Os representantes da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) já conseguiram recuperar os três computadores da associação cujos programas estavam sendo investigados na Promotoria do Controle da Atividade Policial do Ministério Público Estadual (MPE), pelo promotor Jarbas Adelino.
Os computadores foram apreendidos em fevereiro de 2012 em cumprimento a um mandado de busca e apreensão para verificar sobre os suspeitos de gerenciar o blog do ‘Capitão Mano’. De acordo com o sargento Jorge Vieira, presidente da Amese, a associação recebeu os computadores com muita tranquilidade. “Na verdade a gente achou estranho porque existem várias associações, só foi a nossa que teve esse mandado de busca e apreensão, mas desde o primeiro momento a gente estava tranquilo porque não tinha nada a esconder”, afirma.
Mesmo com a devolução dos computadores, as investigações continuam uma vez que o inquérito ainda não foi concluído. “Nós recebemos nossos computadores, mas pra nós o maior prejuízo foi à questão do desgaste público e a questão de nós ficarmos sem os computadores para atendermos os nossos sócios. Nós sabíamos, não tínhamos o que temer porque não tínhamos nada a ver com esse blog. Mesmo assim, o inquérito permanece, nós vamos ser ouvidos ainda até uma decisão final, mas com uma tranquilidade enorme. Gosto muito do blog, sou assíduo e escrevo, adoro postar mensagem naquele blog, agora, não temos domínio nem eu nem sargento Vieira por ele”, garante.
O sargento Edgar afirma ainda que existe a possibilidade de entrarem com uma ação pelo constrangimento sofrido. “Fica aí a questão de nós averiguarmos com os nossos advogados se nós podemos entrar com algum tipo de ação porque nossa imagem foi veiculada em vários órgãos de comunicação com sendo o suposto capitão Mano. Vamos verificar agora o que podemos fazer de forma legal para que isso seja reparado” afirma Edgar.
No momento da apreensão dos computadores, o promotor Jarbas Adelino havia explicado que o blog ‘Capitão Mano’ estava sendo investigado por infringir regras militares e não possuir identificação. “O conteúdo contém prática de crimes, como a incitação à insubordinação e a crítica a superiores hierárquicos”, enfatizou.
Nesta sexta-feira, dia 27, a equipe do Portal Infonet tentou conversar com o promotor Jarbas Adelino, mas segundo informações passada pela assessoria de comunicação do MPE o promotor não iria falar com a imprensa. O Portal Infonet continua à disposição do promotor caso queira se pronunciar.
Fonte: Infonet (Aisla Vasconcelos)
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