Depois de alguns dias sem se manifestar no Twitter, Rita Lee, no último dia (24), atacou mais uma vez a Polícia Militar de Sergipe com relação ao fato que aconteceu no dia 29 de janeiro, no Festival de Verão, na Atalaia Nova, no decurso do show em que a artista encerraria sua carreira. Na ocasião, a cantora incitou a platéia ao uso de drogas e desacatou os policiais militares que faziam a segurança do evento os chamando de "cavalos", "cachorros" e "filhos da puta".
Em suas últimas publicações na sua página pessoal no Twitter (@LitaRee_real), Rita Lee declara: “ O Governo d Sergipe desistiu d me processar pq nessas viriam a tona mais escândalos do q sonha nossa vâ honestidade.”(sic). Ela ainda escreveu: “Agora c/ distanciamento, vemos q o ocorrido em Sergipe foi ensaiado pela PM local p/ gerar greves das PMs em outros Estados. Eu estava certa” (sic).
O portal F5News procurou o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe, sargento Jorge Vieira, para saber qual a posição dos PMs sobre os ataques da cantora contra a corporação no Twitter. Vieira informou que mais uma vez a cantora está sendo deselegante e querendo aparecer de forma grosseira. “Uma cantora que poderia fazer um espetáculo brilhante, incitar o uso de drogas entre os jovens e desacatar a polícia de maneira tão absurda só pode estar querendo aparecer”, disse.
Ainda de acordo com Vieira, Rita Lee pensou que em Sergipe encontraria policiais despreparados. “Ao tentar jogar o público contra a polícia, a cantora não teve noção da tragédia que poderia acontecer naquele local se houvesse uma abordagem policial feita no calor dos acontecimentos. Ela colocou todo público que estava acompanhado o show em risco, mas a polícia, muito bem preparada, soube proceder de maneira correta”, observou.
Quanto à publicação da cantora sobre o “ensaio da PM para gerar greve”, o sargento Vieira informou que não existe por parte da corporação intenção alguma de chegar a um aquartelamento, ou greve branca, e que a segurança da sociedade está em primeiro lugar. “Nós também da associação somos sociedade, não deixaremos de realizar o nosso trabalho em hipótese alguma”, ressaltou
Justiça x Rita Lee
O presidente da Amese informou que 10 policiais militares que trabalhavam no dia do fato ocorrido na Atalaia Nova já entraram com um processo contra a cantora. “A associação está à disposição dos militares que quiserem mover uma ação contra Rita Lee; o que ela fez não pode ficar impune”, salientou.
Fonte: F5 News (Adriana Meneses)
Se a função dos policiais era a de zelar pela segurança da platéia, então por que foram tão agressivos? Sua própria truculência gerou medo e confusão. Ainda não consegui entender por que tantos policiais entraram no meio da multidão daquele jeito, em direção ao palco. A impressão era a de que tinham ido pegar algum fugitivo perigoso que estaria escondido lá, ou coisa do gênero. Ainda assim não faria sentido entrarem empurrando pessoas DE BEM e ameaçando-as com cassetetes.
ResponderExcluirAté então a platéia estava tranquila, se divertindo. Sempre fui a favor de melhores salários e condições de trabalho para policiais. Esta foi a primeira vez que tive medo da polícia. Era o último show de Rita, que estava emocionada e tentando fazer o melhor. E agora querem processá-la por danos morais? Respeito gera respeito, Rita apenas reagiu. Ela sim, sofreu danos morais por defender fãs que estavam sendo agredidos sem motivo algum. Estragaram seu show se despedida.
PARA QUEM NÃO SABE, RITA PEDIU DUAS VEZES COM SIMPATIA ANTES DE PERDER A PACIÊNCIA, O QUE SÓ OCORREU QUANDO VIU DO PALCO QUE A POLÍCIA ESTAVA USANDO DE VIOLÊNCIA CONTRA SEUS FÃS, PESSOAS QUE ELA CONHECIA E QUE ESTAVAM ALI APENAS POR CAUSA DELA, APROVEITANDO O SHOW SEM FAZER BADERNA NENHUMA, INCLUSIVE NÃO ESTAVAM ABSOLUTAMENTE PORTANDO OU USANDO NENHUM TIPO DE DROGA.
Não é só a polícia que merece respeito, mas todo cidadão, inclusive os artistas. A imprensa divulgou amplamente a reação de Rita, porém pouco foi mostrado do que estava se passando na platéia, de modo que recomendo aos senhores não a julgarem sem saber o que de fato aconteceu. Se estivessem lá, ou quiçá seus filhos, certamente estariam do lado dela, assim como eu estou.
É lamentável que a polícia não admita que errou, ao menos isso lhe devolveria o respeito e a credibilidade daqueles que viram tudo de perto. Mas não, entram com uma ação contra a cantora por se sentirem OFENDIDOS. Dignidade não se compra.
Torço para que os senhores policiais sejam atendidos em suas reivindicações. A polícia é importante para a população. Contudo, é indignante agirem desta maneira. Isso só vai acarretar em mais perda de credibilidade. E, talvez, algum dinheiro a mais em suas contas bancárias, dinheiro este que jamais comprará a consciência de cada um.