A Polícia Civil do Rio de Janeiro, segundo divulgou o Jornal O DIA, está fazendo um recall de parte do armamento comprado recentemente da Taurus, fabricante brasileira de armas de fogo. Parece que os modelos 24/7 Tactical e PRO Tactical vieram com algum defeito de fabricação:
Compradas há dois anos pela Secretaria de Segurança Pública, mil pistolas modelo PT 24/7 Tactical e PRO Tactical, ambas da Taurus, estão desde o dia 16 passando por um ‘recall’ para corrigir o que seria defeito de fábrica.
O conserto foi pedido pela Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae) e está sendo feito por três técnicos da Taurus, embora a empresa negue que as pistolas tenham problemas.
Os defeitos foram identificados ano passado em treinamento de agentes na Academia de Polícia Civil, como O DIA mostrou ano passado. Tiros acidentais, gatilho frouxo e até arma que falhou foram alguns dos problemas relatados por vários policiais.
Para solucionar o problema, duas peças estão sendo trocadas: mola interna e o ‘rebatedor do cão’ (tecla de segurança que evita disparo acidental). O recall só ocorreu agora por causa da agenda de técnicos da Taurus, que são do Sul, e teriam que vir para o Rio.
“Não foram todas as armas que apresentaram problema. Por medida de segurança, resolvemos fazer recall em todas. Por isso também indeferi os pedidos de cautela desses tipos de pistolas que ainda estavam em estoque”, informou a delegada Leila Goulart, à frente da Dfae desde março.
“Assim que soube do problema, logo entrei em contato com a Taurus, que prontamente nos atendeu”, contou ela. A convocação para o recall, que termina dia 27, foi feita pelo Boletim Interno da Polícia Civil número 122, publicado dia 9, e afixado em delegacias.
O documento diz que há necessidade do recall ‘em razão da descoberta de problemas relativos à segurança do produto (defeito de fábrica)’.
“Não existe problema. Apenas estamos atualizando esse modelo, colocando um acessório a mais, que é uma alavanca que trava o cão”, justificou o diretor vice-presidente sênior da Taurus, Jorge Py Velloso.
“O rebatedor da arma é de material frágil, quebra. E, quando isso acontece, a pistola fica inutilizada. Numa situação de confronto, coloca o policial em risco”, critica um agente.
“Minha arma disparou mas a munição não teve força para sair”, contou outra policial, pedindo para não ser identificada.
Trata-se de um problema sério a ser avaliado por gestores de material bélico nas corporações policiais, bem como pelos próprios policiais, individualmente, que compram armamento particular – principalmente sendo a Taurus a principal fornecedora de armas de fogo para as instituições brasileiras. Defeitos como os sugeridos acima podem custar vidas.
Fonte: Abordagem Policial (Danillo Ferreira)
Sou Policial e a Taurus no Brasil é um lixo. Arma de péssimo acabamento e muita falha mecânica.Infelizmente é o que tenho para trabalhar, mas a minha eu dei um trato para melhorar um pouquinho e não custar a minha vida.
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