Em Sergipe, as associações alegam que o clima da tropa também é de insatisfação. O problema no Estado não é salário, mas sim carga horária, tíquete alimentação e lei de organização da PM. Outro pedido é que, no próximo concurso, apenas pessoas com nível superior possam ingressar na carreira. Apesar das reivindicações, não existe previsão de greve, mas há protestos em andamento que dificultam o funcionamento da PM e bombeiros, e pressionam o governo.
“Nós estamos com o clima acirrado. Mas não pensamos em greve ou em aquartelamento. Adotamos uma política diferente. Por exemplo, a lei diz que os veículos só podem circular nas ruas se forem licenciados. E nós descobrimos que os carros militares não eram licenciados. O que fizemos: paramos esses carros desde o dia 14 de janeiro. Não deixamos de trabalhar, mas passamos a ir a pé. Paramos até o aeroporto, que precisa de bombeiros para receber voos. Desde lá, metade da frota foi legalizada, mas metade ainda está parada. Outro ponto: o estatuto da PM diz que devem ser dadas quatro fardas por ano aos militares. E há quatro anos estamos sem receber fardamento. Logo, estamos trabalhado à paisana”, disse o sargento Edgar Menezes, presidente da Associação dos Militares de Sergipe.
O militar alegou ser contra a paralisação dos serviços. “Fizemos aquartelamento em 2000 e 2001 e não conseguimos nada. Agora, com essas ações, conseguimos duplicar os salários nos últimos anos. O governo está se movimentando porque a população está do nosso lado. Temos outras 10 cartas na manga, que podemos usar para pressionar o governo. Greve não iremos fazer”, afirmou.
Fonte: UOL/Faxaju
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