terça-feira, 13 de setembro de 2011

POLICIAL MILITAR SOFRE CONSTRANGIMENTO.

Um fato que caracteriza constrangimento e assédio moral, foi praticado na manha desta terça-feira (13), dentro do apartamento 507, do hospital Primavera em Aracaju, onde encontra-se internado o sargento da Policia Militar Jorge Vieira.

Por volta das 10 horas desta terça, Jorge Vieira que se encontra hospitalizado e no momento estava em companhia de sua mulher, recebeu no apartamento no Hospital Primavera, a também policial militar, tenente Jussara que foi pessoalmente, cumprindo determinação de seu superior, o tenente-coronel R-2, Luiz Fernando, “comprovar se realmente o PM Vieira estava internado”.

Constrangida, a tenente solicitou da esposa de Vieira, que lhe desse um comprovante de que o marido (Jorge Vieira) estava realmente com problemas de saúde e internado. A solicitação feita pela policial, não pode ser atendido, já que ele (Vieira) está em um leito e sua mulher, “sentindo-se constrangida” com a situação, começou a chorar e não pode “atender” a solicitação do superior hierárquico de seu marido.

Essa situação foi criada porque hoje, Vieira deveria estar enfrentando um conselho disciplinar dentro da corporação, onde dizem alguns PMs, “com fato consumado a sua expulsão da corporaçao”.

Por estar hospitalizado desde a manha de domingo (11), Vieira fez com que chegasse até os seus superiores, a informação de sua internação. Porem isso não foi suficiente e foi preciso criar todo esse constrangimento que vai terminar em uma delegacia de policia.

A defesa de Jorge Vieira, os advogados João Bosco e Marlio Damasceno orientou e vai acompanhar a mulher do militar, até uma delegacia, onde irá denunciar o superior hierárquico por “constrangimento e assédio moral”. “Isso não podia ter acontecido. Foi uma atitude arbitrária ter mandado uma policial dentro de um hospital para verificar se o sargento realmente estava lá. Se ele não tivesse comparecido ao conselho, então que se abrisse outro IPM e o punisse, mas deixar uma família em desespero como o que aconteceu não pode ser”, explicou o advogado Márlio Damasceno, contando ainda que os filhos do sargento começaram a chorar, “pensando que o pai ia ser preso”.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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