“No passado tudo podia e tudo era permitido. Estávamos juntos. No presente estamos só e impedidos de trabalhar em prol de uma classe, de defender interesses de uma categoria”.
Esse foi o desabafo feito pelos presidente e vice da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), sargentos Jorge Vieira da Cruz e Edgard Menezes, na manha desta quinta-feira (05), ao anunciarem que estão impedidos de participar do programa Fala Segurança, apresentado todos os sábados na Radio Jornal AM, onde era debatido os problemas e reivindicações da policia militar e bombeiros militares.
Vieira e Edgard foram escalados para trabalhar diariamente, de segunda a sábado, das 07:30h às 13:00h na Operação Visibilidade, desencadeada pela policia militar, onde os PMs ficam parados em vários pontos da cidade. Vários PMs são escalados diariamente e vão para as ruas em viaturas. Nessa operação, não é realizado ronda, apenas a presença do policial e uma viatura fica à disposição da população.
Segundo o presidente da Amese,“isso já era esperado. Nós incomodamos muito o sistema que ai está. Isso tudo ocorre, porque nós estamos cobrando do governo algo que ele não cumpriu, que prometeu resolver e não resolveu, que disse estar do lado do trabalhador, e no entanto, o que vemos é trabalhador sendo perseguido e punido. Em nenhum momento nós, eu e Edgard, nesse movimento recente, falamos de salários. O que nós estamos cobrando e que esse governo regularize a situação dos militares. Que ele promova os praças que estão a 18 anos a espera de uma promoção. Que defina a nossa carga horária. Portanto como disse o companheiro Edgard, nós somos pagos pelo povo para trabalhar na área de segurança e isso nós fazemos com prazer, mas ficamos triste porque estão querendo e estão conseguindo calar a voz de dois trabalhadores que sempre lutou pela categoria policia militar”, disse Vieira.
Já o vice-presidente da AMESE, Edgard Menezes, disse lamentar tudo que vem ocorrendo. Segundo ele “essa é uma maneira de nos calar. De calar a voz de dois representantes de uma associação que tem como único objetivo lutar por uma corporação que é massacrada por uma legislação arcaica. Não estamos nos negando a trabalhar. De forma alguma. Somos pagos para proteger o cidadão, porem para não calar de vez a voz de nossa associação, poderia participar dessa escala, um em cada semana, pois assim, ou eu ou Vieira, poderíamos participar do programa. Mas tudo bem. Temos que cumprir a ordem e assim o faremos. Eu só lamento que no passado tudo era permitido, pois estávamos juntos. Agora no presente estamos só e impedidos de trabalhar por nossa instituição. E o que mais dói na gente é saber que é exatamente o Partido dos Trabalhadores que tenta impedir um trabalhador de trabalhar por sua classe”, desabafou Edgard Menezes.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nota do blog: E ainda dizem que não há perseguição. Será? Querem calar a qualquer custo os sargentos Vieira e Edgard, por que? Para não denunciarem as mazelas que ocorrem na segurança pública do nosso Estado?
VIEIRA E EDGAR PODEM MUITO BEM GRAVAR O PROGRAMA FALA SEGURANÇA NO DIA ANTERIOR QUANDO ESTIVEREM DE SERVIÇO OS DOIS NO SÁBADO.
ResponderExcluirNÃO CUSTA NADA PARA OS DOIS TRABALHAREM PELA SEGURANÇA DOS SERGIPANOS DE SEGUNDA A SÁBADO DAS 07:30 AS 13:00 HORAS.
ELES FALAM TANTO DA FALTA DE GESTÃO NA SSP, QUANDO A SSP COLOCA ELES PARA TRABALHAR, ELES FICAM DIZENDO QUE ESTÃO SENDO PERSEGUIDOS.
NÃO CONSIGO ENTENDER.
Não estou entedendo esse seu comentario,será que colocando viera e edgar,para está porcaria de operação visibilidade irá resolver a pessima gestão na SSP,creio que não,lugar de viatura é fazendo rondas e não parada,mim mostre se essas operações diminuiram os índices de criminalidades em sergipe.Viera e edgar tolerância zero nesse.....voces sabem em?
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