O movimento “Tolerancia Zero”, realizado por policiais militares no ano passado, continua criando problemas para os representantes das associações. Sem trégua, os militares estão sendo convocados a responder IPMs, Conselhos e processos, quase que diariamente. Tudo por conta de lutarem por melhores salários e condições de trabalho.
O presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, é alvo de mais um inquérito policial militar, desta vez sob a acusação de ter incitados os militares a não dirigirem viaturas que não estivessem devidamente legalizadas.
Juntamente com o sargento Edgard, também foi denunciado o major Adriano Reis. Segundo o Ministério Publico Militar, o major Adriano e o sargento Edgard, “incitaram a tropa a não dirigir viaturas que não estivessem devidamente licenciadas”. Para o MPM, os militares que estão sendo acusados, incitaram a tropa “a não dirigir as viaturas irregulares coisa que seria de responsabilidade de superiores”. O que chama a atenção nesta denuncia, é o fato de que, caso sejam condenados, os policiais militares irão pagar por um crime que não cometeram, ou seja, “serão punidos por supostamente terem incitado (os defensores da lei) policiais militares a cumprirem a lei. A mesma lei que eles cobram dos civis na rua”.
O número de processos e procedimentos que esses policiais estão enfrentando, tem prejudicado principalmente o estado emocional não só dos PMs, como também de seus familiares, que vivem o dia-a-dia, a incerteza de poderem ou não continuar sendo um servidor publico.
Procurado pela redação do FAXAJU on-line, Edgard Menezes não quis comentar sobre o assunto, limitando a dizer que “em nenhum momento tentei descumprir a lei e acredito que não serei condenado, já que como defensor da lei que sou como policial, não poderia ser condenado, por algo que defendemos, que é cumprir a lei. Cumprir o que diz as normas do Contran”, disse.
Edgard Menezes vai ser ouvido no próximo dia 30 de outubro, as 8 horas na 6ª Vara Criminal Militar, no Fórum Gumercindo Bessa.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Confiram abaixo a citação recebida pelo companheiro Edgard e a cópia da denúncia imputando a suposta acusação:
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