quarta-feira, 18 de abril de 2012

CONSELHO MILITAR MANDA LÍDER DO MOVIMENTO DA PM PARA REFORMA.

Decisão ainda precisa ser homologada pelo corregedor e pelo comandante-geral

Lutar e reivindicar pelos direitos de uma categoria parece ser algo proibido no Governo Marcelo Déda - PT. Incomoda, e quem o faz corre o risco de ser perseguido até perder o emprego. E é isso que querem fazer com o sargento Jorge Vieira da Cruz, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe - Amese.

Atualmente, o sargento Vieira responde a inúmeros procedimentos dentro da Polícia Militar, todos por se tornar líder do movimento dos policiais militares. E na terça-feira, 10, a coisa começou a ficar feia para o lado dele. O Conselho de Disciplina 2/2012 decidiu por três votos a zero que o sargento é culpado por incitar a tropa e liderar movimento dos militares.

O parecer foi assinado pelo presidente do Conselho, coronel Enílson Aragão, pelo capitão Deny Ricardo dos Santos e pelo capitão Geovânio Feitosa Lima. Com a decisão, o sargento deve ir imediatamente para a reforma proporcional e não mais integrar as fileiras dos militares da ativa.

Apesar de ser inocentado em algumas sindicâncias, as decisões favoráveis ao sargento Vieira eram avocadas pelo Comando da Polícia Militar, para que o sargento voltasse a ser acusado - um claro sinal de perseguição. "Tenho convicção de que as acusações contra mim não são verdadeiras", afirma Vieira.

"Eu represento uma categoria e claramente estão querendo calar esta categoria. É uma forma de amedrontar a tropa e calar os anseios dos trabalhadores", diz. A decisão de mandar Jorge Vieira para a reserva está nas mãos do corregedor da PM, do coronel Vieira e do comandante-geral, o coronel Aelson Resende. "É uma punição desproporcional. Quem me julgou já trabalhou comigo. Onde está o princípio da impessoalidade?", indaga.

Ele questiona ainda a legalidade do Conselho Disciplinar que o julgou. "Este é o segundo Conselho, porque o primeiro conseguimos cancelar. Foi aberto outro, só que com os mesmos integrantes", denuncia. Chateado com a perseguição, Vieira diz que a luta por melhores condições de trabalho na Polícia Militar vai continuar. "Sou sergipano, brasileiro, trabalhador e ser humano. A luta continua. Tudo tem começo, meio e fim, mas ainda não estou no fim", avisa.

Fonte: Cinform (Fábio Viana)

Um comentário:

  1. sou cb PM ha 20 anos e conheço muito bem o emprego ditador, persseguidor,tipo hitler, de alguns oficiais comandantes-gerais,que para fazer a vontade expressa do governador e garantir beneficios economicos em seu bolso,humilha, desmoraliza e desrespeita seus subordinados.É o que está acontecendo com o nosso companheiro sgt Vieira,edgar, adriano reis,Eraldo da hora e demais que lutam por dignidade humana.no dia em que eu for para a reserva sairei decepcionado,envergonhado,de ter que aturar estes parasitas do sistema corrupto.A sociedade sergipana e brasileira nao merecem servidores publicos desta estirpe. sgt vieira a maioria da tropa esta com o senhor,e a luta continua.

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