Coronel Marcos Gomes
O coronel Marcos Gomes não é mais o diretor do Hospital da Polícia Militar (HPM). Ele foi afastado das funções no dia 30 de março para responder ao Conselho de Justificativa. Em seu lugar assume o major José Valdemar dos Santos Aguiar.
A motivação do afastamento se deve as denúncias feitas pelo coronel à imprensa denunciando a precariedade e irregularidades encontradas na unidade a exemplo da falta de profissionais [que vem ocasionando o desvio de funções], de reagentes para a realização de exames de urina e de leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), denúncia essa que motivou uma visitação do Ministério Público Estadual (MPE) à unidade.
O Coronel Marcos Gomes foi submetido ao Conselho de Justificativa previsto na Lei Estadual 2.395/82 composto pelos coronéis Altair Vieira, Macêdo e Iunes. Contra o ex-diretor pesa a acusação de divulgar fatos ofensivos contra o HPM, além de criticar o Comando da PM.
De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Militar, coronel Charles Victor, o conselho terá 30 dias para analisar se o coronel é ou não culpado. “Ele propalou fatos ofensivos ao ex-diretor do HPM, fez críticas ao Comando da PM e por ter responsabilizado o comando pelas irregularidades encontradas no HPM”, explica o capitão.
Se o conselho entender que o coronel é culpado, ele poderá ir para a reforma compulsória. O Portal Infonet entrou em contato com o ex-diretor da unidade, coronel Marcos Gomes que se disse surpreso com o afastamento, mas tranquilo. De acordo com ele, na próxima quarta-feira, dia 9, será formalizado a acusação e ele terá um prazo para se defender. “A gente não pode esconder o que está acontecendo. A situação é caótica e fui tentar solucionar, todo o assessor do governo é para auxiliar e não de problematizar”, diz o coronel.
Fonte: Infonet (Aisla Vasconcelos)
Nota do blog: Lamentavelmente é assim que o Governo trata quem denuncia irregularidades que ocorrem na Corporação.
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