Está repercutindo de forma negativa, a transferência de policiais militares, supostamente feito a “pedido” do prefeito da cidade de Lagarto Valmir Monteiro.
Segundo um policial militar que trabalha na cidade, a pedido do prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro e do presidente da Câmara, o vereador Xexéu, foram transferidos do 7º batalhão da PM em Lagarto, o sub-tenente Eraldo, sargento Geldon e o cabo Onorato. “Isso é um desserviço que o prefeito e o vereador prestam ao município”, declarou um policial.
Na manha deste domingo, o presidente da AMESE, sargento Jorge Vieira, procurou a redação do FAXAJU, para demonstrar a sua indignação com o que vem ocorrendo naquele município. Para Vieira “a policia militar é para defender a população e não para atender grupos políticos. Sempre existiu grupos em nosso estado e em todo o País, mas se a moda pega, a PM vai deixar de cumprir com o seu papel que é defender a população”, desabafou Vieira.
Para Jorge Vieira, o Ministério Publico Estadual, deve se pronunciar sobre o assunto, pois segundo ele “não é possível que políticos passem a dar ordens e comandar a policia militar. Esse é um fato lamentável já que os policiais militares estavam cumprindo a lei. Veja bem, a policia aprendeu menores conduzindo moto, sem estar devidamente habilitados. Ai chega um prefeito e quer dar ordem arbitraria e contraria ao que diz a legislação. Isso é certo?”, questionou o presidente da AMESE.
O vice-presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, também se pronunciou sobre o assunto e disse lamentar o desserviço que o prefeito de Lagarto e o vereador Xéxeu estão prestando ao município. “Eu lamento o que o prefeito e o presidente da Câmara estão fazendo. Ele tirou de seu município, os militares que conseguiram reduzir o índice de criminalidade, apreendendo mais de 15 armas de fogo, prendendo cerca de 15 traficantes e fechando mais de 35 bocas-de-fumo este ano”, explicou Edgard, afirmando que “espero o dia em que o político faça política sem interferir nas ações da policia e que a policia possa agir sem interferência e ingerência de políticos”.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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