Qualquer empresa procura estabelecer políticas de recompensa e valorização de seus profissionais, visando estimular a produtividade e reconhecer o esforço despendido no cumprimento de suas tarefas. No Rio de Janeiro, o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PMERJ) está prometendo uma recompensa incomum nas corporações policiais brasileiras para os PM’s que realizarem a prisão de dois traficantes procurados pela Justiça. Segundo divulgou o Jornal O DIA, quem apanhar um dos traficantes “Neto” ou “Canelão” terá, além da recompensa de R$1 mil e R$2 mil, respectivamente, uma folga de quinze dias com direito a um final de semana em Ilha Grande, Angra dos Reis.
O comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio, tenente-coronel Fábio Souza, inovou no marketing e na forma de estimular sua equipe a obter resultados, criando uma “promoção” como forma de recompensa inusitada e talvez inédita na corporação.
Um cartaz no mural de avisos do Choque se assemelha a um anúncio do Velho Oeste e avisa: “Grande Promoção do Batalhão de Choque: Na prisão de ‘Canelão’ ou ‘Neto’ ganhe 15 dias de folga + um fim de semana em Ilha Grande”. Embaixo do texto, no cartaz, há imagens dos dois criminosos, como “procurados” pelo Disque-Denúncia. A recompensa oferecida por Canelão é R$ 2 mil, e R$ 1 mil por Neto.
O Batalhão de Choque da PMERJ foi a unidade que realizou a prisão do traficante “Nem”, da Rocinha, onde os dois procurados estabeleceram o domínio após sua saída – dando continuidade ao ciclo aparentemente interminável. Se a polícia não pode cruzar os braços, devendo estimular seus policiais a realizar as prisões dos criminosos, também é preciso estancar esta produção em série de lideranças.
Para este feito, qual recompensa seria adequada?
Fonte: Abordagem Policial
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