O programa Comércio em Debate, transmitido pela Rádio Comércio (www.radiocomercio.com.br) na tarde desta quarta-feira (23), contou com a participação por telefone do vice presidente da Associação dos Militares de Sergipe, Amese, Sargento Edgar Menezes, para falar sobre o caso do Jornalista Cérsar Gama, que abordado por policiais em um estabelecimento da Orla de Atalaia, foi encaminhado a delegacia por portar uma arma, mesmo com posse em dia, ingerindo bebida alcoólica. Sobre o caso, o sargento diz que na sua opinião o delegado plantonista, delegado Garcia, prevaricou em não lavrar flagrante. “O delegado inclusive prevaricou.Deveria ter lavrado o flagrante por porte ilegal de arma porque o porte dele naquele momento estava suspenso isso não sou eu que estou falando não, é a lei 10.826 de 2003 artigo 10, aí vem o decreto que altera, decreto 5.123/2004 artigo 26 diz: ‘O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal, concedido nos termos da lei (...) não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos (...) ou outros lugares que haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza, caso seja detido abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas o porte está suspenso.’ Ele estava errado, não podia estar bebendo portando a arma e o delegado prevaricou ao não lavrar o flagrante”, afirmou o sargento.
Após o Sindicato de Jornalistas pedir o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, sobre o caso, e o presidente da Ordem, Carlos Augusto Monteiro informar que seria elaborada uma nota de repúdio, o apresentador do Comércio em Debate, Rosbon Santana, perguntou ao sargento como ele avaliava essa situação e se o mesmo não concordava que a nota de repúdio deveria ser pelo modus operandi da polícia e não pelo fato em si ao que prontamente respondeu o sargento: “A OAB é uma instituição muito importante onde as pessoas com menos poder aquisitivo podem buscar justiça. Os equívocos acontecem em qualquer profissão. Através da imprensa que nós sabemos as falcatruas que acontecem no nosso Brasil, respeito todos os comunicadores, mas no nosso ponto de vista deveria ter saído uma nota de solidariedade, uma nota de apoio, não uma nota de repúdio. uma nota de repúdio já julgou a outra parte, já determinou que a outra parte estava errada mesmo sem a apuração dos fatos”, retrucou o sargento Edgar.
Ainda sobre esse fato, o entrevistado do Comércio em Debate disse que a ação do jornalista foi desnecessária. “Eu acredito que ele se equivocou quando fez um estardalhaço com algo que poderia passar inclusive despercebido, porque já que o delegado prevaricou isso não iria aparecer em momento algum em nenhum lugar”. Se esse caso não fosse com um jornalista, fosse com um gari, não tinha tomado essa repercussão”.
Fonte: Faxaju
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