A presidente do Sintese, diz que no interior, policiais usam carros particular para fazer a segurança.
A presidente do Síntese, professora Ângela Melo, voltou a falar na manhã desta terça-feira (12), que o “Tribunal de Justiça de Sergipe age mais de forma política que jurídica e eu gostaria que o TJSE chegasse ao nível de independência do STF”, afirmou Ângela.
A presidente do Síntese confirmou que os professores irão realizar “o enterro do governo de Marcelo Déda”. “A nossa greve é justa e legal. Alem disso, o reajuste do piso nacional dos professores é lei”, disse a professora explicando que se for decidido na Assembléia que será realizada hoje, que os professores voltem às salas de aula, isso irá acontecer. “Hoje são cinqüenta e oito dias e se a gente voltar, todos os dias serão repostos”, disse.
Ainda sobre a manifestação que será realizada na praça Fausto Cardoso, a professora Ângela Melo diz que “estaremos enterrando as maldades do governo do estado”, disse a professora em entrevista ao radialista George Magalhães no programa a Hora da Verdade na Mega FM.
Sobre as “maldades do governo do estado”, Ângela melo disse que o problema atinge a todas as categorias. “Eu estive em São Domingos e o que eu vi lá chamou a atenção. Você não vai acreditar, mas o governo retirou as viaturas da policia de lá. Você sabe como é feito o serviço de segurança em São Domingos?. Lá os policiais fazem a segurança usando seus carros particulares”, contou a professora.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Dentre todas as instituições que compõem o estado democrático de direito, a PM, ou simplesmente polícia ostensiva, seria uma das mais importantes não fosse o grau elevado de atraso que lhe acomete desde suas entranhas. Uma instituição que tem quase duzentos anos e ainda imita a estrutura de uma outra, a do EB (exército brasileiro), cujas missões são distintas, uma deveria cuidar da segurança do cidadão, de prover-lhe o direito de ir e vir sem ser molestado, a outra cuida da soberania nacional, guardando suas fronteiras. Mas o que acontece? acontece que vivemos num país tupiniquin onde os interesses dos poderosos prevalecem sobre os da coletividade, onde os encarredos de gerir com humanidade os seus recursos se curvam, feitos um cachorrinho de madame, aos interesses do governante de plantão. Vivemos um cenário onde a segurança pública é tratada com amadorismo, servindo mais a interesses particulares do que propriamente aos interesses do trabalhador sofrido que paga seus impostos com sacrifício (isso pode parecer um jargão, mas não é). Como se pode almejar uma segurança de qualidade ao mesmo tempo em que se ver e assiste um retrocesso como este da nova escala que se pretende implementar aqui por terras serigy? Dentre todas escalas que se cogita, todas caem por terra quando pondera-se a de 12/48. Uma escala que não favorece o policial, mas, sobretudo, a sociedade que via de regra também se faz representar pelo próprio policial. Será que essa mesma sociedade quando necessitar, quando precisar do serviço de um policial, vai querer tê-lo cansado, desmotivado? Claro que não!!
ResponderExcluirÀs vésperas de assumir o comando o novo coronel fez um estardalhaço ao afirmar que faria retornar a atividade fim todos os policiais desviados de função. Cadê o saldo desse retorno, quantos retornaram e de onde? quantos dos requisitados pelos prefeitos se apresentaram para o serviço?
Senhores gestores, o justo não pode pagar pelo pecador. Não se pode, em nome de uma vaidade pessoal, prejudicar quem toda vida trabalhou na rua roendo osso!!
Senhores gestores, a escala justa e humana é a de 12/48 e ponto!!!!