Polícia Militar confirma falta de efetivo para suprir a necessidade
As lojas do Centro de Aracaju têm sido alvo constante de roubos, pequenos furtos e arrombamentos das casas comerciais. Em determinadas áreas, há empresários e comerciantes que têm no currículo mais de 10 boletins de ocorrências, principalmente supermercadistas, farmacêuticos e donos de postos de gasolina.
No centro logístico localizado entre as ruas Laranjeiras e João Pessoa, o problema está nos pequenos roubos, muitos deles à luz do dia. Durante a noite, o arrombamento é a forma de cometer o delito, levando tudo que se pode das casas comerciais. “Fomos assaltados duas vezes. Na primeira, o prejuízo girou em torno de R$ 4 mil. Os assaltantes à mão armada renderam os funcionários e levaram mercadorias”, contou Luciana Chagas, gerente de uma loja de telefones celulares.
Como o calçadão da rua Laranjeiras é menos movimentado que o da rua João Pessoa, não há uma loja que não tenha sofrido prejuízos com assaltos e roubos. “Entraram na loja pelo telhado e levaram mais de R$ 3 mil em mercadorias”, afirmou Luiza Gomes, gerente de uma loja de roupas.
Em uma loja de departamento também situada entre os calçadões, Edna Cunha, gerente, informou que os assaltos acontecem geralmente depois das 18h, quando lojas menores fecham e as de departamentos, a exemplo de C&A, Riachuelo, Americanas, Esplanada e Marisa continuam abertas. “Não há policiamento depois desse horário. Temos fiscalização de prevenção de perda interna. Eles esperam os policiais saírem e praticam os assaltos”, contou.
Nas imediações dos mercados Albano Franco e Thales Ferraz, o problema envolve o consumo de drogas à beira-rio, fazendo da área uma zona de perigo. “Passo por aqui todos os dias e uma vez saiu um rapaz de dentro dessa base de cimento e roubou minha bolsa com um revólver”, afirma Maria de Lourdes Santos, doméstica.
Encontro com a SSP
O presidente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), Abel Gomes da Rocha Filho, diz não ter dados sobre o aumento do índice de assaltos e arrombamentos em Sergipe, mas aponta que nos últimos três meses aumentou a queixa de empresários do setor de farmácias, postos de combustíveis e supermercados.
Ele lembra que houve uma reunião na última quarta-feira (15) com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e empresários, a fim de que se fomente um maior diálogo entre o Governo e a categoria, além de resolver os casos de violência já registrados. “Falamos sobre a resolução dos casos, distribuição de viaturas, armamento e fardamento de vigilantes, acompanhamento dos casos pela Polícia Civil de inteligência e maior diálogo com os empresários”, elenca.
Abel Gomes solicita o treinamento de balconistas de farmácias e outros estabelecimentos, além dos frentistas, a fim de que eles possam saber como agir nos casos de assaltos e outros delitos.
O presidente da Fecomércio/ SE ainda lembra que o mesmo tratamento disposto pela Secretaria de Segurança Pública à capital sergipana deve também se estender ao interior do estado, pois, quando se aumenta a segurança na capital, os delitos começam a acontecer em maior grau nos centros comerciais do interior. “Temos empresários de supermercado no interior que foram assaltados mais de quatro vezes”, diz.
Falta de efetivo
O responsável pelo policiamento do Centro da capital, tenente Fábio Alcântara, reconhece que há dificuldade em fiscalizar todo o centro comercial, os bairros 13 de Julho, Siqueira Campos, São José, Getúlio Vargas e Suíça, além das adjacências. “É uma área muito complexa e falta efetivo. A tendência é melhorar com o concurso público”, afirma.
Segundo ele, a maior incidência de furtos e roubas ocorre às 6h e quando os comerciários estão deixando as lojas e se dirigindo aos terminais, por volta das 19h. Muitos desses furtos estão ligados ao consumo de drogas. “Alguns pontos são críticos, como os terminais e os mercados. Temos duas viaturas com dois policiais, das 8h às 20h e outra equipe das 20h às 8h. Temos a ajuda no turno da noite da radiopatrulha e da cavalaria e policiais em dupla nos calçadões”, informa.
Fonte: F5 News (Sílvio Oliveira)
Bom dia amigos,
ResponderExcluirfui dar uma conferida nesse processo que o promotor João Rodrigues Neto tá fazendo denúncias contra alguns colegas sobre aquele pré-caju e li que na denúncia ele transcreve e concorda com uma afirmação do comandante geral,não sei se se refere a Resende ou Iunes, dizendo que a escala foi apenas para voluntários e os que não queriam deveriam ter se manifestado por escrito e dado entrada no protocolo.
Até aí tudo bem, mas (ninguém me disse e pode ser apenas achismo meu,palpite ou delírio)onde estão nos autos a publicidade e publicação desse ato administrativo que seria de interesse de milhares de policiais militares?
Cadê a publicação do ato em BGO,site da PMSE ou ordem de serviço às subunidades informando com antecedência essa situação, o prazo que militar teria para dizer sim ou não, se o silêncio seria considerado recusa ou afirmativa, o modelo padronizado do requerimento ou se seria uma simples parte ou "marque X ou Y" ?
Podem ver que a prova cabal da ausência de publicidade está na próprio parecer do promotor João Rodrigues Neto que diz e identifica que uns seis militares protocolaram requerimento ou algo semelhante se dizendo não voluntários. Mas,numa polícia de ao menos três mil homens aptos a se manifestarem por que apenas seis assim fizeram?
Respondo: Por não haver publicidade e publicação de um ato administrativo de interesse geral e com isso apenas se manifestou quem teve acesso a essa informação por meio de amigos.Pode se considerar que, não estou afirmando, houve privilégio. Seis no meio de 3000 indica o quê?
A vício flagrante de forma (ausência de publicidade e publicação de ato administrativo de grande interesse do público interno ou administrados). Quem não pôde se manifestar foi claramente prejudicado por má-fé ou falta de atenção do gestor (3,16).
Então por conta da origem, ninguém cometeu e já não havia cometido mesmo afronta alguma,pois não se pode desrespeitar, desobedecer ou amotinar contra algo ilegal,ou seja, você poderia não ser voluntário ao pré-caju,mas não foi informado e puseram seu nome na escala sem obedecer regra criada e não divulgada pelo próprio comando da PM que gerou toda essa confusão.
Tá no resumo do processo.
Existe um vício de forma e quem os acusa está lhe ofertando a possibilidade de assim que seja intimado ingresse com um possível HC para que se junte aos autos a publicidade e publicação do ato administrativo que como transcreveu o promotor foi afirmação do comandante geral que o pré-caju foi para voluntários. Eu não fui, você foi?
Bem,uma vez vi um procedimento ser trancado (palavra de leigo como eu) nessa mesma justiça militar. Foi dado um prazo e a PM não juntou ao autos um documento que foi requisitado simplesmente porque não existia mesmo.
Interessante !
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