Os problemas que envolvem o Corpo de Bombeiros vêm sendo debatidos e discutidos no Ministério Público Estadual desde 2008, por iniciativa de um grupo liderado pelos sargentos Jorge Vieira e Edgar Menezes ainda quando gestores da Associação Beneficente de Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABMSE).
Na manhã dessa terça-feira (05), foi realizado no Ministério Público Estadual, uma audiência publica para discutir a situação do corpo de bombeiros de Sergipe.
Logo no inicio da reunião no Ministério Público já se notava que o clima ia “esquentar”. O que acabou acontecendo, já que havia divergências de opiniões dos representantes de classes, principalmente do representando do CBM.
Com a presença do sub comandante do Corpo de Bombeiros, do vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, do diretor de base sargento Alberto e o também sargento Neyme Matheus, representante da ASBOM, teve inicio a audiência que no final acabou criando constrangimento.
Durante a audiência Pública foram feitos relatos da atual situação em que se encontra o Corpo de Bombeiros Militar. Os representantes da AMESE informaram que apesar de alguns investimentos feitos pelo governo, “falta muito a ser feito”, defendeu Edgard.
Uma outra situação foi colocada pelo sargento Alberto, afirmando que “as capas de aproximação que deveriam ser de uso individual estão sendo usadas coletivamente pois o número existente é insuficiente”, disse Alberto, afirmando ainda que “que está faltando botas adequadas para o combate ao fogo pois estão usando coturnos a exemplo dos que são usados pela PM, e que os mesmos chegam a derreter durante as operações”, denunciou o sargento.
Alem dessas situações, outras reivindicações, foram feitas pelos representantes de classe e desta feita, o representante da Amese, Edgard Menezes, reivindicou a demolição da obra inacabada nos fundos do QCG BM, “que está sendo foco de ratos, baratas e outros insetos, além de ter sido esta obra condenada pelo Engenheiro Civil do próprio BM”, contou Edgard.
Mas o que chamou a atenção dos presentes, foi o comportamento e a atitude tomada pelo sargento Neyme, que mesmo não estando previsto a sua participação na audiência, o que acabou acontecendo, já que o comando do CBM/SE, enviou um oficio ao MP “solicitando” que o sargento participasse da audiência.
Durante a audiência e na tentativa de defender o comandante de sua corporação, o sargento Neyme, teria agredido com palavras a promotora, segundo informações passadas por um dos presentes. Nas intervenções, o sargento Neyme Matheus, representante da Asbom, fazia interpretações conflitantes, chegando a classificar como “denúncia” a reivindicação da Amese. “Não se trata de denúncia”, explicou a promotora o que resultou em resposta do representante do CBM, “A senhora está dizendo que sou tumultuador?”, questionou o sargento. Sem perder a calma, a promotora que mediava a audiência acabou desabafando. “Não sabia que existia esta divisão entre os senhores, integrantes da corporação”, disse a promotora.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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