segunda-feira, 31 de outubro de 2011

JULGAMENTO DO SARGENTO EDGARD NO CONSELHO DE DISCIPLINA SERÁ NESTA TERÇA

O ex-gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), sargento Edgard Menezes, está enfrentando o Conselho de Disciplina instaurado pelo comando da PM, sob a acusação de falsificação de documentos durante a gestão em que esteve à frente da associação.

Na semana passada o sargento Jorge Vieira foi julgado pelo Conselho de Disciplina e considerado inocente, conseguindo se livrar de mais um procedimento militar.

Nesta terça-feira (01), será a vez de Edgard Menezes ser julgado pelo Conselho sob a mesma acusação de Viera que acabou sendo absolvido. O julgamento está marcado para acontecer as 9 horas no QCG.

Embora a Procuradoria do Geral do Estado (PGE), tenha se posicionado contra, o procedimento aberto pelo comando continua. No entendimento da PGE, o fato deveria ser investigado pela delegacia de defraudações.

A PGE diz que “Ilícitos eventualmente praticados por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser aj mediante IPM”.

Ainda no parecer da procuradoria, diz que “Inexistindo lesão direta ao patrimônio ou à Administração Militar, compete à Justiça Estadual processar e julgar crime de estelionato, praticado mediante falsificação de documento de identidade militar”.

O “conclusão do parecer assinado pelo procurador Ronaldo Ferreira Chagas diz que “Cumpre ao Comando Geral da PMSE ao tomar conhecimento oficial de indícios do cometimento de ilícitos por policial-militares na gestão de entidades de classe, encaminhar a documentação à SSP solicitando a instauração do competente inquérito policial civil.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

Nota do blog: Queremos expressar nossa solidariedade ao companheiro de luta Sgt. Edgard Menezes que amanhã será submetido ao conselho de disciplina da PMSE. Tenha certeza que Deus estará contigo e como fez com o Sgt. Vieira, mostrará toda a verdade e a "armação" feita para prejudicar estes lutadores da classe aparecerá. FORÇA COMPANHEIRO, DEUS ESTÁ CONTIGO.

RABECÕES DO IML QUEBRAM NO INTERIOR NO FIM DE SEMANA.

Familia contrata funerária para resgatar corpo no Santa Maria

Guicho é acionado para transportar viaturas quebradas

Torna-se cada vez mais complicado o gesto de remover corpos em Sergipe. As viaturas do Instituto Médico Legal (IML) sempre estão com defeito, causando sérios transtornos à população. No domingo, 30, seis corpos deram entrada no Instituto Médico Legal (IML), alguns foram resgatados por funerárias devido a problemas mecânicos apresentados nas viaturas do IML. Nesta segunda-feira, 31, duas viaturas foram guinchadas do IML e levadas para a oficina mecânica autorizada para os devidos reparos.

O diretor do IML, Raimundo Melo, admite os problemas, mas não caracteriza os defeitos nos veículos como consequência de um suposto sucateamento da frota. Ele informou que as famílias que tiveram que contratar funcionárias para resgatar os corpos nos locais das ocorrências não deverão assumir o ônus. “Basta a família apresentar a fatura indicando que o corpo foi resgatado no local para encaminhar ao IML que ela será ressarcida”, orienta o diretor. “A família não pode pagar pela falta do Estado”, diz.

A frota do IML é composta por cinco viaturas, uma das quais capotou durante uma operação de resgate de um corpo em Neópolis e acabou sendo retirada de circulação: perda total. Atualmente, são quatro viaturas. Uma velha, que só atua na capital e as outras duas são as mais novas, justamente as que quebraram no domingo, 30, em plena atividade. Uma quebrou a caminho de Neópolis, onde resgataria o corpo do garotinho Juan Pablo Santos Sena, de 9 anos, vítima de afogamento no Platô de Neópolis.

E a outra viatura também apresentou problema quando retornava do povoado Saco Encantado, em Salgado, em operação de resgate do corpo do jovem José Ronaldo dos Santos, 27, assassinado a facadas. As famílias entraram em desespero com a morosidade para fazer o resgate dos corpos. “O corpo já estava na viatura do IML quando o veículo apresentou o defeito e não íamos admitir que o veículo fosse guinchado com o corpo dentro da viatura, então autorizamos a funerária para trazer o corpo até ao IML”, informa o diretor Raimundo Melo.

Por volta das 18h30, o IML recebeu chamado para resgatar o corpo do jovem Edivaldo Silva Fagundes, 28, assassinado a tiros no bairro Santa Maria. A família também enfrentou dificuldade e, da mesma forma, teve que acionar uma funerária para remover o corpo do local. “Senão, estaria até agora lá estirado no chão”, lamenta a costureira, Neide Rosa, madrinha da vítima. A funerária conseguiu fazer o resgate por volta das 23h30 e o corpo só chegou ao IML 1h30 da madrugada desta segunda-feira, 31. “É um absurdo, uma falta de respeito. Na hora de cobrar os impostos tudo é muito fácil”, desabafou o mecânico Thiago Rodrigues, padrasto da vítima.

O sofrimento da família foi acompanhado também pelos funcionários da Funerária. “Foi muito difícil. Como o carro do IML estava quebrado, a família nos chamou para fazer a remoção do corpo”, conta o motorista Djenal Rodrigues dos Santos Filho. O corpo de Edivaldo foi liberado para sepultamento na manhã desta segunda-feira, 31.

Licitação

O diretor do IML, Raimundo Melo, considera normal o fato das viaturas apresentarem problemas. “Os carros quebram porque trabalham e são máquinas”, justifica. Ele informou que os defeitos em ambos os veículos aconteceram por coincidência no domingo, 30, consequência do acesso aos locais onde os corpos foram resgatados. “As nossas viaturas entram em local que nem trator entra”, compara. “Mas não há sucateamento da frota e não é por falta de manutenção. Para se ter ideia, até o guincho teve dificuldade para chegar ao local onde nossas viaturas estavam”, garante.

Para evitar novos transtornos, o IML, segundo o diretor, já requisitou a locação em caráter de urgência de um veículo adaptado, que atuará até a conclusão do processo de licitação das duas novas viaturas. A licitação foi iniciada e já está em fase avançada, conforme assegurou. Serão viaturas com capacidade para fazer o transporte de seis corpos, cada uma. As duas atuais têm capacidade para quatro corpos.

Fonte: Cássia Santana

Nota do blog: Este é o retrato da nossa Segurança Pública, ou seja, condição de trabalho não existe.

RIO DE JANEIRO: MILÍCIA PLANEJA ASSASSINAR DEPUTADO MARCELO FREIXO, DIZEM DOCUMENTOS.

A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, o Ministério Público e o Disque-Denúncia registraram, em pouco mais de um mês, sete denúncias de que várias milícias estão preparando o assassinato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Presidente da CPI das Milícias, que, em 2008, provocou o indiciamento de 225 pessoas, entre políticos, policiais militares e civis e bombeiros - boa parte do grupo está presa -, Freixo vai deixar o Brasil na terça-feira, com a família, a convite da Anistia Internacional.

O parlamentar vai para a Europa, mas o país de destino e o tempo de permanência no exterior estão sendo mantidos sob sigilo. Em reportagem publicada ontem, O GLOBO revelou a atuação de milicianos em pelo menos 11 estados , segundo dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia.

Em alguns casos, como o da Bahia, as milícias agem com as mesmas características das do Rio em bairros de Salvador. Elas exploram o transporte alternativo e a distribuição de serviços de internet, de TV a cabo e de gás. Há suspeita também da participação de políticos.

Em entrevista ao GLOBO, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu o problema das milícias. Já a corregedora Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, afirmou à reportagem que milicianos estão por trás da maioria dos casos de violência contra os magistrados brasileiros. Por isso, ela iniciou uma força-tarefa nos 27 estados para tentar identificar e punir grupos paramilitares.

- A Anistia ficou preocupada com a minha segurança devido ao acirramento das denúncias feitas contra mim. A Patrícia foi ameaçada e, na época, todos diziam que ninguém iria matá-la. Mesmo assim, mataram - disse Freixo referindo-se à juíza Patrícia Accioli, executada a tiros por milicianos na porta de casa, em Niterói, na Região Metropolitana, mês passado.

Maioria das denúncias é de milícias de Zona Oeste e Ilha

As informações sobre os planos de execução de Freixo envolvem, na sua maioria, milicianos da Zona Oeste do Rio e da Ilha do Governador. Em uma delas, do último dia 13, enviado à Coordenadoria Institucional de Segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), um grupo de 50 milicianos fortemente armados se reuniu em um conjunto habitacional de Campo Grande para planejar o assassinato de Freixo. No mesmo dia, um outro bando do bairro de Cosmos chegou a fazer churrasco para tramar a morte do deputado.

No dia 3 deste mês, outro caso envolveu um policial do 18 Batalhão da Polícia Militar, em Jacarepaguá, acusado de pertencer a uma milícia. O PM atuaria no bairro Gardênia Azul, até então dominada pelo ex-vereador do Rio Cristiano Girão, denunciado pela CPI das Milícias, condenado e preso. O GLOBO mostrou, no último dia 10, a articulação para assassinar Freixo. Um ex-policial foragido do presídio da PM receberia cerca de R$ 400 mil para matar o parlamentar.

Parlamentar entregará dossiê ao governo do estado

Em 28 de setembro, mais um relato sobre a intenção de praticar um atentado contra Freixo. Um grupo paramilitar, liderado por um policial lotado na unidade do Grupamento de Policiamento em Áreas Ambientais (Gpae), se reuniu na Cidade de Deus com o objetivo de acertar os detalhes.

- Vou deixar o país, mas não é um recuo. Não é um arrependimento por ter denunciado as milícias. Vou voltar e continuar a luta contra os milicianos - ressalta Freixo, pré-candidato a prefeito nas eleições de 2012.

Atualmente, o deputado só anda escoltado por seguranças. A quantidade, porém, não é revelada por ele. Freixo utiliza ainda um carro blindado para os seus deslocamentos na cidade. Hoje, o parlamentar pretende entregar um dossiê detalhando todas ameaças sofridas à Secretaria Estadual de Segurança Pública e ao Ministério Público, além de pedir providências.

- O emocional da minha família está abalado. A milícia é um problema de todo o país. Trata-se de uma máfia que já matou uma juíza e não medirá esforços para matar um deputado. Até agora não recebi qualquer informação sobre as investigações da Secretaria de Segurança - afirmou Freixo.
Procurada pelo GLOBO, a Secretaria estadual de Segurança Pública não quis comentar as denúncias contra Freixo e a saída dele do país.

Concluída em dezembro de 2008, o trabalho da CPI das Milícias revelou o domínio territorial de grupos paramilitares. Um dos focos das investigações foi em Campo Grande, onde os irmãos Natalino e Gerônimo Guimarães, respectivamente, ex-deputado estadual e ex-vereador, chefiavam a maior milícia da região.

A CPI, associada aos inquéritos abertos pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), resultaram nas prisões dos políticos e dos milicianos.

Fonte: O Globo

PM PRENDE ACUSADO DE ROUBO NA INVASÃO DO PANTANAL, APÓS TROCA DE TIROS.

A Polícia Militar, através da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Comunitária (3ª Cia/1º BPCom), prendeu na manhã de sexta-feira, 28, Wanderson de Almeida Santos, 19 anos, acusado de roubar uma motocicleta.

A ação aconteceu por volta das 10h, quando uma guarnição do Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Inácio Barbosa realizava policiamento no Inácio Barbosa e abordou dois homens em atitude suspeita.

A abordagem aconteceu na rua 19, na avenida Tancredo Neves. Ao perceberem a presença da viatura, dois homens que estavam em uma motocicleta Bull, de cor peta, sem placa, com restrição de roubo, fugiram.

Os policiais seguiram a dupla e na entrada na Invasão do Pantanal houve troca de tiros. O carona que estava no veículo pulou da motocicleta em movimento e fugiu. O homem que conduzia o veículo, Wanderson Santos, foi preso e o caso encaminhado à Delegacia Plantonista. A ocorrência foi atendida pelo cabo Alexandre, cabo Joéliton e soldado Rodrigo.

POLÍCIA MILITAR PRENDE ACUSADO DE ESPANCAR TRÊS MULHERES E ESTUPRAR UMA DELAS EM UMBAÚBA.

A Polícia Militar, através da 2ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar (2ª Cia/6º BPM), prendeu na manhã de domingo, 30, Rodrigo Santos Nunes, 21 anos, acusado de espancar três mulheres, juntamente com dois amigos.

A ação aconteceu por volta das 9h, quando uma guarnição composta pelo sargento Paulo Sérgio, cabo Raimundo e soldado Almeida realizava policiamento na cidade de Umbaúba e observou uma mulher sangrando no meio da rua e solicitando auxílio da PM.

A mulher C.C.R, 40 anos, informou que estava em um carnaval fora de época em Umbaúba [o Carnaúba, micareta ocorrida no final de semana] quando ela e duas amigas conheceram três homens. Ao final da festa, os homens chamaram as três mulheres para a residência de um deles com o intuito de conversar e beber um pouco.

Entretanto, a continuação da festa não terminou de maneira positiva para o grupo. C.C.R estava com as amigas J.C.S, 26 anos, e R.S.S, 19 anos. As três são moradoras do município de Estância. “Encontramos a vítima C.C.R ensanguentada e ela informou que tinha acabado de ser espancada, mas conseguiu fugir pulando o muro da casa. Ela informou que tinha duas amigas dentro da residência também sendo espancadas e que uma já estava sendo estuprada pelos três homens”, explicou o sargento Paulo Sérgio.

No local indicado, nas proximidades da “Rua do Deso”, a PM conseguiu prender Rodrigo Santos Nunes. Os outros dois, já identificados, conseguiram fugir. “Quando entramos na casa elas estavam seminuas, desesperadas, chorando muito e disseram que os homens estavam cheirando um pó. No local ainda apreendemos facas, porretes e cabos de vassoura”, relatou o sargento Paulo Sérgio.

Segundo informações iniciais, os dois homens que fugiram são ex-detentos. Já Rodrigo Santos é usuário de drogas e “famoso” na região por causar problemas. O caso foi encaminhado à Delegacia Plantonista de Estância.

CHEFE DA CASA MILITAR DO GOVERNO QUERIA A EXPULSÃO DO SARGENTO VIEIRA DISSE SAMUEL BARRETO.

Na manhã da última quinta-feira, 27, o deputado estadual capitão Samuel ocupou a tribuna para fazer um pronunciamento sobre a absolvição do sargento PM Jorge Vieira da Cruz. “No dia hoje estou aqui para falar de um assunto que me traz alegria, o Conselho de Disciplina instaurado pelo comando da Polícia Militar de Sergipe para demitir o sargento Vieira julgou por unanimidade absolvê-lo não vendo indício de cometimento de crime ou qualquer ato que possa expulsar o mesmo da corporação”, destacou o deputado.

O parlamentar reafirmou a sua opinião em relação aos equívocos do Comando Geral da PM de Sergipe e disse que a abertura de um inquérito para apurar situações ocorridas em uma instituição privada é ilícita e citou o parecer da PGE – Procuradoria Geral do Estado, divulgado há três dias, onde a PGE diz que não é de competência da Polícia Militar investigar a Caixa Beneficente enquanto instituição privada, sendo, portanto ilícito o inquérito instaurado contra os sargentos Vieira e Edgard Menezes. “A gestão e conduta de interesse dessas entidades (Caixa Beneficente) é atividade exclusiva da instituição privada sem qualquer correlação com a atividade militar, gestão por certo realizada fora da jornada de trabalho militar dos respectivos gestores’, leu o parecer da PGE, Samuel Barreto.

Para o deputado é extremamente visível a vontade de prejudicar os militares Jorge Vieira e Edgard Menezes pelo Comando e as diversas tentativas de expulsá-los da corporação. O deputado Capitão Samuel parabenizou os oficiais da PM que fizeram parte do julgamento do Conselho de Disciplina que segundo ele usaram das técnicas para a absolvição do sargento Vieira. “Absolveram por três votos a zero o sargento Vieira.O senhor tenente coronel Carlos Augusto, Chefe da Casa Militar do Estado que é um assessor do governador que na época do movimento azedou a relação, por que a intenção não era ajudar o Governo ou a família militar, era azedar a relação, não sei com qual interesse foi até o comando geral da PM para exigir que o sargento Jorge Vieira da Cruz fosse expulso da corporação, pois, segundo o chefe da Casa Militar ele seria o próximo comandante geral da PM e não gostaria de assumir o comando com o sargento Vieira e sargento Edgard falando as coisas erradas que acontecem na Polícia Militar de Sergipe. O deputado não revelou o nome do militar que o informou sobre o fato por temer represálias ao militar.

O capitão Samuel fez um comparativo entre o movimento Tolerância Zero, dirigido pelas associações militares sob a sua coordenação e o movimento liderado pelo atual Chefe da Casa Militar TC dos Anjos “O movimento que a gente fez foi democrática, dentro da legalidade já o dele realizado há dez anos, furou pneus de viaturas, tomou o Quartel da PM o CPAF, ele comandando o movimento, esse mesmo que agora quer demitir os outros”, desabafou o parlamentar.

Samuel Barreto concluiu o seu pronunciamento parabenizando os policiais que conduziram com seriedade e legalidade o julgamento do sargento Jorge Vieira e disse que espera que da mesma forma aconteça com o sargento Edgard Menezes, no seu julgamento que será na próxima terça-feira,1, de novembro.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

ANDRÉ QUER PARTILHA DO AUXILIO RECLUSÃO EM FAVOR DAS FAMILIAS DAS VITIMAS.

O deputado federal André Moura (PSC) é autor de proposta na Câmara dos Deputados para garantir que 50% do valor pago a título do auxílio reclusão aos presidiários sejam destinados às famílias de vítimas de crimes e de violência, em condição de baixa renda, no Brasil. Ele informa que o valor do benefício pago atualmente às famílias dos presidiários é equivalente a R$ 810,60 mensais.

“Não é justo que o trabalhador receba um salário por mês, enquanto que um preso custe cinco salários mínimos por mês ao Estado, retirando recursos de obras como para construção de escola e hospitais”, ponderou André Moura.

Pela proposta do deputado, caso a família da vítima tenha melhor condição social e financeira, a partilha do auxílio reclusão seria destinada ao Fundo Social do Governo Federal para amparo das famílias das vítimas com renda de 0 a 3 salários mínimos.

“Nossa proposta é de que o Governo Federal ofereça 50% do valor pago em auxílio reclusão aos presos para às famílias das vítimas”, explica do deputado.

“Não é justo que, se o presidiário passar 30 anos cumprindo pena, ele tenha direito ao auxílio reclusão por todo este período enquanto as famílias das vítimas ficam desamparadas”, avaliou, comparando o pagamento prolongado do auxílio reclusão a um benefício de aposentadoria pelo crime.

“O presidiário precisa se auto sustentar dentro dos presídios, sendo obrigado a trabalhar em obras públicas, construção de escolas e postos de saúde”, exemplificou o deputado, lembrando que a cada 3 dias trabalhados, o custodiado tem um dia de pena reduzido.

“É preciso que os presidiários trabalhem para evitar que fiquem ociosos, planejando assaltos, sequestros, tráfico de drogas e outros crimes, através do uso de celulares de dentro dos presídios”, argumenta.

“Chegando exausto do dia de trabalho, o presidiário não terá tempo para fica pensando em formas de voltar a cometer outros crimes”, alertou.

Fonte: Faxaju

HOMEM É ASSASSINADO NO ORLANDO DANTAS E CORPO FICA ESTENDIDO POR SEIS HORAS.

A falta de segurança publica tem chamado a atenção do sergipano e deixado a população amedrontada. IML com viatura quebrada, corpo fica estendido por mais de 6 horas a espera para ser recolhido.

No ultimo sabado deram entrada no instituto médico legal (IML), cinco corpos, vitimas de assassinato. Os homicídios foram registrados em Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Pirambu, Lagarto e Estância.

Na manhã deste domingo (30), mais um assassinato foi registrado em Aracaju, quando um marchante foi morto a tiros no conjunto Orlando Dantas. O fato aconteceu por volta das 11:20 horas de hoje e o que chamou a atenção de parentes e amigos da vitima foi que o IML não tinha veiculo para recolher o corpo.
Amigos e parentes da vitima que pediram para não ser identificados, pediram para não ser identificados, porem estao revoltados com a atenção do estado com essa situação. Segundo um dos parentes da vitima, o Instituto Medico Legal (IML), ao ser acionado, foi dito que o “veiculo estava quebrado”. “Isso é uma vergonha. Ele morreu as 11:20 horas e ate agora o corpo esta estendido no chão”, desabafou um amigo.

A ultima informação passada por familiares do homem assassinado é que o corpo será retirado do local do crime, após a chegada de uma viatura da funerária da cidade de Itabaiana.

Populares que se encontram no local reclamam a falta de policiamento e dizem que o governo esta sendo omisso. “Não é possível a gente ver assassinatos todos os dias e ninguém faz nada para conter a onda de criminalidade”, desabafou uma moradora do conjunto.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

PM ATENDE A VÁRIAS OCORRÊNCIAS NA CIDADE DE GLÓRIA.

Os PMs registraram na cidade a ocorrência de prisões e trote

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da 3ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar (3ªCia/4ºBPM), atendeu a diversas ocorrências durante o turno das 24 horas do último sábado, dia 29, para o domingo, 30, na cidade de Nossa Senhora da Glória, cidade distante a 121 quilômetros da capital.

Por volta das 16h, foi detido o indivíduo de nome Jose Adriano Moura de Jesus, de 23 anos, pela prática do crime de lesões corporais leve, fato ocorrido na COHAB, ocasião em que este, de posse de um pedaço de pau, desferiu várias “cacetadas” em Carlos André Santos, de 22 anos, que fora atingido na região das costas e dos braços, conseguindo então fugir e se abrigar em uma residência próxima a própria casa.

A polícia foi acionada e, chegando ao local, constatou o ocorrido e deteve o agressor Jose Adriano, conduzindo-o para uma Unidade Policial, a fim de que o acusado fosse autuado pela prática criminosa, bem como providenciou o encaminhamento da vítima, Carlos André, ao Hospital Regional local, para que fosse feito o atendimento médico necessário.

Já as 03h deste domingo, 30, a PM ainda foi solicitada para atender a uma ocorrência de arrombamento a um estabelecimento comercial de materiais de construção, que fica próximo ao Hospital, no entanto, foi realizado buscas nas imediações e ficou constatado que se tratava de um trote.

Todos os casos foram registrados e encaminhados ao Juízo Especial Criminal da Comarca de Nossa Senhora da Glória, para o devido processo legal.

Fonte: Infonet

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A POLÍCIA É UMA PONTE PARA OUTRO EMPREGO?

Não é raro se ouvir certa crítica, principalmente por parte de policiais dos escalões superiores, àquele profissional que ingressou na instituição policial com a intenção de deixá-la em breve, tão logo consiga outro emprego que satisfaça suas ambições – financeiras e até mesmo vocacionais. Como se deve encarar este uso “descartável” das polícias?

Preliminarmente é preciso questionar este contexto sob outro ponto de vista: existirão policiais que ingressam nas corporações admitindo esta carreira como permanente, sem interesse de sair, mas que são “convencidos” pelas mazelas institucionais a abandonar a corporação que servem? Acreditamos que existem casos assim, onde as polícias perdem profissionais interessados e competentes, mas não adaptados a certas perversidades organizacionais – afinal, ninguém tem vocação para certas contradições.

Voltando àqueles que já ingressam nas polícias visando algo diferente, é preciso reconhecer que este fenômeno é efeito da conjuntura econômica e cultural que vivenciamos, onde as ambições estão diretamente ligadas à aquisição capitalista, e, devemos lembrar, as polícias brasileiras não são as melhores organizações para garantir certos luxos – boa parte delas sequer garante as necessidades mais básicas.

Por outro lado, lembremos que boa parte daqueles que inicialmente tinham a intenção de sair da corporação policial acabam ficando, mais por não ter conseguido algo satisfatório diferente da polícia do que por “paixão” pela corporação policial. As exigências do trabalho nas polícias, a dinâmica do serviço, que nem sempre possibilita a dedicação a outros afazeres, acaba limitando o acesso a outras carreiras.

É importante frisar, para aqueles que vêem o ofício policial como mera “ponte” para outro emprego, que é perigoso confundir vontade de sair com falta de vontade de trabalhar. Não é admissível se omitir e deturpar as missões que lhe são atribuídas motivado pelo ímpeto de abandonar a instituição, pois isto pode causar problemas extremos (e a atividade policial é uma profissão de extremos), como a perda da vida própria ou alheia.

Não é antiético querer sair da instituição policial, visando horizontes profissionais que lhe sejam mais favoráveis. Existem certos “vocacionados”, que confundem a atividade policial com a prática do extermínio e da arbitrariedade, que deveriam ser menos desejados nas polícias do que aqueles que querem “passar uma chuva”, mas que cumprem seus papéis ordinariamente. Uma coisa é certa: avançar no fomento de corporações policiais mais justas, valorizadas e bem estruturadas diminuirá cada vez mais esta debandada, e o uso “descartável” das polícias, evitando assim a perda de bons profissionais.

Fonte: Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

“CEL. AZEDOU RELAÇÃO DOS PMs”, DIZ SAMUEL.

Na manhã desta quinta-feira, 27, o deputado estadual capitão Samuel ocupou a tribuna para fazer um pronunciamento sobre a absolvição do sargento PM Jorge Vieira da Cruz. “No dia hoje estou aqui para falar de um assunto que me traz alegria, o Conselho de Disciplina instaurado pelo comando da Polícia Militar de Sergipe para demitir o sargento Vieira julgou por unanimidade absolvê-lo não vendo indício de cometimento de crime ou qualquer ato que possa expulsar o mesmo da corporação”, destacou o deputado.

O parlamentar reafirmou a sua opinião em relação aos equívocos do Comando Geral da PM de Sergipe e disse que a abertura de um inquérito para apurar situações ocorridas em uma instituição privada é ilícita e citou o parecer da PGE – Procuradoria Geral do Estado, divulgado há três dias, onde a PGE diz que não é de competência da Polícia Militar investigar a Caixa Beneficente enquanto instituição privada, sendo portanto, ilícito o inquérito instaurado contra os sargentos Vieira e Edgard Menezes. “A gestão e conduta de interesse dessas entidades, (Caixa Beneficente) é atividade exclusiva da instituição privada sem qualquer correlação com a atividade militar, gestão por certo realizada fora da jornada de trabalho militar dos respectivos gestore”’, leu o parecer da PGE, Samuel Barreto.

Para o deputado é extremamente visível a vontade de prejudicar os militares Jorge Vieira e Edgard Menezes pelo Comando e as diversas tentativas de expulsá-los da corporação. O deputado Capitão Samuel parabenizou os oficiais da PM que fizeram parte do julgamento do Conselho de Disciplina que segundo ele usaram das técnicas para a absolvição do sargento Vieira. “Absolveram por três votos a zero o sargento Vieira. O senhor tenente coronel Carlos Augusto, Chefe da Casa Militar do Estado que é um assessor do governador que na época do movimento azedou a relação, por que a intenção não era ajudar o Governo ou a família militar, era azedar a relação, não sei com qual interesse foi até o comando geral da PM para exigir que o sargento Jorge Vieira da Cruz fosse expulso da corporação, pois, segundo o chefe da Casa Militar ele seria o próximo comandante geral da PM e não gostaria de assumir o comando com o sargento Vieira e sargento Edgard falando as coisas erradas que acontecem na Polícia Militar de Sergipe. O deputado não revelou o nome do militar que o informou sobre o fato por temer represálias ao militar.

O capitão Samuel fez um comparativo entre o movimento Tolerância Zero, dirigido pelas associações militares sob a sua coordenação e o movimento liderado pelo atual Chefe da Casa Militar TC dos Anjos “O movimento que a gente fez foi democrática, dentro da legalidade já o dele realizado há dez anos, furou pneus de viaturas, tomou o Quartel da PM o CPAF, ele comandando o movimento, esse mesmo que agora quer demitir os outros”, desabafou o parlamentar.

Samuel Barreto concluiu o seu pronunciamento parabenizando os policiais que conduziram com seriedade e legalidade o julgamento do sargento Jorge Vieira e disse que espera que da mesma forma aconteça com o sargento Edgard Menezes, no seu julgamento que será na próxima terça-feira,1, de novembro.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

SANTA CATARINA: ESTADO PAGARÁ A BOMBEIRO QUE EXCEDEU 40 HORAS SEMANAIS.

O ESTADO, EM APELAÇÃO, ALEGOU QUE MILITARES NÃO TÊM DIREITO AO PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS

A 4ª Câmara de Direito Público do TJ manteve sentença da comarca da Capital, que condenou o Estado de Santa Catarina ao pagamento, em benefício de M. C., de horas extras despendidas no trabalho. O autor, bombeiro militar, sustentou em juízo que teve de exceder, por mais de cinco anos, o limite de 40 horas mensais de trabalho, sem receber por isso. O Estado, em apelação, alegou que militares não têm direito ao pagamento de horas extras.

“Comprovado o trabalho além da jornada normal, tem o militar estadual o direito ao pagamento pelas horas extras realizadas, mesmo aquelas que excedem as quarenta (40) horas mensais previstas como limite máximo, em decreto limitador, uma vez que o Estado não pode locupletar-se indevidamente à custa do trabalho alheio sem quebrar o princípio da moralidade”, sentenciou o relator da matéria, desembargador Jaime Ramos. A votação foi unânime.

Fonte: TJ/SC

SARGENTO VIEIRA É ABSOLVIDO NO CONSELHO POR 3 A 0.

Sargento Vieira é absolvido pelo conselho por 3 a 0
O julgamento do conselho de disciplina da PM ocorreu ontem

O militar foi absolvido por 3 a 0

Na manhã desta quinta-feira, 27, o sargento Jorge Vieira compareceu ao julgamento do conselho de disciplina da PM. O militar é investigado por suposta irregularidade na Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE).

O conselho foi presidido por três oficiais que ao longo dos trinta dias tomaram depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Ao final do conselho o militar foi absolvido por três votos a zero.

A unanimidade trouxe alívio, mas o militar entende que toda a documentação será encaminhada ao comandante da PM, coronel Aelson Resende, que poderá acatar ou não a decisão do conselho. Caso o comandante não aceite a decisão, o militar pode ser expulso da corporação.

“Fui absolvido, mas nem tudo acabou. Agora falta o aval do comandante que pode desconsiderar e mandar expulsar. Se isso acontecer será de forma equivocada. A absolvição foi fundamentada em cima dos fatos, o conselho agiu com imparcialidade”, reconhece.

Na Assembleia Legislativa, o deputado capitão Samuel Barreto, fez pronunciamento sobre o caso, e foi claro ao afirmar que os militares que participaram do movimento tolerância zero, sofrem perseguição e que o comando também é pressionado para expulsar os sargentos Vieira e Edgar.

O sargento Vieira lembrou que no próximo mês será o julgamento do sargento Edgar Menezes. O militar ressaltou que “Se o julgamento foi pautado na verdade e na imparcialidade Edgar também será absolvido”.

Sobre o parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), divulgado essa semana, Vieira deixa claro que o entendimento da PGE é o mesmo dos advogados da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) “Que as irregularidades eventualmente praticadas por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser apurados mediante o Inquérito Policial Militar (IPM)”.

O assessor de comunicação da PM, capitão Charles Oliveira, explica que parecer pedido pelo comando a PGE são para processos futuros e não valem para o conselho de disciplina instaurado para apurara denúncias contra os sargentos Jorge Vieira, Edgar Menezes e cabo Palmeiras.

“Houve uma pequena confusão, no parecer da PGE diz ‘Evidentemente que a conduta ilícita de qualquer militar estadual, seja na atividade militar, assemelhada ou fora dela, pode ensejar, concomitantemente com a ação penal, sua submissão a processo disciplinar por quebra do decoro da classe, da honra pessoal e do pundonor militar’ então isso é o parecer do procurador”, explica o assessor.

Fonte: Infonet (Kátia Susanna)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

3 x 0: JORGE VIEIRA É ABSOLVIDO NO CONSELHO.

O sargento Jorge Vieira da Cruz, que enfrentou o conselho disciplinar na manha desta quinta-feira (27), foi absolvido por 3 votos a zero.

Acusado de supostamente ter fraudado documentos da Associação Beneficente dos Servidores Militares (ABSMSE), Jorge Vieira enfrentou por trinta dias o conselho disciplinar instaurado pelo comando da corporação. Durante esses trinta dias, vários militares foram ouvidos, entre eles os que acusavam e tambem a defesa.

O conselho composto por três policiais militares, o tenente-coronel Luis Fernando Silveira Almeida; capitão Iran Oliveira Rocha e a capitã Claudice Menezes Silva, após minucioso estudo sobre o que foi levantado pelo conselho, foram unânimes em absolver Vieira.

Agora Jorge Vieira irá enfrentar um outro “julgamento”, já que o relatório final da decisão do conselho será encaminhado ao Comandante Geral da Policia Militar de Sergipe, coronel Rezende para a sua apreciação, que poderá decidir se irá aceitar a decisão do conselho ou se irá discordar.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

SARGENTO JORGE VIEIRA É ABSOLVIDO NO CONSELHO DE DISCIPLINA DA PMSE.

Terminou agora a pouco o julgamento do Sgt. Jorge Vieira perante o Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado de Sergipe, tendo o mesmo sido absolvido por unanimidade de votos, ou seja, 3 x 0. Fizeram parte do citado conselho que absolveu o nosso companheiro de luta Sgt. Vieira: o Ten. Cel. Luís Fernando Silveira de Almeida, o Cap. Hiran Oliveira Rocha e a Capitã Claudice Santos Menezes Silva.

Parabenizamos os advogados Dr. João Bosco, Dr. Elielton e o Dr. Aloísio pela excelente defesa efetuada, que culminou com o resultado positivo em prol do militar.


Conheça a ata da sessão que absolveu o Sgt. Vieira:



SAMUEL: CEL. CARLOS AUGUSTO PRESSIONA A PM.

O deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), fez uma grave denuncia na manha desta quinta-feira (27). Segundo o deputado, o chefe da casa militar do governo do estado, tenente-coronel Carlos Augusto está pressionando o comando geral da policia militar para expulsar da corporação os sargentos Jorge Vieira da Cruz, Edgard Menezes e o cabo Palmeira.

Em entrevista ao radialista George Magalhães, no programa Liberdade sem Censura, Samuel disse que o tenente-coronel Carlos Augusto pressionou o comandante da policia para abrir um conselho disciplinar com o intuito, segundo o deputado, para expulsar os militares. “Rezende não agüenta pressão e como o sistema não engoliu a nossa luta então resolveram nos calar’, contou Samuel.

Irritado com o que está acontecendo com seus companheiros, Samuel Barreto disse também que as promoções realizadas na policia, só acontece “por força política”.

O ex-gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), sargento Jorge Vieira da Cruz, está enfrentando o Conselho de Disciplina instaurado pelo comando da PM, sob a acusação de suposta falsificação de documentos durante a gestão em que esteve à frente da associação, e isso estaria acontecendo por pressão do tenente-coronel Carlos Augusto.

Samuel disse acreditar nos policiais que participam do conselho.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JULGAMENTO DE JORGE VIEIRA SERÁ NESTA QUINTA.

O ex-gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), sargento Jorge Vieira da Cruz, está enfrentando o Conselho de Disciplina instaurado pelo comando da PM, sob a acusação de falsificação de documentos durante a gestão em que esteve à frente da associação.

Embora a Procuradoria do Geral do Estado (PGE), tenha se posicionado contra, o procedimento aberto pelo comando continua. No entendimento da PGE, o fato deveria ser investigado pela delegacia de defraudações.

A PGE diz que “Ilícitos eventualmente praticados por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser aj mediante IPM”.

Ainda no parecer da procuradoria, diz que “Inexistindo lesão direta ao patrimônio ou à Administração Militar, compete à Justiça Estadual processar e julgar crime de estelionato, praticado mediante falsificação de documento de identidade militar”.

O “conclusão do parecer assinado pelo procurador Ronaldo Ferreira Chagas diz que “Cumpre ao Comando Geral da PMSE ao tomar conhecimento oficial de indícios do cometimento de ilícitos por policial-militares na gestão de entidades de classe, encaminhar a documentação à SSP solicitando a instauração do competente inquérito policial civil.

Nesta quinta-feira (27), às 9 horas, no QCG, Jorge Vieira será julgado pelo Conselho de Disciplina, quando será decidido se o mesmo permanecerá ou não nos quadros da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

JULGAMENTO DO SARGENTO JORGE VIEIRA NO CONSELHO DE DISCIPLINA DA PMSE SERÁ AMANHÃ, ÀS 09:00 HORAS, NO QCG.

Amanhã, dia 27, às 9 horas, no QCG, o Sgt. Jorge Vieira da Cruz será julgado pelo Conselho de Disciplina, quando será decidido se o mesmo permanecerá ou não nos quadros da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Tal Conselho de Disciplina foi instaurado para apurar supostos fatos ocorridos na Caixa Beneficente da Polícia Militar, que é uma entidade privada.  Como perguntar não ofende:  qual o interesse da PMSE em apurar fatos de uma entidade privada, se a própria Procuradoria Geral do Estado, através de parecer, considerou tal apuração ilegal?

O Governo do Estado e o Comando da PMSE deveria se preocupar é com o crescente aumento da criminalidade em nosso Estado.

Outra pergunta que não quer calar, é como o Comando da PMSE designa o Coronel Vieira para ser encarregado de um IPM para apurar tais fatos, se um dos investigados, o Coronel Brito, é mais antigo do que aquele?

Pelo jeito tem um cheiro de "direcionamento" no ar.

Fonte:  Acontece em Sergipe

MILITARES DOAM SANGUE COMO FORMA DE PROTESTO.

Ação faz parte do ‘Movimento Tolerância Zero’ dos PMs, que tem por objetivo chamar a atenção dos governantes para os problemas estruturais da polícia sergipana.

Policiais Militares de Sergipe que aderiram ao movimento da classe, intitulado ‘Tolerância Zero’, agendaram para o próximo dia nove de novembro uma doação de sangue coletiva, uma ação realizada para chamar a atenção da sociedade sobre a situação dos PMs do estado. Esta é a segunda realização do protesto, que ocorreu pela primeira vez em 2009.

Segundo um dos integrantes, sargento Edgard Menezes, o movimento foi criado basicamente para protestar contra a falta de estrutura de trabalho no policiamento ostensivo. Segundo ele, os policiais não contam com uma edificação própria desde 1979, quando foi erguido o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Além disso, segundo Edgard, existe o agravante da falta de organização dentro da PM. “Tem policiais que estão na polícia há 18 anos e ainda são cabos”, queixou-se.

Fonte:  Jornal da Cidade

SARGENTO VIEIRA SERÁ JULGADO AMANHÃ NO CONSELHO DE DISCIPLINA, ÀS 9 HORAS, NO QCG.

Amanhã, dia 27, às 9 horas, no QCG, o nosso companheiro de luta Sgt. Jorge Vieira será julgado pelo Conselho de Disciplina, quando será decidido se o mesmo permanecerá ou não nos quadros da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

COMPANHEIRO SGT. JORGE VIEIRA, QUE DEUS ESTEJA CONTIGO.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

QUANTO VOCÊ COBRARIA PARA SER POLICIAL?

Quem não é policial muitas vezes ignora quais são os reais motivos pelos quais os profissionais de segurança pública reivindicam atenção e reconhecimento. Neste texto, pretendemos mostrar um pouco das agruras por que passam os policiais, além de algumas de suas funções que parecem ser dignas de observação quando estamos falando de valorização profissional. Ao final, o leitor poderá responder à pergunta: “Quanto você cobraria para ser policial?”:

Passar noites sem dormir

A maioria das pessoas só vê a polícia quando ocasionalmente passa por uma viatura ou guarnição durante seu cotidiano diurno, ou na parte inicial da noite. Para quem não sabe, porém, a polícia trabalha ininterruptamente todos os dias, inclusive no momento em que os cidadãos “normais” se encontram no aconchego dos seus lares, aquecidos e descansados, dormindo para enfrentar a rotina do dia posterior. Às vezes, esta jornada noturna se estende, em virtude de ocorrências mais demoradas e problemáticas. Durante o serviço policial, dormir, e todos os benefícios que o ato traz ao corpo, são exceção.

Faltar a eventos familiares/afetivos

Natal? Revellion? Carnaval? Dia dos pais? Dia das mães? Aniversário? O policial não tem direito a qualquer destas comemorações, caso esteja escalado de serviço. Também não pode deixar de trabalhar, se for o caso, para ir à apresentação de teatro do filho na escola, tampouco para fazer uma viagem romântica com o(a) cônjuge. Na polícia, o ditado popular se faz valer: “primeiro a obrigação, depois a diversão”.

Correr risco de morte

Certamente este é o mais óbvio dos ônus de se tornar policial, mas também o mais preocupante: ser policial é trabalhar com a possibilidade de morte a qualquer momento do serviço. Não são poucos os casos de policiais mortos em confronto, ou mesmo em acidentes e incidentes possíveis no desenrolar da atividade: colisão de viaturas em perseguições, manuseio equivocado de arma de fogo etc.

Ser reconhecido fora de serviço

Um desdobramento do aspecto acima mencionado está presente também quando o policial não está mais em serviço. Caso seja reconhecido no momento de um assalto, por exemplo, dificilmente os suspeitos serão benevolentes com o policial, pelo receio da represália imediata e posterior. Assim, admitir-se policial em qualquer ambiente é quase se oferecer aos riscos inerentes a esta condição.

Salvar vidas de vítimas do crime

Cotidianamente a polícia põe fim a seqüestros, assaltos com reféns, tentativas de homicídio, roubos, furtos etc. Cotidianamente a polícia salva vidas, tal como o médico o faz, com uma diferença: expondo sua própria vida.

Ser generoso, polido e negociador

Embora a imagem que as polícias tenham entre a população brasileira seja a de uma instituição rústica, truculenta e abrupta, o fato é que a maioria dos policiais lidam com os problemas que se lhe apresentam no dia a dia de modo muito mais brando. Isto porque seria praticamente impossível resolver a gama de problemas nas ocorrências caso agisse sempre arbitrariamente. Sem o talento da mediação, o policial estará fadado ao fracasso.

Frente ao contexto apresentado de modo resumido e superficial ao leitor, repetimos a pergunta título deste texto: “Quanto você cobraria para ser policial?”. Como dizem por aí, “perguntar não ofende” (bom seria que os governadores dos estados brasileiros respondessem a indagação).

Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

BATALHÃO DE CHOQUE REALIZA SEU II SEMINÁRIO JURÍDICO.

O Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) realiza nos dias 7, 8 e 9 de novembro, o II Seminário Jurídico do BPChq. O evento traz como tema "Ações e desafios em meio às práticas policiais" e tem como objetivo aumentar a capacidade técnica dos policiais que compõem o BPChq e das demais unidades da PMSE, através de conhecimentos da área jurídica e conhecimentos específicos da doutrina de choque, buscando, assim a valorização profissional.

"Esse seminário abre um leque de conhecimentos teórico-práticos referentes às ações desenvolvidas pelo Batalhão de Choque, além de possibilitar um intercâmbio com estudantes de direito e a sociedade em geral, bem como o conhecimento proposto pela troca com os membros do poder judiciário", acrescentou o comandante do BPChq, major Carlos Rolemberg.

O evento é destinado a profissionais da segurança pública em geral, estudantes de direito e demais interessados da sociedade civil. Serão ofertadas 150 vagas, com direito a entrega de certificado ao final do Seminário. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de quinta-feira, 13, nos períodos da manhã e tarde, na sede do Batalhão de Choque, localizada na rua Castro Alves, s/n, no bairro Ponto Novo, em Aracaju (antiga Sucam). Mais informações: (79) 3231 4680.

Confira a programação completa do evento, que acontece no auditório do SEST/SENAT, situado na avenida Tancredo Neves, ao lado da Faculdade Pio Décimo.

07/11/2011

Abertura – 19h

Palestra – 19h15 – A doutrina jurídica que compreende as ações do Batalhão de Choque.

Preletor: Major Carlos Rolemberg – Comandante do Batalhão de Choque

20h15 - Coffee Break

Palestra – 20h45 - O controle externo da autoridade policial militar.

Preletor: Dr. Jarbas Adelino Santos Junior - Promotor de Justiça, Curador do Controle Externo da Atividade Policial e do Combate ao Crime Organizado.

08/11/2011

Palestra – 19h - As intervenções de Choque e a utilização das técnicas, táticas e recursos não letais.

Preletor: 1º Tenente Josebel Silveira do Nascimento – Comandante da 1ª Companhia do BPChq.

20h15 - Coffee Break

Palestra – 20h45 - O papel da OAB frente aos direitos humanos.

Preletor: Dr. Carlos Augusto Monteiro Nascimento – Presidente da OAB/SE

09/11/2011

Palestra – 19h – As ações práticas em ocorrências de alta complexidade.

Preletor: 1º Tenente Carlos Augusto Costa de Souza – Comandante da 2ª Companhia do BPChq

20h30 - Coffee Break

Palestra – 20h45 – O papel do policial militar em face às ocorrências de maior vulnerabilidade sob a visão jurídica.

Preletor: Dr. José Anselmo de Oliveira – Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal, Ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral e Diretor do Curso de Direito da FASE/Estácio.

Encerramento – Entrega de certificados

BATALHÃO DE CHOQUE PRENDE HOMEM QUE HAVIA FURTADO CICLOMOTOR NO BAIRRO SANTO ANTÔNIO.

O Batalhão de Choque prendeu na noite de segunda-feira, 24, Johnata Brasil Santos, 18 anos, acusado de furtar um ciclomotor na rua Muribeca, bairro Santo Antônio.

A ação aconteceu por volta das 21h30, quando uma guarnição comandada pelo sargento W. Silva realizava policiamento na zona norte da capital e foi informada – via Ciosp 190 – que o veículo havia sido furtado.

Os policiais verificaram dois homens em atitude suspeita pilotando uma Shineray, de cor vermelha, na rua São José, bairro Santos Dumont. Em seguida, realizaram abordagem junto a um dos homens, Johnata Brasil. O comparsa dele fugiu ao perceber a presença de uma viatura da PM na via pública. O jovem foi preso e encaminhado à Delegacia Plantonista, já que estava com o ciclomotor furtado no Santo Antônio.

PM PRENDE HOMENS QUE RESPONDEM POR HOMICÍDIOS PORTANDO ARMAS EM CAMPO DO BRITO.

A Polícia Militar, através do 1º Pelotão da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar, prendeu na tarde de segunda-feira, 24, Carlos Henriclay Santos, 23 anos, vulgo “Scooby Doo”, e Sérgio dos Santos Silva, 32 anos, vulgo “Sérgio Caminhoneiro”, acusados de porte ilegal de arma.

A prisão aconteceu em um bar localizado no povoado Rodeador, cidade de Campo do Brito, por volta das 16h, quando uma guarnição composta pelo aluno CFC Edivânio, aluno CFC Paulo César, soldados Fonseca, Marco, Corcínio e Ismael realizava policiamento na região e observou os dois homens em atitude suspeita.

No local, a PM apreendeu com Sérgio uma pistola calibre 380, um carregador com onze munições. Ele responde por três homicídios em Itabaiana, sendo que responde em liberdade provisória por dois deles. Havia um mandado de prisão em aberto expedido contra ele em relação ao terceiro homicídio. Tal situação foi verificada no momento da prisão.

O acusado Carlos Henriclay portava um revólver calibre 38 com seis munições. Ele é investigado pela Delegacia Regional de Itabaiana pela prática de dois homicídios. O caso foi encaminhado à Delegacia Regional de Itabaiana.

INQUÉRITO CONTRA POLICIAIS É CONSIDERADO ILEGAL.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) emitiu parecer em que considera ilícito o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado contra cinco PMs.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) emitiu parecer em que considera ilícito o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado contra cinco Policiais Militares de Sergipe, por suposta fraude em assembleia geral realizada em 2009, para a mudança de estatuto da classe. À época da reunião da categoria, os cinco PMs foram acusados de forjar assinaturas de policiais filiados à instituição, que não teriam participado da assembleia.

“Mesmo antes do parecer jurídico da 6ª Vara Militar, o comando abriu um Conselho de Disciplina para expulsar os PMs da corporação”, explicou o sargento Edgard Menezes, um dos investigados no inquérito. “Tudo não passou de uma manobra de uns poucos na polícia que querem nos calar, porque estão incomodados com a nossa luta”, especulou o sargento.

De acordo com o documento da PGE, são considerados ‘ilícitos eventualmente praticados por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe’. Isto quer dizer que que não cabe à Justiça Militar julgar ações de instituições privadas, a exemplo da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe, organizadora da assembleia de 2009. “Se houve irregularidade neste caso, cabe à Justiça comum dizer, não ao comando”, reforçou sargento Edgard.

“O inquérito envolve cinco policiais, mas ele só cita os nomes dos sargentos Edgard e Vieira. Por quê?”, declarou sargento Jorge Vieira, dando a entender que o IPM tem por objetivo um esquema de perseguição contra os dois militares que estavam à frente da Associação, à época da assembleia geral. “Inclusive pedimos que uma das testemunhas que nos acusou de forjar assinaturas fosse a nossa testemunha de defesa, porque foi nesse momento que provamos a contradição de informações. O policial que assinou a acusação declarou que sequer sabia o que estava assinando”, revelou Vieira.

Os Militares de Sergipe reiniciaram no último dia 17 de outubro o ‘Movimento Tolerância Zero’, com um bolo servido na porta da Assembleia Legislativa. Eles se queixam da situação de profissionais que há 18 anos estão na polícia e ainda são cabos, por exemplo. “O Movimento é para dizer que estamos fartos da desfaçatez do Governo de Sergipe com a polícia. Não me refiro a um governo e sim à gestão pública de modo geral. Para fazer uma ideia, a última vez que edificaram um prédio para nós foi o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em 1979. De lá para cá tudo é arranjado”, denunciou Edgard.

Fonte: Jornal da Cidade

SSP, OSTENSIVO E LENTIDÃO.

Chama a atenção o que foi escrito pelo supervisor do CIOSP de plantão e a lentidão de um delegado de serviço na plantonista.

O blog recebeu um dos relatórios de serviço (de um dia bem recente) do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP. E, cá para nós, uma dúzia de leitores: estarrecedoras algumas informações. O blog vai preservar os nomes, porém vai detalhar algumas informações para o leitor entender porque o trabalho do policiamento ostensivo vive travado na região da Grande Aracaju. Quem sabe alguma autoridade leia essas notas e tome alguma providência.

No relatório recebido pelo blog chama a atenção o que foi escrito pelo supervisor do CIOSP de plantão e a lentidão de um delegado de serviço na plantonista. As viaturas passam cerca de 5 horas esperando para fazer um simples Termo Circunstanciado de Ocorrência.

Veja o que escreveu o supervisor: “Houve transtornos ao serviço devido à lentidão da DEPLAN, na qual estava de serviço o Delegado ....... È sabido que no sábado o número de ocorrências aumentam significativamente. No serviço deste supervisor foi percebido uma demora considerável na liberação de viaturas que iam a Delegacia supramencionada. Para exemplificar, houve o caso da .... (viatura) que se dirigiu à Plantonista por volta das 22h por terem prendido em flagrante dois meliantes portando drogas e saíram da delegacia às 03h.

Continua o supervisor: “Já a (outra viatura) chegou à DEPLAN por volta das 0h com um caso de ameaça e saiu às 05h10min. A (outra viatura) chegou a Plantonista às 23h na ocorrência que trata de lesão corporal e saiu às 04h50min. No paracer deste Oficial, a DEPLAN tem se mostrado um “gargalo” parta o atendimento das ocorrências na grande Aracaju. Várias ocorrências sofreram atrasos no atendimento devido à demanda e o quadro se agravou com estas vtr's impedidas na referida Delegacia, além das reclamações dos policiais”.

Superintendência da PC tem que chamar atenção deste delegado. Por enquanto, o blog, não vai divulgar o nome do delegado que estava de plantão, mas as informações recebidas que todo o final de semana que ele (o delegado) é o responsável pelo plantão as viaturas demoram para realizar as ocorrências.

Fonte: blog do jornalista Cláudio Nunes

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PGE DIZ QUE IPM CONTRA POLICIAIS É ILEGAl.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE), deu parecer contrário à instalação de um Inquérito Policial Militar (IPM), criado pelo comando para investigar possíveis irregularidades praticadas por policiais, em instituições privadas.

A consulta foi feita, após o comando da policia militar criar um conselho que está sendo realizado para apurar documentos que supostamente teriam sido adulterados pelos sargentos Edgard Menezes, Jorge Vieira e pelo cabo Palmeira, enquanto gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE).

A PGE diz que “Ilícitos eventualmente praticados por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser aj mediante IPM”.

Ainda no parecer da procuradoria, diz que “Inexistindo lesão direta ao patrimônio ou à Administração Militar, compete à Justiça Estadual processar e julgar crime de estelionato, praticado mediante falsificação de documento de identidade militar”.

O “conclusão do parecer assinado pelo procurador Ronaldo Ferreira Chagas diz que “Cumpre ao Comando Geral da PMSE ao tomar conhecimento oficial de indícios do cometimento de ilícitos por policial-militares na gestão de entidades de classe, encaminhar a documentação à SSP solicitando a instauração do competente inquérito policial civil.

Edgard Menezes disse que o parecer da Procuradoria “só vem corroborar com os entendimentos de nossos advogados. A partir de agora nós vamos mostrar o que ocorreu com a intervenção da Caixa beneficente até hoje”, disse o sargento.

Para Jorge Vieira, “essa é uma situação que a gente já tinha conhecimento. Nós estamos tranqüilos e olhamos nos olhos das pessoas porque não devemos nada. Não fizemos nada de errado, portanto não há com o que nos preocupar”, disse o ex-gestor Jorge Vieira.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

IPM CONTRA POLICIAIS SERÁ ENCAMINHADO A JUSTIÇA COMUM.

Procuradoria apresenta parecer sobre Caixa Beneficente

Procuradoria do Estado de Sergipe (PGE) concluiu parecer sobre a competência para apurar supostas irregularidades praticados por policiais militares na gestão da Caixa Beneficente da PM. De acordo com o parecer do procurador Ronaldo Ferreira Chagar, as irregularidades eventualmente praticadas por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser apurados mediante o Inquérito Policial Militar (IPM).

O parecer esclarece ainda que cumpre ao Comando Geral da PM que ao tomar conhecimento oficial de indícios do cometimento de ilícitos por policiais militares na gestão de entidades de classe, encaminhar a documentação à Secretaria da Segurança Pública (SSP) solicitando a instauração do inquérito policial civil.

Para o representante da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Edgar Menezes, o parecer da PGE mostra que o comando da PM não pode interferir na investigação sobre as entidades de classe privada.

“O parecer só veio corroborar com o que dizíamos, que a PM não tem competência para apurar nada contra a Caixa Beneficente. A PM abriu esse conselho para forçar a barra. Quero deixar claro que não estou falando sobre os membros do conselho, mas a PM não tem nada a ver com a Caixa Beneficente e quiseram passar por cima da lei, era lógico que não tinha competência porque a Caixa não recebe verba pública e nem dinheiro público nenhum”, afirma Edgar.

O comando da Polícia Militar instaurou um conselho para apurar documentos que supostamente teriam sido adulterados pelos sargentos Edgard Menezes, Jorge Vieira e pelo cabo Palmeira. Na época os militares eram gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE).

De acordo com a PM, o inquérito militar é por conta de assembleias realizadas quando da gestão à frente da Caixa Beneficente da PM, sem os trâmites normais e com assinaturas de policiais nas atas, sem estarem presentes.

Sobre o parecer da PGE, a informação da assessoria de comunicação é que o comando da PM não tomou conhecimento do assunto.

Fonte: Infonet (Kátia Susanna)

ATENÇÃO ASSOCIADOS DA AMESE PARA AVISO DA ASSESSORIA JURÍDICA.

Em virtude de viagem a trabalho, o Dr. Plínio Karlo, advogado da área cível da entidade, não atenderá amanhã os associados em seu escritório, ficando o atendimento reagendado para a outra terça-feira, dia 1º.

Agradecemos pela compreensão.

ALGEMAS GARANTEM INTEGRIDADE FÍSICA DO AGENTE POLICIAL.

O uso de algemas em nosso ordenamento jurídico encontra-se previsto na Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) em seu artigo 199 que dispõe: “O emprego de algemas será disciplinado por decreto federal”. Contudo, mesmo 25 anos após essa previsão legal, tal norma, de suma importância para a sociedade, ainda não foi editada.

Diante de tal lacuna normativa, o Supremo Tribunal Federal decidiu vincular o Poder Judiciário editando a Súmula Vinculante 11, que orienta:

Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

Analisando o teor de tal súmula, assevera-se que a suprema corte se preocupou demasiadamente em punir o uso indevido do instrumento de serviço do agente policial, as algemas, ao invés de delinear adequadamente os requisitos para o emprego das mesmas. Deve-se atentar ao fato que o STF inovou, de maneira errônea, ao prever penalidades nas diversas searas (administrativa, penal e civil) por meio de súmula, idéia que contraria o princípio da legalidade, o qual orienta que apenas lei ordinária pode estabelecer crimes e juntamente cominar suas respectivas penas.

Na época da edição de citada súmula muito se discutiu acerca dos motivos que ensejaram tal regulamentação precária. O STF criou esta súmula após o julgamento de Habeas Corpus 91.952 que determinou a anulação de julgamento do Tribunal do Júri, em vista de o acusado estar algemado durante o plenário diante dos jurados, sem justificativa plausível para tanto, destarte a influenciar o julgamento por parte do conselho de sentença. Apesar de muito se argumentar sobre os reais motivos desta anomalia legislativa, ou seja, se operações policial que prenderam figuras políticas conhecidas teriam servido de alavanca para culminar nesta normativa, coincidência ou não, o STF legislou logo após a prisão de um banqueiro e um ex-prefeito, situação em que ambos apareceram algemados.

O STF ao exercer sua função legislativa, deve atentar-se ao limites impostos para a finalidade de edição de súmulas vinculantes, haja vista que ao regrar o uso de algemas ignorou requisitos presentes no artigo 103-A, caput, da Constituição Federal, tese compartilhada por Arryanne Queiroz (2008):

A prova de que o STF regulamentou a matéria, fazendo as vezes de Poder Legislativo — numa usurpação de competência sem precedentes que põe em risco o princípio dos freios e contrapesos —, é que a nova súmula impõe condições para o uso de algemas que nem mesmo a legislação ordinária faz. Apenas os artigos 474, §3º, do CPP e o 234, §1º, do CPPM versavam, antes da Lei 11.689/08, sobre algemas. Mas nenhum deles exige explicação por escrito para uso da algema. Ou seja, o STF inovou por via contestável.

No entanto, não é de hoje que a regulamentação sobre a utilização de algemas visa a proteção de determinadas pessoas que, se expostas algemadas em público perderiam sua credibilidade pessoal, consoante previsão do próprio Código de Processo Penal Militar em seu artigo 234, parágrafo primeiro: “O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 242.” Este último artigo nomina os privilegiados por tal norma, quais sejam: os ministros de Estado; os governadores ou interventores de Estados, ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia; os membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias Legislativas dos Estados; os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas em lei; os magistrados; os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares, inclusive os da reserva, remunerada ou não, e os reformados; os oficiais da Marinha Mercante Nacional; os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional; os ministros do Tribunal de Contas; os ministros de confissão religiosa. Apesar de não recepcionado pela Carta Magna de 1988, vemos, ainda, muitos resquícios dessa intangibilidade que algumas autoridades acreditam possuir.

Importante orientação que nos fornece Rodrigo Gomes (2006):

Os argumentos contra as algemas são variados e criativos. Ora se diz presente excesso de poder, ora se afirma o desrespeito puro e simples a direitos constitucionais. O que não se diz, às claras, é que o argumento é essencialmente preconceituoso. Querem fazer crer, com péssimo propósito, que o colarinho branco não precisa ser algemado. Tiram do uso do equipamento somente a sua simbologia de suposta humilhação, para concluir, às avessas, que só quem merece as algemas é o réu ordinário, aquele que mal consegue defesa técnica digna.

Nosso foco, porém, trata da garantia de manter a integridade física do agente policial durante sua atividade quotidiana, que em grande parte das vezes encontra-se a realização de prisões. Em seu artigo Paulo Sérgio dos Santos (ANO) cita Leandro Daiello Coimbra que defende nosso entendimento: “não algemar o preso seria prendê-lo em cela de porta aberta, ou seja, seria colocar os policiais em risco desnecessário”. O que deve ser devidamente explanado ao tratar do tema de utilização de algemas é sua real finalidade no caso concreto, ou seja, a imobilização do conduzido de maneira a não oferecer perigo ao policial, a ele mesmo e à sociedade; muito embora, busca-se, de maneira incessante, estabelecer a relação algemas com exposição indevida da pessoa. Assim, o que deve ser realmente combatido é a veiculação de imagens de indivíduos algemas e não o uso de algemas em si. Afirma Rodrigo Gomes (2006): “O ato de algemar não é um constrangimento ilegal. Poderá sê-lo se procedido tão-somente para filmagem e divulgação em rede nacional, o que sujeita o policial a sanções disciplinares.” Desse modo, necessita-se entender a ideia que o direito à imagem do conduzido não é mais precioso que o direito à vida do condutor.

O uso de algemas é medida que visa à neutralização do conduzido, de modo a serem consideradas instrumento de contenção e não de defesa como pode induzir a leitura do artigo 292 do Código de Processo Penal:

Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.

Portanto, conforme Gomes (2006) os Princípios Básicos sobre uso da Força e Armas de Fogo adotados pela Organização das Nações Unidas em 1990, a algema seria umas das ferramentas adequadas a evitar o dispêndio de energia física para condução do indivíduo, ou em outras palavras, o uso desta ferramenta evita o uso da força por parte do policial. A noção entre o uso de força por parte do policial e a contenção por meio de algemas é tema que gera confusão, haja vista Medeiros (2006) que, equivocadamente, comenta que por falta de decreto federal exigido pela Lei de Execuções Penais, deve-se aplicar algemas nos casos do artigo 284 do Código de Processo Penal. Consequentemente, o uso de algemas visa controlar o suspeito, prover segurança aos agentes policiais e reduzir o agravamento da situação. Filho coaduna com este entendimento ao afirmar ocorrer engano “em associar o emprego de algemas à força policial, quando na realidade a utilização das algemas acaba por neutralizar a força policial porque imobiliza o delinquente”.

Não é consentâneo exigir do cidadão que exerce função policial atitudes heróicas ao arriscar-se levar, sem o uso de algemas, detido de periculosidade demonstrada, conforme salienta perfeitamente Márcio Pereira (2010):

Vale destacar também que, no que tange a certas profissões (delegado e agente policial, v. g.), o risco (inclusive o de vida) é inerente à função, não sendo, portanto, possível invocar, por exemplo, perigo à incolumidade física a fim de se esquivar de efetuar uma prisão em flagrante. No entanto, há que se ter certa razoabilidade aqui, pois, se está certo que o risco é inerente à profissão do delegado e à do agente policial, é certo também que não se podem exigir destes, conduta "suicida".

A pessoa que exerce a função policial também foi amparada pela Constituição Federal em seu artigo 5º no qual se garante, independente de qualquer espécie de distinção, os direitos à vida, liberdade, igualdade, propriedade e, no tema deste artigo científico, a segurança; bem como deve ter resguardado o livre exercício de seu ofício policial, nos ditames do mesmo artigo supracitado, inciso XIII: “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Assevera-se, ainda, caso o detido cause danos a terceiro em virtude do não uso de algemas, o policial será responsabilizado civil e penalmente por negligência, segundo Silveira (2009).

Se não se pode exigir do policial o risco arbitrário da impossibilidade de utilizar-se de seu instrumento de trabalho, por medida de segurança, o mínimo que se pode ofertar ao policial é o direito de não ser obrigado a prender aquele em que não puderem ser empregados os meios próprios fornecidos pelo Estado para evitar, de maneira ao próprio policial se resguardar, danos futuros. A privação da liberdade de uma pessoa é medida extrema tomada pelo Estado, logo a pessoa que está sendo cerceada de seu direito de locomoção pode ter atitudes imprevisíveis, desde o choro até o que julgar necessário fazer para ver-se livre novamente. Diante de tal perigo abstrato que existe na atividade diária do policial, o Departamento de Polícia Federal solicitou um parecer técnico a psicólogos sobre a real periculosidade que o indivíduo conduzido pode oferecer. Citado documento teve como conclusão o que segue:

Diante do exposto, verifica-se a impossibilidade de uma previsão acertada do comportamento de uma pessoa, de sua reação diante de uma situação de estresse agudo como no momento de uma prisão. Além disso, o próprio policial, encontra-se num estado de alerta, o que pode interferir na decisão do melhor procedimento a ser adotado. Diante dessa situação, uma padronização de procedimento é a opção mais adequada, tornando o ato de algemar em todas as situações a mais segura para todos envolvidos.

Mesmo com tal opinião técnica acerca do assunto, a decisão mais correta deve levar em consideração que o policial, devido à situação estressante que passa em todo momento de prisão, tem suas faculdades psicológicas prejudicadas, então sendo imprescindível criar requisitos objetivos que possam ser facilmente interpretados pelos agentes da lei durante o ato de prisão. Documento oficial que seguiu, em tese, tal doutrina foi a Instrução Normativa 7 de 2009, da Direção-Geral de Polícia Rodoviária Federal, que em seu conteúdo, ao interpretar os requisitos impostos pela Súmula 11 do STF, definiu o que seria o fundado receio de fuga e de perigo à integridade física própria ou alheia, facilitando assim a aplicação da norma pelo policial, por exemplo:

Artigo 2º. Considera-se indício de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, notadamente as seguintes circunstâncias:

I. prisão ou apreensão de pessoa acusada ou suspeita de prática de crime contra a pessoa, mediante violência ou grave ameaça;

II. prisão ou apreensão de pessoa acusada ou suspeita de trafica ilícito de entorpecentes e drogas afins;

III. prisão ou apreensão de pessoa com antecedentes de fuga ou tentativa de fuga;

IV. prisão ou apreensão de pessoa com sintomas de embriaguez pelo álcool ou substância de efeitos análogos;

V. prisão ou apreensão de pessoa com sintomas de doença mental ou qualquer outro distúrbio emocional grave;

VI. prisão ou apreensão de pessoa legalmente presa ou submetida à medida de segurança detentiva logo após sua fuga;

VII. transporte em veículos não adaptados ao isolamento da pessoa submetida à prisão ou apreensão;

VIII. translado aéreo em aeronaves não adaptadas ao isolamento da pessoa submetida à prisão ou apreensão;

IX. prisão ou apreensão de pessoa portando arma;

X. prisão ou apreensão de pessoa com conhecimentos em artes marciais;

XI. número insuficiente de policiais para prisão ou apreensão de mais de uma pessoa.

Parágrafo Único: O chefe da equipe policial será o responsável pela avaliação da necessidade do uso de algemas, que poderá abranger outras hipóteses além das descritas nos incisos I a XI do caput, desde que justificada a excepcionalidade da medida.

Como bem defende Arryanne (2008) requisitos objetivos devem existir, portanto, o mandado de prisão expedido por juiz competente é fundamento mais que suficiente para determinar a utilização de algemas. Destarte, o caminho mais equilibrado a ser utilizado, a fim de não algemar desmedidamente qualquer pessoa nem pecando pela aversão ao uso de sua ferramenta de trabalho, é o que define, de maneira objetiva através de estudo prévio, possíveis comportamentos que corroborem o tirocínio do policial, culminando no uso de algemas de maneira fundamentada e segura, tanto para o conduzido quanto para o policial, que por sua vez não se sentirá coagido por estar devidamente amparado por previsão legal.

Fonte: Conjur (Ivan Bialecki)