terça-feira, 8 de maio de 2012

SAMUEL CRITICA PROJETO E DENUNCIA COMANDO.

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL/SE) voltou a criticar o projeto que cria o novo Código de Ética da policia militar. Em seu pronunciamento na Assembléia Legislativa, Samuel disse que “na semana passada eu acreditava e por este motivo eu fiz um apelo ao governador que refletisse sobre a legislação que foi encaminhada para esta Casa, que refletisse sobre o que ele estava fazendo com a instituição Polícia Militar que refletisse que tipo de política de Segurança Pública ele queria e fiz um apelo, que ele fizesse uma comissão, que discutisse, eu disse aqui nessa tribuna que o governador por ser formado em direito não tinha conhecimento , não tinha lido o projeto disciplinar que ele enviou para esta Casa”, relembrou o parlamentar.

O Capitão Samuel disse que para a sua surpresa, ouvindo uma entrevista do governador Marcelo Déda, pela manhã, constatou que o governador tinha sim conhecimento do Projeto de lei enviado para o Poder Legislativo. “Ouvir uma entrevista do Governador, onde ele tem conhecimento do código de disciplina que mandou e o que percebi é que saiu do coração e da mente dele”, declarou Samuel Barreto.

Na entrevista Déda esclarece que o Código de Disciplina e Ética da Polícia Militar é para os poucos maus policiais. “Não podemos viver com regras frouxas, o Código de Disciplina e Ética não é para o mal policial, as penalidades são para os maus policiais, o bom policial não tem o que temer, este tem que aplaudir, porque este código vai colocar no seu devido lugar a minoria, que mancha a corporação”, afirma o governador. O governador explica que, assim que forem aprovadas as leis que estão na Assembleia, no caso do Código de Disciplina, o Governo encaminha outras leis, a exemplo da do efetivo, onde se pretende fazer concurso nos próximos três anos para 1.800 policiais militares, sendo 600 neste ano, e também a lei da carga horária dos militares.

A entrevista causou indignação ao deputado e também a muitos policiais militares sergipanos que puderam conferir a entrevista na íntegra. O deputado disse ainda que dentro do regimento atual, o atual governador do PT, chegou ao ponto de excluir três oficiais que trabalharam na Prefeitura de Aracaju e ele reconhecendo esta perseguição, reconhecendo o ato arbitrário, administrativo praticado, ele pegou os três e administrativamente reincorporou na Polícia Militar, colocando-os para trabalhar lado a lado com ele no Palácio do Governo.

Samuel Barreto inflamou seu discurso e representou a categoria militar naquele momento, pois segundo o deputado muitos militares estão com dúvidas e receosos com o que virá pela frente caso esse projeto seja aprovado na Assembleia Legislativa. “Eu passei no quartel hoje e tinha uma policial feminina, ela está preocupada , dizendo: como será agora vocês vão puxar meus cabelos, mim fazer trabalhar?

O capitão Samuel disse que o código disciplinar prevê violência de superior hierárquico contra o subordinado para fazer ele trabalhar e que o código disciplinar que por incrível que pareça o governador falou hoje: ele disse que esse código evitaria o que aconteceu no HUSE- Hospital de Urgência de Sergipe, é por causa do HUSE que estou mandando este código. Reprisou a fala de Marcelo Déda o deputado.

Segundo o parlamentar, o governador Marcelo Déda teria afirmado que a Corregedoria vai ficar no Gabinete dele e que ele vai ser agora corregedor da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Bombeiro Militar. “A Corregedoria que eu vejo nas palavras dele de raiva, de ódio, defende um código que cria a prisão preventiva administrativa, cinco dias preso.

Samuel Barreto fez várias denuncias em relação ao atual sistema de segurança a do Estado. “Houve um problema ambiental no município de Itaporanga e a polícia ambiental autuou como tinha envolvimento de políticos no meio, vou dizer o que aconteceu: um tenente e um sargento que fizeram a autuação foram transferidos, saíram do pelotão ambiental e para piorar sexta-feira agora a informação de que a população do Cirurgia, mais de 50 ligações para o CIOSP pedindo a presença do Pelotão Ambiental, por causa de poluição sonora e chegou uma determinação do Comandante para não comparecer e o Pelotão não foi. E a ocorrência era uma festa casa da mãe do Comandante Geral, coronel Rezende que estendeu noite a dentro e o povo não conseguia dormir”, denunciou o parlamentar.

O deputado Capitão Samuel solicitou dos deputados mais uma vez que não aprovem o projeto que chegou aquela Casa, pois, seria uma total invasão de privacidade da vida íntima do militar sergipano e que estaria providenciando um projeto substitutivo de forma urgente. “Não aprovem isto aqui, nós vamos apresentar um projeto substitutivo espero que a gente aprove, já sei que vai vetar pela postura de hoje pela manhã, mas vete e assuma o ônus que quer perseguir a família militar e acrescenta dizendo que esse código é para um, dois ou três indisciplinados, porque o policial ele não tem medo desse código que eu enviei. Governador vá no quartel e converse com os militares ”, destacou Samuel Barreto.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

Nenhum comentário:

Postar um comentário