sábado, 3 de setembro de 2011

MILITARES QUEREM A VOLTA DO "TOLERÂNCIA ZERO".

O tema será discutido na terça-feira entre os militares, quando se pretende definir agenda de atividades do movimento

De acordo com Sargento Vieira, o Governo não cumpriu o acordo com a categoria (Foto: Arquivo Infonet)

Policiais militares se articulam para retornar ao movimento denominado ‘Tolerância Zero’, que ganhou destaque no ano de 2009, quando as famílias de policiais militares se mobilizaram realizando grandes manifestações em defesa de melhores salários para a categoria.

A agenda de atividades de um novo movimento pode ser discutida na próxima semana, conforme admite o sargento José Vieira, presidente da Associação dos Militares de Sergipe (AMESE). Na sexta-feira, 02, em assembleia geral, a categoria voltou a debater a possibilidade do retorno do 'Tolerância Zero', com foco na suposta falta de compromisso do Governo de Sergipe com os militares.

“Próximo aos festejos juninos, o Governo do Estado chamou a categoria para uma conversa e fechamos um acordo para trabalharmos em nossas folgas em troca da Lei de Organização Básica (LOB) e a carga horária da categoria fosse estabelecida. Mais nada foi cumprido pelo Governo. Então, vamos retornar com os protestos”, afirmou o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira.

Ainda segundo o representante da Amese, “o Governo prometeu promover vários militares e até o momento só um número pequeno conseguiu a melhoria”. Outro ponto abordado é o fornecimento de quentinha aos militares que estão de serviço. “Pedimos que o Governo nos desse ticket alimentação porque, muita das vezes, os militares estão em serviço nas ruas e, quando retornam para almoçar, já são cinco horas da tarde”, acrescentou Sargento Vieira.

Manifestações

De acordo com o militar, na próxima terça-feira, 6, a Amese estará divulgando a agenda com a programação das manifestações. “Vamos levar um bolo e bater os ‘parabéns’ na porta da Assembléia Legislativa em referência aos militares que esperam por promoções. Tem caso de soldados com 18 anos sem a promoção, que deveria ser feita com oito anos”, frisou o militar.

Durante as manifestações, acontecerão doação de sangue e doação das quentinhas fornecidas aos militares.

Fonte: infonet (Danilo Cardoso)

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