“Existem divergências entre Polícia Militar e Polícia Civil, que acabam prejudicando a população”,
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 102, que trata da unificação das polícias civil e militar, começa a ganhar força nas discussões no Congresso Nacional. Nesta quarta-feira, o comandante da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto Davi dos Santos, participa de reunião com o senador Blairo Maggi (PR/MT) para tratar do assunto.
Vice-presidente do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais de Polícia Militar, Davi afirma que é a favor da PEC, desde que seja para unificar o trabalho das polícias e acabar com “rixas” entre as corporações em todo País.
“Vamos conhecer melhor a proposta. Para os profissionais de segurança e, sobretudo, para os cidadãos, o modelo atual de Polícia já não está atendendo as expectativas”, opina Davi.
“Existem divergências entre Polícia Militar e Polícia Civil, que acabam prejudicando a população”, complementou.
O comandante da PM/MS relata que o senador mato-grossense já ouviu representante nacional da Polícia Civil. Agora, no dia 17 próximo, Davi se reúne com comandantes-gerais da PM em Porto Alegre (RS), onde repassará as deliberações da reunião de hoje.
Ele ainda destaca que qualquer iniciativa para se chegar a um “modelo eficiente” de Segurança Pública é válida. “É preciso sempre buscar melhores condições de trabalho para os integrantes das polícias”, pontuou.
Em fevereiro, durante agenda em Campo Grande, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu que “rixas” entre policiais militares e civis são comuns em todo País.
O ministro já admitia que apoiava o desenvolvimento de trabalhos criação de escritórios unificados entre as policias Militar, Civil, Federal e com participação de integrantes do Ministério Público e da Justiça em todo País.
A declaração de Cardozo ocorria em meio a uma polêmica resolução, no início do ano, em Mato Grosso do Sul, que modificava ações padrão entre as polícias. Na prática, a PM reclamou que as determinações limitavam a atuação da corporação. Após as queixas, as mudanças acabaram não entrando em prática.
Fonte: Campo Grande News
Nenhum comentário:
Postar um comentário