segunda-feira, 30 de julho de 2012

PROGNÓSTICO DIFÍCIL.

É muito arriscado fazer avaliação dos candidatos proporcionais que conseguirão chegar à Câmara Municipal. São 425 nomes que tentarão 24 vagas. Um pouco mais de 5 por cento apenas. Não será fácíl. Do total registrado, 401 vão sobrar naturalmente. É muita gente. A princípio está certo que entram cinco novos, já que a composição da Câmara passou de 19 para 24. Difícil é dizer quem tem essa chance.

Os 19 vereadores que tentam reeleição têm mais chances – até reais – de manter-se na Casa. Estão mais próximos dos agentes eleitorais, digamos assim, e os mantêm ao lado por todo o mandato. É difícil dizer que sai ou fica, mais é provável que haja uma renovação de pelo menos 20 por cento – próximo a quatro – que somados aos cinco que devem assumir com o aumento da bancada, chega-se a nove novos candidatos que podem se tornar vereador.

Tudo isso é na base da suposição, lógico, porque ninguém terá condições de especular nomes que chegarão até lá, embora venha surgindo novos candidatos que, teoricamente, têm um potecial eleitoral e podem chegar lá com uma certa facilidade. Fala-se muito em um nome: professor Kennedy, que teria todo o apoio da Unit. É conversa frequente entre o pessoal que está na disputa por uma vaga, que o professor caminha bem com outras pernas.

Mas não é só Kennedy. Tem também o sargento Vieira. Puxa como o Vieira deu trabalho até para registrar candidatura por determinada coligação! É que seus aliados achavam que com ele à frente não tinham chance. Dentro da proporcionalidade, se Vieira obtiver a votação que seus companheiros imaginam, ele pode até levar mais outro candidato.

Não dá para esquecer outros nomes que jamais disputaram a Câmara de Vereadores, mas têm experiência em eleição e foram bem testados nas urnas, mas na disputa por mandato majoritário. É o caso do professor Anderson Góis, que vem mantendo um trabalho junto ao eleitorado desde quando disputou a Prefeitura pelo PCB e obteve aproximadamente sete mil votos em Aracaju.

Lógico que o percentual de votos para uma candidatura majoritária é naturalmente superior a quem disputa uma eleição propocional, principalmente de vereador, onde 425 nomes estão à disposição do eleitorado para livre escolha. Mas, não se pode esconder que Anderson não recuou do trabalho político e pode ter mantido um número de eleitores suficiente para elegê-lo.

Claro que não será fácil e nem se pode imaginá-lo na relação dos 24 eleitos. Nem ele e nem ninguém. Entretanto, as coligações que foram formadas e que seguem uma candidatura majoritária, anunciam que farão de cinco a seis vereadores. Só o Partido Verde, com poucos candidatos, tem certeza que fará dois. Um deles seria Antônio Leite, que disputou vaga de senador nas eleições de 2010.

O deputado Adelson Barreto (PSB), por exemplo, trabalha para eleger o filho à Câmara de Vereadores da capital. Adelson tem sido um campeão de votos nos pleitos que já disputou a vereador e deputado estadual. E sua base é na grande Aracaju. Tem chances de conseguir fazer com que o filho chegue entre os 24 eleitos, através da transferência de votos. Mesmo assim, não será tão fácil quanto se fosse ele o candidato.

Apenas para ilustrar, repito informação que já publiquei aqui. Verdadeirissima. Um ex-vereador e político com experiência de campanha em Aracaju, confirma que o voto de candidatos à Câmara Municipal são os mais difíceis: “todos ganham na véspera das eleições, desde que monte um bom número de pessoas como boca de urna, pagando 50% adiantado e o restante quando fechar as urnas”.

Acha que isso é “tiro e queda”.

Além de levar no bolso um bom valor de dinheiro em notas de R$ 20 e R$ 50 para distribuir entre amigos na periferia. Fica a dica.

Fonte: Faxaju (Diógenes Brayner)

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