O deputado federal André Moura (PSC) disse nesta quarta-feira (18), que os policiais militares escalados vão trabalhar normalmente, a partir desta quinta-feira (19) para dar segurança ao Pré-Caju. Os policiais, mesmo que estejam de folga, podem trabalhar, “mas se quiserem”.
André Moura e o deputado estadual Capitão Samuel (PSL) foram escolhidos pelas Associações Militares para intermediar o diálogo com o governador Marcelo Déda. Nesta quarta-feira (18), acompanhados de todos os presidentes de associações, André e Samuel foram ao Palácio dos Despachos para conversar com Marcelo Déda, mas ele estava no município da Barra dos Coqueiros.
Segundo o deputado, os policiais militares não estão na luta por salários, mas por melhor condição de trabalho. O pessoal quer definir carga horária, equipamentos de segurança, como colete a provas de bala; regularização dos documentos de todas as viaturas, com extintor de incêndio, e tudo o mais que a Polícia exige do cidadão, quando está em blitz.
Segundo revelou André Moura, de acordo com denuncias das associações militares, os animais – como cavalos e cães – cumprem têm carga horária de seis horas, enquanto os integrantes do policiamento chegam a trabalhar 10 horas.
Outra exigência dos policiais é em relação ao pagamento das diárias extras. Nas cidades do interior, quando trabalham em festas, as Prefeituras pagam R$ 136 à vista. Em Aracaju, cada policial recebe R$ 60, mesmo assim 30 dias depois, em folha extra.
Para o deputado André Moura, a atitude tomada pelos policias militares “é um alerta ao governador, para que ele volte a abrir um canal de negociação com a categoria. Não se trata de um boicote ao Pré-Caju, mas um alerta ao governador para que ele entenda a necessidade de se definir de vez essa situação”, explicou.
Para Samuel Barreto, presidente da Comissão de Segurança Publica na Assembléia Legislativa, e escolhido para coordenar o movimento Tolerância Zero II, o anúncio feito pelo comando da PM, afirmando que irá empregar cerca de mil PMs por noite durante o evento não tem como acontecer. “O comando não vai conseguir colocar mil homens na segurança do Pré-Caju, sem comprometer o policiamento ostensivo rotineiro”, disse.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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