sexta-feira, 6 de abril de 2012

SAMUEL: QUAL A MORAL, O RESPALDO, QUE QUE O CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR TEM PARA PRENDER OS POLICIAIS"

O deputado estadual capitão Samuel (PSL/SE), está denunciando mais uma vez a falta de policiais militares no interior do Estado. “Estive nesse final de semana no município de General Maynard para uma festa do município e senti falta de policias militares na festa. Fui até a delegacia e encontrei apenas um policial militar sem viatura”, afirmou Samuel Barreto.

O parlamentar falou também sobre os problemas na gestão de Segurança Pública do Estado e comentou o fato que aconteceu com a unidade Rádio Patrulha da Polícia Militar de Sergipe. “Mais da metade das viaturas da RP – Rádio Patrulha, foram recolhidas. Na companhia ficaram apenas três viaturas e o efetivo da RP ficou no quartel do Comando Geral aguardando essas viaturas”, declarou o deputado.

Samuel Barreto afirmou que essas viaturas foram recolhidas do pátio da companhia Rádio Patrulha por que a Secretária de Segurança Pública do Estado não pagou o contrato de locação dessas viaturas e lamenta a falta de gestão dentro da SSP. “Há mais de quatro meses que a SSP não paga o contrato de locação das viaturas. Essa é a gestão de atual secretaria de Segurança Pública do Estado”, afirma Samuel.

O deputado Samuel explanou sobre a matéria veiculada no jornal CINFORM com o título “Farra de hora extra na SSP” e afirmou que o efetivo da Polícia Civil hoje é basicamente voltado para a região metropolitana de Aracaju, e que o secretário se utiliza do horário de folga dos policiais civis para fazer trabalhos extras no interior. O capitão Samuel disse que a Polícia Militar com 4500 homens fechou o ano de pagamento de horas extras no valor de dois milhões e seiscentos mil reais e a Polícia Civil pagou de hora extra seis milhões e duzentos mil reais com um efetivo de 800 policiais civis.

O deputado relembrou o fato da prisão de um policial militar que foi preso por ordem do corregedor da Polícia Militar na Praia de Atalaia. “O corregedor da Polícia Militar prendeu um policial militar que estava na Atalaia, por que foi no Banco (BANESE), na sua área de atuação. Esse soldado está respondendo na auditoria militar, prestes a perder o seu emprego e ainda ser condenando a uma pena superior a dois anos, por que o corregedor disse que mesmo dentro da área dele, o policial não poderia tirar recurso do Banese para o mesmo por que era uma atividade individual”, relata o parlamentar.

Na mesma linha de pensamento o capitão Samuel expõe a denúncia feita pelo jornal CINFORM de que foi flagrada uma viatura da Corregedoria da PM no interior do Estado com o porta malas repleta de compras em frente à casa da mãe do corregedor da Polícia Militar. “Qual a moral, o respaldo que o corregedor da Polícia Militar tem para prender os policiais, para pegar inquérito e decidir contrário.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

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