Os policiais militares do estado de Sergipe voltarão as ruas no próximo dia 14 de dezembro para dar continuidade das pautas do “movimento tolerância zero”. Os militares vão se concentrar a partir das 15 horas na praça da Bandeira de onde sairão em marcha pelas ruas da cidade.
O movimento tem continuidade porque a mais um ano, em conversa com o governo do estado, ficou acertado que as associações se reuniriam e após discutir as pautas de reivindicação, seria criado um projeto que seria encaminhado ao governador para apreciação. Dentre as reivindicações estão a definição da carga horária, exigência de curso superior para ingresso na corporação e também a definição das promoções que estão em atraso.
O projeto foi elaborado e entregue à Secretaria de Segurança Publica. Porem até o momento ninguém sabe se será encaminhado à Assembléia Legislativa para votação.
Para o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, “não consideração com a policia militar. Nós somos relegados a segundo plano. Nós sabemos do valor e do merecimento de nossos irmãos da policia civil. No caso deles, tudo é resolvido imediatamente enquanto para nós, é isso que todos estão vendo. Sobre o nosso projeto, o que sabemos e pela boca dos outros, é que se encontra na PGE. Mas nós não temos certeza se é isso mesmo”, desabafou Vieira.
Para Vieira, “a policia militar está fazendo a sua parte. O que está faltando é aumentar o efetivo. O governo precisa entender que todos os anos vários PMs vão para a reserva, se aposentam, e como se isso não bastasse, ainda há aqueles desviados de função. Então como podemos dar uma segurança de qualidade”, questionou o sargento.
Ainda sobre o movimento “tolerância zero”, a reportagem questionou o vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, se a partir do dia 14, a policia militar poderia iniciar “uma greve branca”, Edgard afirmou que isso não ocorrerá. Ele explica que as reivindicações da classe não podem prejudicar a população. “Em momento nenhum a gente faria uma coisa dessas. A população não pode ser prejudicada por falta de policiamento. Nós defendemos que cada vez mais o policial militar esteja nas ruas defendendo a população que é quem paga os nossos salários”, disse Edgard e finalizou “esperamos que o governo sensibilize e encaminhe para a AL o nosso projeto’.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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