quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"NÃO ESTÃO ACOSTUMADOS A UMA POLÍCIA CONSCIENTE. QUE PENSA", DIZ SAMUEL.

Deputado rechaça declaração de Déda, e prega que o próximo Pré-Caju tenha segurança privada

Samuel e André: carapuça

Admitindo que vestiu a carapuça, mas não se preocupa com as declarações do governador Marcelo Déda (PT) - que denunciou uma suposta tentativa de sabotagem no Pré-Caju 2012 -, o deputado estadual Samuel Barreto (PSL) disse ao Universo, no final da tarde desta terça-feira 24, que o próximo Pré-Caju, como uma festa que gera lucro para os seus organizadores, precisa contratar segurança privada, e não sacrificar a segurança da população.

"Não houve sabotagem. Houve apoio à minha categoria. Apoio meu e do deputado federal André Moura (PSC). Então, não entendi o recado", disse Samuel, observando que a insatisfação dos PMs, que acabou sendo exposta na festa, existe há mais de dois anos. "Não estão acostumados com uma polícia consciente. Que pensa. Mas com aquela da ditadura militar. Os policiais querem diálogo. Marcamos audiências com o governador, mas não fomos recebidos. Por isso, fico com minha categoria. Meus irmãos militares".

Samuel enfatizou que já cobrou ao governo a realização de concurso público para a PM por entender que a demanda da segurança em Sergipe pede mais policiais nas ruas. O deputado entende que, quando há uma festa grande como o Pré-Caju, o caos está instalado na segurança. "A pessoa nem se dá conta. Mas quando vai ao Pré-Caju e vê a polícia lá é porque no seu bairro não tem polícia para proteger seu pai e sua mãe. O policial não é onipresente", observou.

Samuel avalia que a partir do momento em que os organizadores do Pré-Caju (a Associação Sergipana de Blocos e Trios - ASBT) comercializam blocos, arquibancadas, camarotes... está provado que a festa é lucrativa. "Os patrocínios. Porque só vende uma marca de cerveja? Patrocínio. Então, deveria investir em segurança privada também. Mesmo assim, as Polícias Militar e Civil fizeram o que puderam na festa. Quero parabenizar. O trabalho foi integrado. Falei com quem estava de serviço para dar o máximo pela segurança", disse, garantindo que o Orçamento da Polícia Militar comporta o que está sendo pleiteando os policiais.

Fonte: Universo Político (Joedson Telles)

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