Sem verbas suficientes para manter os atendimentos, o Hospital da Policia Militar pode fechar as portas. A denuncia vem sendo feita já a alguns dias pelo atual diretor, coronel Marcos Gomes. Há ainda déficit de funcionários, devido a desvios de função. A verba repassada pelo estado era de R$ 350 mil e hoje, esse valor caiu para R$ 100 mil. Seria necessário para manter o hospital algo em torno de R$ 400 mil.
Nesta quinta-feira (26), o Ministério Público Estadual (MPE), através dos promotores, Euza Missano e Fábio Viegas, da Promotoria dos Direitos à Saúde, fizeram uma visita ao Hospital da policia Militar (HPM), para verificar a real situação daquela Unidade Hospitalar, principalmente em relação às últimas denúncias veiculadas na imprensa, após entrevista concedida pelo diretor do HPM, coronel Marcos Gomes, ao afirmar que “se as autoridades não tomarem providencia, o HPM vai fechar. Eu não quero cometer improbidade administrativa”, afirmou o coronel.
Durante a visita realizada, foi comprovada a precariedade dos serviços prestados pelo HPM, onde enfermarias encontram-se interditadas, leitos de UTI fechados e os que funcionam o fazem de forma irregular alem da falta de materiais e equipamentos, o pronto socorro é deficiente, já que são atendidos em uma mesma sala, homens e mulheres, o que acaba criando constrangimento. Marcos Gomes explica que o pronto socorro é gestão do Ipesaúde, e independente do HPM.
Segundo o coronel Marcos Gomes, O laboratório não tem condições de se fazer um simples sumário de urina, a situação da UTI não é boa, e há muito desvio de função alem das escalas furadas. Alem disso, Apenas 18 enfermeiros estão disponíveis, quando o ideal para ativar todo o hospital seria 48. O déficit é de 30 enfermeiros, mais 32 técnicos de enfermagem. Entre técnicos e auxiliares, seriam necessários 107, porem hoje tem apenas 75. Na Unidade de Tratamento Intensivo não tem enfermeiros 24 horas e nem nutricionistas.
Após a visita realizada pelos promotores, ficou designada uma nova audiência pública para o dia 08 de maio para se buscar, urgentemente, soluções para os problemas que vêm sendo enfrentados por aquela Unidade Hospitalar.
A AMESE foi a única associação militar convidada para acompanhar a visita, através dos sargentos Vieira e Edgard, pois foi também a única a apresentar denúncia por escrito à Promotoria dos Direitos à Saúde, mostrando a real situação do HPM e requerendo a apuração das denúncia apresentadas, o que vem sendo feito por parte da promotoria.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
É engraçado, ainda o Secretario da segurança pública que só a dotaçao do hospital é capaz de suprir e que a direção que corra atraz do comando para conseguir $ para revigorar o hospital, alguem acha que o cmt vai fazer alguma coisa pelo hospital depois que o cmt nao pode mais pedir cortesia e o priminho do secretario fora?
ResponderExcluirSangraram o hospital o tanto que pode, tiveram atendimento 5 estrela e nao pagaram a conta, agora nem sequer abre a valvula de oxigenio, desse jeito o HPM vai fechar as portas, agora quando o hospital cirurgia, santa hisabel chiou o socorro chegou agora que favoreceram nomeacao irregulares e sangraram o hospital levando-o a atual situacao ninguem quer ser o pai da crianca? Bom seria que o MP fizesse o DNA das irregularidades e desse nome aos bois.
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