Polícia aponta latrocínio como motivo do crime contra PM
O 2º tenente Mateus da Hora Mendonça, subcomandante da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Comunitária, foi submetido a uma cirurgia para extração de dois projéteis que ficaram alojados no corpo dele durante o assalto que culminou com a morte da namorada do oficial, Damiana Corado Mendonça, 28. O crime aconteceu na madrugada do dia 26 último quando o casal saia de um restaurante na rua Francisco Portugal, em Aracaju, e está sendo investigado pela Polícia Civil, uma vez que o oficial não estava em atividade militar.
As investigações estão prosseguindo na 1ª Delegacia Metropolitana, que já definiu o latrocínio [assalto seguido de morte] como a causa do crime. Allan dos Santos figura como principal acusado de ter agido no assalto e, como foi atingido por um tiro na boca na reação do tenente ao suposto assalto, permanece internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
De acordo com informações de agentes da Polícia Civil, o acusado já está se comunicando por escrito. Um segundo suspeito, que seria um flanelinha, foi preso no momento do crime, mas foi liberado posteriormente porque a polícia não encontrou indícios que configure a ação dele na prática do latrocínio. No entanto, há investigações para identificar se efetivamente o flanelinha teve alguma participação naquele crime.
Bom comportamento
A Polícia Civil descarta a possibilidade do crime ter sido provocado por vingança ou represália. O 2º tenente é classificado como ‘ficha limpa’ no Comando Geral da Polícia Militar. De acordo com informações do capitão Charles Victor, da PM5 [setor responsável pela Comunicação Social da Polícia Militar de Sergipe], o tenente nunca respondeu a procedimento administrativo nem também a qualquer processo judicial.
O Comando Geral da PM não instaurou Inquérito Policial Militar para investigar as circunstâncias em que ocorreu o latrocínio. Para a corporação, o tenente agiu em legítima defesa quando disparou tiros em reação ao assalto. O capital Charles Victor explica que as investigações estão restritas à competência da Polícia Civil uma vez que o oficial não estava no exercício da atividade profissional no momento do crime.
O tenente permanece internado no Hospital da Polícia Militar e passa bem. A corporação está prestando todo atendimento médico e psicológico ao tenente, segundo informações do capitão Charles Victor.
Fonte: Infonet (Cássia Santana)
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