quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ASSOCIAÇÕES UNIDAS REALIZAM CAMINHADA POR LEI.

Militares desejam aprovação de Lei de Organização Básica

Caminhada saiu da praça da Bandeira em direção à ALESE (Foto: Portal Infonet)

As Associações Unidas – entidade que integra diversas entidades militares – se concentrou na tarde desta quarta-feira, 14, na praça da Bandeira, para realizar uma caminhada de manifesto até a Assembleia Legislativa do Estado. “A finalidade do evento é fazer com que o governador entenda que continuamos mobilizados”, disse um dos representantes das Associações, o sargento Edgard Menezes.

A mobilização de que fala Menezes se refere a algumas demandas que a categoria pleiteia desde 2009 ao Governo estadual. Essas questões – definição de carga horária, fluxo de carreiras – estariam arranjadas numa Lei de Organização Básica (LOB) das categorias que foi enviada ao governo em junho deste ano, mas que estaria aguardando parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE). “A Secretaria de Segurança Pública [SSP/SE] pediu que a gente entregasse a LOB em 15 dias. Fizemos em dez dias, mas até agora nada deles”, afirmou Edgard.

“A LOB não implica aumento salarial”, explica outro representante das Associações, o também sargento Jorge Vieira. “Tem que aumentar é o efetivo”, completou. “O que pedimos não é salário, são condições de trabalho”, adicionou Menezes.

Segundo os militares, a lei atual determina que o efetivo da Polícia Militar em Sergipe deve ser de 7.200. “Isso foi feito quando o Estado tinha 1,5 milhão de habitantes. Hoje, a população ultrapassa os dois milhões”, expôs o sargendo Edgard. De acordo com ele, com as aposentadorias dos servidores, restaram aproximadamente 4.600 policiais. Desses, cerca de mil estão fora da atividade-fim de policiamento ostensivo – deixando um número que gira em torno de 3.600 no efetivo e que oscila por conta das férias, folgas regulamentares e licenças.

Outra preocupação dos militares são as faltas de promoções nas carreiras. Conforme protesta a categoria, um soldado deveria ser promovido a cabo depois de oito anos de serviço – mas alguns já ultrapassaram esse tempo sem que suas patentes fossem mudadas. Para que isso fosse feito, as novas companhias e batalhões criados recentemente devem ser oficializados legalmente, o que criaria a demanda pelos cargos.

O Portal Infonet procurou as assessorias de comunicação da SSP/SE e da PGE em busca de mais informações sobre a situação da LOB. Contatada, a Secretaria não havia retornado o telefonema da reportagem até o fechamento desta matéria. A Procuradoria se dispôs a prestar esclarecimentos no horário de funcionamento da instituição, que funciona no período da manhã. O Portal permanece aberto a quaisquer manifestações dessas entidades.

Fonte: Infonet

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