Decisão se os policiais irão trabalhar no Pré-Caju será tomada no dia 14 de janeiro.
Continua parado as negociações dos policiais militares com o governo do estado e por conta disso, a maior prévia carnavalesca do Pais, corre o risco de sofrer com a falta de segurança.
Desde o São João, policiais e bombeiros militares lutam para que seja aprovada a LOB, alem do pedido de uma definição de carga horária, entre outras reivindicações. No mês de junho de 2011, foi feito um acordo com o governo do estado, onde ficou acertado que as associações unidas se reuniriam para elaborar um projeto contendo todas as reivindicações da classe. Pronto o projete, este foi encaminhado ao governo para que fosse feito um estudo sobre o que poderia ser atendido, só que até agora nada aconteceu.
Alem dessa situação, vários militares reclamam do atraso no pagamento das gratificações que recebem, quando participam de eventos. As GRAEs, são pagas a todos os militares que trabalham na segurança de eventos, em sua hora de folga. O atraso tem desagradado a classe, e agora eles ameaçam não trabalhar no Pré-Caju.
Como o Pré-Caju começa no dia 19, ainda há tempo de um acordo com o governo do estado, já que no dia 14 as Associações Unidas estarão se reunindo em Assembléia para discutir o assunto, inclusive a continuidade do movimento tolerância zero. Na pauta, os militares vão decidir se farão ou não a segurança.
Para o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), sargento Jorge Vieira da Cruz, “dessa vez nós vamos tomar uma postura. Não queremos migalhas e nem esmola. O que nos queremos é dignidade. É preciso que o governo cumpra com sua palavra assim como nós policiais militares e bombeiros militares cumprimos com a nossa palavra durante o São João. Só que até agora nada”, reclamou o presidente da AMESE.
Ainda segundo Vieira “vários militares estão optando por descansar em sua hora de folga, já que o governo não cumpre o que combinou com a gente. Nós não queremos a população sem segurança. Nós queremos que a população se sinta segura, só que quem terá que fazer esse trabalho, serão os PMs e BMs que forem escalados na escala ordinária. Não vamos incentivar os militares que estejam escalados para atuar na escala ordinária para que não o façam. Fazemos questão de promover uma festa segura para todos os participantes”, disse Vieira.
O vice presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, alerta para a diferença dos festejos que são realizados no estado. Edgar explica que não se pode comparar a comemoração da festa natalina e passagem de ano com previas carnavalescas. “Não se pode pensar que as festas de natal e confraternização de fim de ano é igual a carnaval. Há uma grande diferença e todas as autoridades de Sergipe sabem do balanço final de cada festa desta. Portanto é preciso que o governo esteja preparado para resolver esse tipo de problema. Nós vivemos em uma democracia, portanto não se pode obrigar um trabalhador que esteja de folga a ir para o trabalho”, avisou Edgard.
Segundo um policial militar que trabalhou nos festejos de final de ano, houve uma falta grande de PMs que não compareceram para trabalhar, já que foram escalados como serviço extra. A segurança foi feita praticamente por policiais que foram escalados na escala ordinária, ou seja, nào estavam de folga.
Na opinião dos representantes da AMESE, o problema está na falta de dialogo do governo com a classe. Para Vieira e Edgard, “é preciso dar um basta nesse regime de escravidão em vivem nossa classe. Somos obrigados a trabalhar acima de nossa capacidade física e psicológica e é isso não é bom nem para nós nem para a população que acaba encontrando um policial estressado e com problemas. Então é preciso que o governo reveja essas situações e resolva de vez o nosso problema”, defendem o militares.
Alguns militares já estão encaminhando oficios ao comando geral para que sejam retirados da escala extra. No oficio eles dizem nao ser voluntários.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
JÁ PENSARAM SE ESSA NOTICIA SE ESPALHA PELO BRASIL, MUNDO AFORA ? SERÁ QUE ALGUM TURISTA NÃO SE IMPORTA SE VAI TER OU NÃO SEGURANÇA PARA ELE E FAMÍLIA BRINCAREM EM PAZ ?
ResponderExcluirA população em geral apoia o fim do Precaju e/ou a saída da festa da 13 de julho. Essa festa tem que ser feita na praia, fora da cidade para não atrapalhar o normal funcionamento de Aracaju. E claro, a segurança TERIA QUE SER PAGA DOS COFRES DO PRECAJU E NÃO DO DINHEIRO PÚBLICO! CHAU FABIANO!!! LEVA O PRECAJU PARA OUTRO LUGAR!
ResponderExcluirA NOTICIA ESTA SENDO DIVULGADA EM INÚMEROS BLOGS DO BRASIL E DO MUNDO. COM CERTEZA MUITO TURISTA VAIO DESISTIR DO PRECAJU! CHEGA DE ABUSOS! A SEGURANÇA DE UMA FESTA PARTICULAR TEM QUE SER PAGA POR QUEM PROMOVE E NÃO PELA POPULAÇÃO!
ResponderExcluirEu não vou!! Essa festa só dá lucros pra Fabiano. Vou aproveitar e descansar. Voluntário? NUNCA!!!
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