Major Adriano (preto) e sargento Edgar (amarelo) (Foto: Arquivo Portal Infonet)
Na tarde desta sexta-feira, 22, representantes de associações militares foram surpreendidos com um pedido de prisão preventiva contra o major Adriano José Barboza Reis e o sargento Edgar Menezes. De acordo com o documento do Ministério Público Militar existem indícios de que o major Adriano Reis e sargento Edgar teriam reunido os policiais em janeiro desse ano e orientado a categoria a não dirigir viaturas que se encontram em situação irregular.
Ainda segundo o Ministério Público a decisão dos militares, no sentido de não trabalharem na segurança de eventos, dentre eles o Pré-Caju, em dias de folga, como também no sentido de não dirigirem, a partir do dia 15 de janeiro do corrente ano, viaturas que se encontrassem em situação irregular se caracteriza em crimes militares de motim e de incitamento.
Pedido negado
De acordo com documento do Tribunal de Justiça, nesta sexta-feira, 22, a juíza Juliana Nogueira Galvão Martins negou o pedido e argumentou que os fatos narrados pelo Ministério Público ocorreram há meses, e a situação não persiste.
“Contudo, como não há até o momento notícias de que os representados, juntamente com outros militares, praticaram novamente as condutas descritas no art. 155 do CPM, de modo que se presume a boa fé objetiva de todos os que participaram das assembleias do mês de janeiro, como também que boa parte dos militares desconhecia a natureza de crime das condutas descritas nos artigos 149 e 155 do CPM. Assim, ante o exposto, Indefiro a representação”, esclarece a juíza na notificação encaminhada ao Ministério Público Militar.
Fonte: Infonet (Kátia Susanna)
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