Após o Ministério Publico Militar ter emitido parecer no ultimo dia 30 de novembro pela “incompetência para julgar os ex-gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE), onde o comando da PM após abrir um procedimento administrativo, encaminhou ao MPM para julgamento, resolve abrir mais um IPM contra o ex-diretor financeiro da ABSMSE.
Os ex-gestores da ABSMSE, sargentos Edgard Menezes, Jorge Vieira, foram acusados de ter adulterado uma ata da Associação. Alem disso os PMs também foram submetidos ao conselho de disciplina que também os inocentou e, mais recentemente, o Tribunal de Justiça reconhece a extinção da punibilidade dos militares, onde foram acusados de crime de motim, por terem participado do movimento “tolerância zero”, que exigia melhores salários e condições de trabalho.
Tendo os militares conseguido provar inocência em estâncias superiores, o comando resolveu recentemente abrir um no Inquérito Policial Militar (IPM), agora direcionado ao também ex-diretor financeiro da ABSMSE, capitão Ildomário. Mesmo o Ministério Público Militar ter se julgado incompetente no caso “esse comando insiste em abrir procedimentos contra nós. Nós gostaríamos de entender o porque o comando insiste em intervir na administração de uma entidade publico privada. Isso não é competência da PM”, desabafou o vice presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes.
Ainda sobre esses IPMs, o presidente da AMESE, sargento Jorge Vieira disse não entender porque tanta insistência em perseguir alguns policiais. “A policia tem coisa mais importante para se preocupar e fica todo dia abrindo procedimentos contra alguns policiais militares. Como presidente da AMESE, eu acho que o comando deveria se preocupar em como resolver a situação vexatória e humilhante por que passam os PMs que estão trabalhando na “operação visibilidade”. Nós iniciamos o nosso trabalho as 8 horas e enquanto os agentes da SMTT têm a disposição água mineral para beber, nós PMs não temos. Isso é justo?, nossos policiais ficam olhando os agentes da SMTT sendo bem tratados, enquanto nós que realmente fazemos a segurança da população, somos obrigados se sentir sede”, reclamou o presidente da AMESE, Jorge Vieira, afirmando que “é obrigação do estado fornecer condições de trabalho para os policiais. Quando sentimos sede somos obrigados a comprar a água que deveria ser fornecida pelo estado.”
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nenhum comentário:
Postar um comentário