A situação dos policiais militares e dos presos que se encontram na delegacia de Indiaroba é perigosa e complicada, principalmente pelo numero reduzido de PMs que cuidam dos presos.
A falta de segurança em Sergipe, já está virando “caso de policia”. Diariamente são registrados dezenas de assaltos e assassinatos. Recentemente dois policiais militares foram assassinados em menos de 15 dias. O que mostra a fragilidade da segurança no estado, tudo por conta do numero reduzido de policiais.
Na manha desta quarta-feira (07), mais um fato de tentativa de invasão a delegacia, foi registrado no interior do estado. Com apenas um policial militar escalado para fazer a segurança da delegacia de Indiaroba, este acabou sendo surpreendido na noite desta quarta, por elementos que tentaram invadir a delegacia, chegando a quebrar a porta. Os elementos só não conseguiram o que queriam, porque o militar reagiu, porem não conseguindo deter os elementos. O trabalho que deveria ser desenvolvido por agentes civis, são feitos por PMs. Para que o imóvel não ficasse aberto, foi improvisado uma “porta de madeirite”.
Mas o que chamou a atenção, não foi o fato da tentativa de invasão. O problema está nos presos que se encontram recolhidos. Até há poucos dias, eram 7 presos, porem esse numero foi reduzido para apenas 2, facilitando assim o trabalho do policial que fica responsável pela delegacia, porem ao fazer o seu trabalho, o PM coloca em risco a sua própria vida. Segundo um militar, naquela delegacia, um dos dois homens que estão recolhidos, está com uma doença séria e transmissível. A tuberculose. O policial que fez a denuncia, conta que o preso foi diagnosticado com a doença, porem até o momento ele não foi retirado do local para tratamento e até mesmo para não expor outros presos e também os policiais.
Outra situação enfrentada pelos policiais daquela cidade, é a falta de alimentação. O problema é que o comando envia os alimentos que deveriam ser preparados na própria delegacia, o que ocorria até pouco tempo, quando o prefeito do município bancava o pagamento da pessoa que preparava as refeições dos militares. Agora o prefeito retirou a ajuda e os policiais acabam ficando sem comer. “Quem sabe cozinhar faz sua comida e come, porem quem não sabe, acaba ficando com fome”, contou um policial.
O problema da alimentação dos militares é uma luta das associações para que o governo do estado mude o sistema e passe a oferecer o ticket alimentação ou que o valor seja depositado em conta para os policiais. Essa é uma das reivindicações feitas pela associação e que se encontra na mão do governo do estado para ser apreciada, desde o mês de julho do ano passado.
Para o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, “essa é uma situação lamentável, ainda hoje a gente ver policiais militares cuidando de delegacias sem ter ao menos o direito de fazer uma boa refeição. Como se não bastasse essa situação, o policial é exposto a ter problemas sérios, como é o caso desse preso que está com tuberculose em Indiaroba e sendo cuidado por um PM. Um policial mal alimentado, tem o risco maior de contrair esse tipo de doença, alem de que ele estará trabalhando contrariado, e isso tudo por conta da definiçào de nossa LOB”, lamentou Vieira.
O vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, explica que o problema da alimentação dos PMs, que são feitas nos batalhões e nas companhias, “não agrada o policial militar. Veja bem. Se um policial está atendendo uma ocorrência, e da por exemplo meio dia. Ele não pode largar a ocorrência para ir almoçar junto com seus colegas. Ai ele acaba chegando 2, 3 horas da tarde e é obrigado o que sobrou, alem de comida fria. Isso é justo?. Todos nós sabemos que não, por isso é que lutamos para que saia logo do papel as nossas reivindicações e ai sim, o policial quando estiver trabalhando, assim que terminar poderá se dirigir a um local e fazer uma refeição normal”, defendeu Edgard que também reclamou da situação do militar que está cuidando do preso que estaria com tuberculose. “é preciso ver essa situação logo ou então teremos três tuberculosos. O preso que já está. O seu companheiro de cela e ainda o policial militar que cuida dos dois”, cobrou Edgard.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Senhores fico solidario com a situação do colega policial de indiaroba,mas no posto polocial de pedra branca (laranjeiras)a situação ñ é diferente ,pois a cada dia matamos um leão pra poder trabalhar, falta comida ,banheiro , o local é insalubre pois condição de higiene não tem.quando estou de serviço so pensso na rendição do dia seguinte.falta tudo .......
ResponderExcluirem todo o interior temos dificuldades desse porte,falta alimen-tação,efetivo, e em grande parte só dois pms para todo serviço ,ticket alimentação já,e os policiais civis não ficam a noite ficam os barnabés da pm-se.
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