sexta-feira, 25 de novembro de 2011

NÃO HÁ CONSIDERAÇÃO COM A PM, DIZ POLICIAL.

Os policiais militares do estado de Sergipe voltarão as ruas no próximo dia 14 de dezembro para dar continuidade das pautas do “movimento tolerância zero”. Os militares vão se concentrar a partir das 15 horas na praça da Bandeira de onde sairão em marcha pelas ruas da cidade.

O movimento tem continuidade porque a mais um ano, em conversa com o governo do estado, ficou acertado que as associações se reuniriam e após discutir as pautas de reivindicação, seria criado um projeto que seria encaminhado ao governador para apreciação. Dentre as reivindicações estão a definição da carga horária, exigência de curso superior para ingresso na corporação e também a definição das promoções que estão em atraso.

O projeto foi elaborado e entregue à Secretaria de Segurança Publica. Porem até o momento ninguém sabe se será encaminhado à Assembléia Legislativa para votação.

Para o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, “não consideração com a policia militar. Nós somos relegados a segundo plano. Nós sabemos do valor e do merecimento de nossos irmãos da policia civil. No caso deles, tudo é resolvido imediatamente enquanto para nós, é isso que todos estão vendo. Sobre o nosso projeto, o que sabemos e pela boca dos outros, é que se encontra na PGE. Mas nós não temos certeza se é isso mesmo”, desabafou Vieira.

Para Vieira, “a policia militar está fazendo a sua parte. O que está faltando é aumentar o efetivo. O governo precisa entender que todos os anos vários PMs vão para a reserva, se aposentam, e como se isso não bastasse, ainda há aqueles desviados de função. Então como podemos dar uma segurança de qualidade”, questionou o sargento.

Ainda sobre o movimento “tolerância zero”, a reportagem questionou o vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, se a partir do dia 14, a policia militar poderia iniciar “uma greve branca”, Edgard afirmou que isso não ocorrerá. Ele explica que as reivindicações da classe não podem prejudicar a população. “Em momento nenhum a gente faria uma coisa dessas. A população não pode ser prejudicada por falta de policiamento. Nós defendemos que cada vez mais o policial militar esteja nas ruas defendendo a população que é quem paga os nossos salários”, disse Edgard e finalizou “esperamos que o governo sensibilize e encaminhe para a AL o nosso projeto’.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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