O vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, foi ouvido na manha desta quinta feira (29), no conselho disciplinar da policia militar no Quartel Central da Polícia Militar (QCG) localizado na rua Itabaianinha.
A ouvida do sargento teve inicio por volta das 09:30h e encerrou as 12:15h. Edgard foi ouvido pelo presidente do conselho, tenente coronel Brauner Poti e pelos membros, major Reginaldo e capitã Andréia. Por quase três horas, o militar teve responder perguntas, algumas delas sem resposta.
O conselho foi criado a partir do momento em que ele, o sargento Jorge Vieira e o cabo Palmeira, eram gestores da Associação beneficente dos Servidores Militares de Sergipe e à época, teria ocorrido uma assembléia onde os participantes assinaram uma ata. Passado algum tempo, um desses militares resolveu negar que tenha assinado a ata. Como a ABSMSE é uma instituição privada, o fato deveria ser investigado pela delegacia de defraudações, porem ao contrario disso, o comando à época resolveu investigar uma instituição privada e acabou abrindo um IPM contra os três PMs.
Segundo Edgard, foram feitas algumas perguntas que não havia como ele responder. Em dado momento, o militar foi questionado o porque que a pessoa negou ter assinado o documento. “Essa é uma pergunta que tem que ser feita para quem esta afirmando. Então a gente vê que esse é um conselho que não tem legitimidade. Portanto quero deixar claro que se depender do sistema, eu e meu companheiro Vieira, temos 90% de chance de sermos expulsos”, desabafou Edgard que esteve durante todo o tempo, acompanhado de sua mulher que permaneceu do lado de fora à sua espera.
Alem da mulher, Edgard Menezes contou também com o apoio do presidente da comissão nacional de segurança publica, deputado federal Mendonça Prado, do presidente da comissão estadual de segurança publica, deputado estadual capitão Samuel Barreto alem do deputado Zé Franco que é membro da comissão, alem de seu companheiro Jorge Vieira e um grande numero de militares que também foram prestar solidariedade.
De forma tranqüila, Edgard que teve assistência jurídica dos advogados Valmor e Aluisio, disse acreditar na justiça e que caso o “sistema faça aquilo que eles tanto querem que é nos expulsar, tenho certeza que a justiça irá restabelecer a ordem. E volto a afirmar, não que os membros do conselho queiram isso, mas o sistema sim. O sistema quer calar a nossa vós”, desabafou Edgard afirmando que isso é uma fachada. “O problema está no movimento tolerância zero que iniciamos e até o hoje eles não aceitam que tivemos que ir para as ruas reivindicar os nossos direitos”.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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