segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MILITARES RETOMAM MOVIMENTO TOLERÂNCIA ZERO.

A falta de compromisso do Governo foi o principal motivo

Militares distribuíram bolo para a população em forma de protesto (Foto:  Portal Infonet)

Dezenas de militares ocuparam a praça Fausto Cardoso, em frente a Assembléia Legislativa de Sergipe, para ‘comemorarem’ os 18 anos de alguns policiais sem promoção. O ato sela o retorno do Movimento Tolerância Zero, que ganhou destaque no ano de 2009, onde os militares e familiares se mobilizaram por melhores salários. A manifestação aconteceu na tarde desta segunda-feira, 17.

O movimento é uma parceria entre a Associação dos Militares de Sergipe (AMESE), a Associação dos Oficiais da PM e Bombeiros de Sergipe (ASSOMISE), a Associação de Praças Militares de Sergipe (ASPRASE), a Associação de Cabos e Soldados de Sergipe, a Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar (ASSPM), a Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública (ASIMUSEP) e o deputado estadual Capitão Samuel.

Primeiro pedaço de bolo foi dedicado ao governo Marcelo Déda

Para o presidente da AMESE, sargento José Vieira, o governo não cumpri os acordos firmados com a categoria. “Todas as vezes que realizamos algum acordo com o governo eles não cumprem. A última vez que isso aconteceu foi nos festejos juninos, onde os militares não queriam trabalhar no período devido a demora no pagamento das diárias. E isso realmente concretizou, até agora ninguém recebeu”.

Outro ponto abordado pelo representante dos militares é que todo vez que os policias se articula para realizar uma manifestação, o governo faz a operação ‘Fecha Quartel’, que tira os militares do serviço administrativo e enviam para as ruas. Sargento Vieira informou ainda que o movimento esta iniciando pequeno mais terá a mesma força de 2009.

Para o deputado Capitão Samuel, o movimento agora esta mais forte, por que tem um representante na Assembléia Legislativa. “Queremos que o governo encaminhe para a Assembléia o projeto elaborado pelas associações e o comando da PM, que já tem dois meses. O projeto visa criar legalmente o Getam e o Batalhão de Choque, que existe na prática mais não na Lei”, frisou alertando que com a legalização vários militares poderam conquistar a sonhada promoção.

Coronéis

De acordo com sargento Vieira, a Lei complementar recém criada pelo governador Marcelo Déda, de nº 206, de 3 de outubro de 2011, só abrange um categoria do militares, deixando de fora toda a corporação que compõe a polícia.

Fonte:  Infonet (Danilo Cardoso)

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