movimento realizado no Quartel Central da corporação, Mendonça Prado passou a semana na capital, trabalhando para a liberação dos militares. Em Brasília, Mendonça Prado mobilizou todos os deputados da Casa para trabalharem em conjunto pela inclusão de projeto sobre o mesmo tema na pauta da CCJC, se reuniu com assessores da Presidente da República, promoveu passeatas pela Esplanada, e realizou seminários e audiências públicas na CSPCCO, juntamente com os parlamentares da Comissão.

“A concessão da anistia para os militares beneficiados é um ato de justiça, pois repara excessos dos gestores públicos que, através de atos punitivos, procuraram inibir ações reivindicatórias de servidores militares. É preciso compreender que a angústia desses trabalhadores de segurança decorre da falta de diálogo e de concepção de projetos por parte dos administradores. Assim, não há que se confundir a busca de melhores condições de trabalho com atos criminosos.”, afirmou o parlamentar sergipano.

Em seu pronunciamento, Mendonça Prado registrou os nomes dos sargentos Vieira e Edgar, ambos de Sergipe, e do cabo Daciolo, do Rio de Janeiro, como referência dos militares brasileiros que serão beneficiados com a anistia.

Fonte: Assessoria Jurídica do Deputado Mendonça Prado (Izys Moreira)

POLICIA MILITAR APREENDE MUNIÇÕES E FARDAMENTOS MILITARES NO CEARÁ.

Material foi apreendido na casa de um vigilante em Independência. Segundo polícia, homem pode ter envolvimento com assaltos a bancos.

A Polícia Militar do Ceará apreendeu na manhã deste sábado (24) munição de armas de quatro calibres, duas fardas camufladas do Exército, sete uniformes novos de uma empresa de segurança e três cartões de crédito com nomes diferentes na casa de um homem no município de Independência, a 309 km de Fortaleza. De acordo com o subcomandante do 7° Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Crateús, major Paulo Tibúrcio, o homem de 34 anos é um vigilante licenciado que trabalha em um banco de Independência e não estava em casa no momento da apreensão.

Segundo a Polícia Militar, também foram apreendidos na casa do vigilante luvas, um par de coturnos e uma escova para manutenção de arma de fogo. Segundo o major Paulo Tibúrcio, os policiais militares cumpriam um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz da comarca de Independência, César Morel, por suspeita de envolvimento do homem com tráfico de drogas. Ainda de acordo com o major, os policiais não encontraram drogas no local. “Pelo material apreendido, o homem pode ter envolvimento em assaltos a bancos na região”, destaca.

Todo o material apreendido foi levado para a delegacia regional de Crateús e será encaminhado na segunda-feira (26) para a delegacia de Independência, segundo o major. “O homem foi notificado e deve se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos”, informa.

Fonte: Faxaju

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SARGENTO VIEIRA É INTIMADO PARA AUDIÊNCIA DE INSTALAÇÃO DO SEU CONSELHO DE DISCIPLINA.

Na manhã de hoje, 23, o Sgt. Jorge Vieira, Presidente da AMESE, foi notificado pela PMSE para iniciar o seu Conselho de Disciplina com sessão de instauração designada para o próximo dia 05 de outubro, às 10:00 horas, no QCG, mais precisamente na 5ª seção do EMG.

Confiram a intimação recebida pelo Sgt. Vieira abaixo:

EDGARD E VIEIRA NA DIRETORIA DA ANASPRA.

O presidente e o vice presidente da AMESE, sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes, participaram nesta quinta-feira (22), de uma assembléia realizada pela Associação Nacional dos Praças (ANASPRA), em Maceió.

Em Maceió foi eleita a nova diretoria da entidade, tendo como novo presidente o sub-tenente P. Queiroz que substituiu o cabo Patrício, que hoje é presidente da Câmara Distrital.

Sergipe conseguiu ter na direção da Anaspra dois representantes. De Sergipe, só a Amese conseguiu ter representatividade na Associação Nacional, através de Jorge Vieira e Edgard Menezes que ficaram responsáveis pela região nordeste.

O sargento Jorge Vieira foi eleito vice-presidente dos direitos humanos e Edgar como diretor regional e responsável por 9 estados, tendo responsabilidade direta. Para Edgard essa é mais uma conquista para a policia militar de Sergipe, pois segundo ele, o estado terá representatividade a nível nacional.

O presidente da Amese, Jorge Vieira disse estar feliz com a conquista e explica que já no primeiro dia de trabalho, a Anaspra já homologou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), contra a RDE do Exercito aplicado na policia militar e bombeiros militares em vários estados do Pais. A indicação foi acatada por unanimidade. “Essa é mais uma vitória acumulada pela Anaspra, a exemplo da anistia dos militares e o conselho nacional de segurança”, conta Vieira.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

ATENÇÃO ASSOCIADOS DA AMESE PARA AVISO DA ASSESSORIA JURÍDICA.

A Assessoria Jurídica da AMESE avisa aos associados da entidade, que em virtude de uma audiência, o plantão do Dr. Plínio Karlo, da área cível, foi transferido do dia 27 (terça-feira), para o dia 28 (quarta-feira), cujo atendimento ocorrerá no seu escritório com endereço constante ao lado direito deste blog.

Agradecemos pela compreensão.

CÂMARA APROVA 118 PROJETOS EM TRÊS MINUTOS COM UM DEPUTADO NA SESSÃO.

As imagens (clique aqui e veja), do site da própria Câmara dos Deputados, mostram a sessão de quinta (22) da Comissão de Constituição e Justiça.

Têm coisas que acontecem na Câmara dos Deputados que ainda surpreendem. Quando todos achavam que já tinham visto de tudo, a realidade, infelizmente, mostra que não. As imagens não são muito boas, são do site da própria Câmara e mostram a sessão de quinta-feira (22) da Comissão de Constituição e Justiça.

Em três minutos e seis segundos, em uma sessão esvaziada, a comissão conseguiu aprovar 108 projetos em uma sessão em que as imagens mostravam apenas um único deputado no Plenário.

LEGITIMIDADE PARA COBRAR SEMPRE.

O deputado estadual capitão Samuel (PSL), vem através desta, informar ao jornalista Cláudio Nunes e aos seus leitores que por diversas vezes cobrou da Casa (Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe) na qual tem legitimidade através do voto popular, à devolução de policiais e bombeiros militares à disposição de órgãos públicos e de autoridades, inclusive daquela Casa, para que os mesmos pudessem realizar o policiamento ostensivo nas ruas como rege a Constituição Federal, através do seu artigo nº 144.

Vários pronunciamentos foram feitos cobrando esta postura do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e de todo e qualquer órgão público que viabilize o desvio de função do policial e bombeiro militar da sua atividade fim. O deputado Samuel continuará cobrando do Governo e de qualquer outro órgão, instituição ou autoridade que por ventura continue desviando o verdadeiro dever do profissional da segurança pública.

O Deputado capitão Samuel tem plena convicção da sua postura e das suas cobranças, mesmo sabendo e respeitando as limitações que tem enquanto parlamentar. O deputado afirma que continuará se pronunciando contra o desvio de função dentro da Instituição PM e se coloca à disposição deste colunista e de qualquer outro profissional da comunicação sergipana que queira questionar o deputado que cumpre com dignidade e autenticidade o seu mandato.

Por fim, o deputado Samuel Barreto solicita do caro jornalista Cláudio Nunes, que o mesmo, nos próximos questionamentos, ao menos ouça a opinião do parlamentar em questão, através de uma apuração necessária e fundamental para a publicação equilibrada da notícia.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Deputado Estadual Capitão Samuel

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS DO POLICIAL.


Toda atividade profissional possui suas características, que expandem ou limitam os aspectos da vida daquele que se propõe a adotar determinada profissão. Neste sentido, a atividade policial é um dos ofícios que mais exige cuidado e adaptação da vida afetiva, familiar e cotidiana de seus adeptos. Por isso, resolvemos fazer um pequeno guia para aqueles que não são policiais entenderem essas limitações, e para os policiais que nos lêem reforçarem ideias que geralmente lhes são passadas desde o curso de formação.

Os Dez Mandamentos do Policial são ensinamentos para cuidar da integridade do policial e daqueles que se relacionam com ele fora ou durante o desempenho de sua atividade profissional:
Policiais que frequentam locais vulneráveis à incidência de crimes estão se dispondo a correr riscos que podem ter fins trágicos. É claro que as coisas podem ocorrer em qualquer local, porém, sabemos bem os bares, lanchonetes e outros estabelecimentos propícios à presença de pessoas envolvidas com o crime. Não é agradável sentar em uma mesa de bar ao lado de um suspeito preso em uma ocorrência por você próprio em outra ocasião. Por isso, independentemente do custo dos lugares que frequenta, procure sempre estabelecimentos onde a honestidade parece ser a característica de seu público.
Todos nós possuímos amigos, mas não necessariamente somos responsáveis pelas suas trajetórias. Assim, é perfeitamente possível que um amigo de infância enverede pelo ambiente do crime, e que passe a ter um estilo de vida incondizente com o que um policial pode admitir para sua própria segurança. Não se trata de “elitismo”, de ter amizades diferenciadas só por ter se tornado policial. Mas, no mínimo, é preciso estabelecer limites para alguns tipos de amigos – principalmente aqueles de ocasião.
Relacionamentos amorosos podem gerar sérios problemas para policiais, a depender de quem seja a pessoa com quem está se relacionando. Considerando o fato de que a atração amorosa não é controlada racionalmente, ou que este controle tem certos limites, é bem possível que um policial se envolva com pessoas que, por sua personalidade ou ambiente familiar e de amizades (e até por seus relacionamentos amorosos anteriores) sejam problemáticas para a convivência. Há casos em que esposas de policiais matam seus maridos por ter conseguido acesso a sua arma de fogo após uma discussão. Policiais que se relacionam com traficantes de drogas etc.
Um professor financeiramente descontrolado terá que dar aulas a mais para tentar voltar à estabilidade. Um policial, com arma de fogo à disposição e investido de sua condição profissional, com todas suas prerrogativas, terá tentações muito mais perversas para complementar sua renda. Certamente, esta não é a única fonte de corrupção de um policial, mas é imprescindível procurar gastar pouco para precisar de pouco, pois as soluções que aparecerão para seus problemas financeiros podem lhe gerar problemas judiciais e vitais. Mesmo com o geralmente parco salário, é preciso se manter na honestidade.
Nem sempre é possível estar observando tudo que está a sua volta. Existem momentos de relaxamento natural do corpo e do raciocínio. Mas o policial não pode se descuidar excessivamente, ou corre o risco de sofrer represálias em decorrência do seu exercício profissional. Se possui o hábito de portar arma de fogo, esta máxima é ainda mais pertinente. Entrou em um ônibus coletivo? Sentou em uma mesa de bar? Está sacando dinheiro no banco? Esteja sempre atento.
O policial geralmente se torna uma referência para a segurança da comunidade em que reside. Assalto nas proximidades? Pede ao policial para resolver. Arrombamento em uma casa? Chama o policial para entrar e ver se há alguém suspeito no interior da residência. Esta “utilidade”, porém, acaba levando o policial a se considerar um xerife de rua, uma espécie de ordenador abusivo de qualquer problema que surja em sua comunidade: algo que levará seus próprios vizinhos a se incomodarem com a postura. As “milícias” são uma extensão desse papel irregular de ditador exercido por um policial.
É comum ver policiais que se envolvem em ocorrências policiais fora de serviço como se de serviço estivessem – como se estivesse na companhia de uma guarnição, com rádio comunicador para requisitar apoio, fardado etc. Outros, fardados e de serviço, excedem suas competências e os limites legais, e abusam do poder que lhes é atribuído. Para ser policial é preciso exercer permanentemente a humildade e a discrição. A arrogância e a petulância podem ser fatais.
Pouca profissões são tão estressantes quanto a atividade profissional. Por isso, se dedicar ao trabalho policial sem ter atividades secundárias de relaxamento e diversão é um tiro no pé, que certamente trará problemas para a saúde. Participe de atividades sociais não policiais, leia livros, assista filmes, jogue futebol, viaje, enfim, pratique atividades que lhe façam se despir da condição formal e tensa que a polícia nos impõe.
É verdade que as polícias não treinam adequadamente seus policiais. Por isso, precisamos nos pronunciar sempre sobre estas carências, pressionar para que a zona de conforto dos responsáveis por dotar os policiais de treinamento não se extenda. Enquanto esta deficiência está ocorrendo, porém, é preciso não descuidar do preparo técnico, mesmo que isso gere custos particulares. Erra consigo mesmo quem não treina por “birra” com a polícia. Não é o governador que enfrentará situações de risco nas ruas. Estar apto para o serviço policial é diminuir os riscos de morte durante a atividade.
Uma coisa é querer fazer o mal. Outra é estar em um ambiente onde alguns elementos lhe levam a cometer um mal. Não são raras as ocasiões em que policiais tidos como pacíficos e moderados acabam se deixando levar pelas circunstâncias da ocorrência, se envolvendo com os fatos, e chegam a abusar do uso da força. O controle das emoções é um dos grandes desafios da atividade policial, e deve ser exercitado cotidianamente, sob pena do policial se tornar uma “bomba” a explodir suas emoções sempre que se depara com ocorrências provocativas.
Com todas essas limitações e cuidados que o policial precisa ter, fica claro porque se justifica qualquer reivindicação de valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública.

Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)