Um homem, que se anunciou como policial, invadiu o Hospital João Alves Filho, por volta das 22:30 horas desta sexta-feira (27) e executou três pessoas, entre elas o filho de um funcionário do hospital, que estava em uma cadeira de rodas para ser atendido pelos médicos.
O criminoso chegou ao hospital e perguntou a um dos médicos onde era a Sala de Sutura. Com a informação, foi até lá e atirou em dois homens que estavam sendo atendidos, depois de tirar um deles da maca e jogá-lo no chão, já morto. O filho do funcionário, que não tinha nada a ver com o caso também recebeu tiros e morreu. O homem atirou e saiu tranqüilamente, fugindo em um veículo.
Segundo Thiago Reis, que estava no local, houve uma briga em local fora do hospital entre três homens e o irmão do homem que se disse policial foi assassinado. Os outros dois foram para o HUSE feridos, foi quando chegou o assassino e os executou friamente, com vários tiros de revólver. Daí deu-se o pânico.
O pessoal acredita que o homem seja mesmo policial porque os médicos deram informações, sem saber do que se tratava: “a indicação só foi feita porque ele se identificou”, disse um servidor ainda tenso pelo que ocorreu em curto espaço de tempo.
Os funcionários passaram a correr por dentro do hospital ao gritos, outros se escondiam em salas e até embaixo de pias. Percebeu-se pânico. A maioria se queixou da falta de segurança no hospital e lamentou que o presidente da Fundação Hospitalar, Emanoel Messias, não compareceu ao local e mandou apenas um representante.
Várias ambulâncias chegaram e ficaram sem condições de estacionar e liberar pacientes para atendimento. Em frente do hospital vários carros da polícia estacionam e uma multidão se formou em frente ao hospital. As sextas-feiras geralmente são de grande movimento, mas a urgência suspendeu o atendimento por um momento.
O tenente Genilson, do Comando do Policiamento do Interior é o acusado de cometer o crime. A informação é de uma fonte policial, que adiantou a decretação de sua prisão. As buscas estão sendo feitas em toda a cidade, na tentativa de prendê-lo.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nenhum comentário:
Postar um comentário