O coronel PM Marcos Gomes, foi afastado da direção do Hospital da Policia Militar de Sergipe (HPM), para responder a um procedimento aberto contra ele, ao ser acusado de ter “feito denúncias à imprensa sobre a precariedade e irregularidades encontradas na unidade a exemplo da falta de profissionais e de reagentes para a realização de exames de urina, alem da falta de leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)”, denúncia essa que motivou uma visitação do Ministério Público Estadual (MPE) à unidade.
Por esse motivo, Marcos Gomes vai enfrentar um Conselho de Justificativa, ou seja, se for considerado culpado, pode ir para a reserva compulsória. O conselho terá 30 dias para analisar se o coronel Marcos Gomes é ou não culpado. Segundo assessoria da PM, “ele propalou fatos ofensivos ao ex-diretor do HPM, fez críticas ao Comando da PM alem de ter responsabilizado o comando pelas irregularidades encontradas no HPM”.
O fato é que essas acusações que pesam sobre o coronel, não terão embasamento legal, já que Marcos Gomes não responsabilizou o comando pelo que vem acontecendo no HPM. “Em nenhum momento eu disse que o comandante era responsável pelo que acontece no hospital. O meu questionamento é se o outro gestor do hospital não havia comunicado o comando sobre o que vinha acontecendo lá. Ou seja, eu não posso é ser responsabilizado no futuro de prevaricação. Eu apenas mostrei o que encontrei lá. Alem disso, não fui eu quem provocou o Ministério Publico. Quando cheguei lá, já havia um comunicado de que o MP faria uma visita ao hospital e isso eu comuniquei ao comando”, explica Marcos Gomes.
Na manhã deste sábado, um policial militar encaminhou um e-mail à redação do FAXAJU on-line, fazendo um questionamento, sobre um fato divulgado aqui, onde o corregedor da PM, coronel Vieira teria cometido um suposto ato de peculato, ao ter sido flagrado um carro da corregedoria, fazendo a entrega de mercadorias em uma cidade do interior. À época, a assessoria de imprensa da PM, emitiu nota afirmando que tinha sido aberto procedimento para investigar o suposto peculato.
O policial disse não entender o porque “que o coronel Marcos Gomes vai enfrentar um Conselho, por ter concedido apenas uma entrevista e o corregedor, que é responsável pelas investigações de fatos suspeitos dentro da corporação, não enfrenta a mesma situação. Eu gostaria de saber porque o coronel Vieira também não está enfrentando um Conselho?”, questiona o PM.
O PM vai mais além ao questionar “qual o método usado pelo comando para abrir esses procedimentos. Será que é mais crime conceder entrevista, mostrar os desmandos, reivindicar melhores condições de trabalho, ou usar veículos da corporação para fazer serviços particulares, a exemplo do que vimos com uma viatura da corregedoria no interior do estado?. Não tenho nada contra o coronel Vieira, até o admiro, porém seria preciso que fosse feito o mesmo procedimento que foi feito contra Marcos Gomes, Vieira, Edgard, Adriano e Ildomário”, afirma o policial.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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