Delegado aguarda laudo do IML para identificar tipo de arma
A polícia não descarta a possibilidade do cabo Aécio ter sido assassinado pelo ex-presidiário Josan Cravo dos Santos, morto em suposto confronto com a Polícia ocorrido na mesma noite em que o cabo faleceu, no dia 20 último. O delegado Mário Leoni, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Estado da Segurança Pública, não descarta a possibilidade do crime ter sido consequência de assalto.
O delegado está conduzindo o inquérito trabalha com duas vertentes: assalto ou que o crime tenha sido motivado por problemas de ordens pessoais já que o ex-presidiário reside no mesmo bairro do PM assassinado. O delegado revela que os policiais encontraram uma pistola da Secretaria de Estado da Segurança Público em poder do ex-presidiário Josan Cravo, no momento do suposto confronto. Aquela pistola teria sido roubada de um policial militar, segundo o delegado.
O delegado Mário Leoni está aguardando resultado dos laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML) e da equipe criminalística para identificar o tipo de projéteis encontrado no corpo do cabo Aécio e saber se há compatibilidade com a arma que, supostamente, estava em poder de Jason Cravo no momento do suposto confronto.
O delegado também investiga a possibilidade de haver envolvimento de outras pessoas no assassinato do cabo Aécio. As imagens obtidas por meio de câmera de segurança instalada em um empreendimento próximo ao local onde o cabo Aécio foi morto mostram o momento do crime e, logo após, percebe-se o afastamento de um homem mancando, indicando que o PM teria reagido e atirado no criminoso.
As imagens serão detalhadamente analisadas para constatar se o homem que aparece mancado seria efetivamente o ex-presidiário Josan Cravo.
Fotne: Infonet (Cássia Santana)
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